segunda-feira, 31 de outubro de 2022

NOVIDADES DE NOVEMBRO DA GRADIVA

 Novidades mais recentes novidades da Gradiva. Os livros já estão disponíveis nas livrarias e em www.gradiva.pt.

UCRÂNIA - As Lições da História e Outros Estudos Sobre o Oriente Cristão de  Luis Filipe F. R. Thomaz

Obras de Luís Filipe Thomaz | 328 pp. | 20 €

 O factor religioso determinante, mas subestimado, na invasão e no conflito da Ucrânia, é tratado a fundo neste novo livro do historiador Luís Filipe Thomaz que está desde ontem à venda.

Ucrânia - As Lições da História e Outros Estudos Sobre o Oriente Cristão é um guia de excepção para compreender a importância da esfera religiosa que esteve quase sempre ou mesmo sempre activa nos acontecimentos e conflitos na História. Com o seu saber estelar e o conhecimento singular da História dos Balcãs, Luís Filipe Thomaz revela, neste livro, essa dimensão no drama da Ucrânia. Dimensão que estando bem presente – e sendo mesmo, porventura, determinante – tem sido ignorada ou é subestimada.

 A visão e o contributo de novidade da sua análise e reflexão são uma lufada de ar fresco no que se ouve e se vai lendo acerca dos acontecimentos.

 Esta sua nova obra conta com um prefácio de Peter Stilwell (Pe) director da colecção Religião Aberta da Gradiva) disponível para leitura aqui – https://www.gradiva.pt/catalogo/56048/ucrania#excerto

 

Luís Filipe Thomaz é licenciado em História, foi docente na Faculdade de Letras e na Universidade Nova de Lisboa, que em 2002 lhe conferiu o doutoramento honoris causa. Frequentou a École Pratique des Hautes Études, a École des Hautes Études en Sciences Sociales, o Institut National des Langues et Civilisations Orientales, a Universidade de Paris III e o Institut Catholique, onde obteve diversos diplomas de estudos orientais. Foi professor visitante na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na École Pratique des Hautes Études, na Universidade de Bordéus, na Universiti Kebangsaan Malaysia, na Universidade da Ásia Oriental (Macau) e na Universidade de Santa Cruz (Ilhéus, Bahia, Brasil). Depois da aposentação da função pública transitou para a Universidade Católica Portuguesa, onde organizou o Instituto de Estudos Orientais, de que foi director de 2002 a 2011, após o que se dedicou apenas à investigação. É autor de nove livros, alguns deles premiados. É autor de cerca de 250 artigos. Quando abandonou a docência, recebeu a tonsura e o hábito monástico, tendo recebido na profissão monástica o nome de Jerónimo. Está encarregado de traduzir em português a liturgia bizantina.

https://www.gradiva.pt/catalogo/56048/ucrania

 

O FASCISMO NUNCA EXISTIU de Eduardo Lourenço

Obras de Eduardo Lourenço | 264 pp. | 14 €

 «Como o conteúdo deste livro o mostra - e tal como sucedera com o tema de Os Militares e o Poder - o meu interesse pela reflexão política concreta não data de hoje. É-me impossível ver-me no papel de um novo "Monsieur le Truhadec saisi par Ia débauche" política pós-25 de Abril. O espaço aberto pela Revolução de Abril ofereceu apenas uma margem pública para antiga tentação. Uma grande parte deste livro é constituída pela série de comentários, todos mais ou menos reflexo da urgência política em que temos vivido e que estão longe, por isso mesmo, segundo penso, de poder conservar,  à Ia longue, o interesse "ideológico" dos textos anteriores ao 25 de Abril. É nestes que se encontra configurada e prefigurada uma temática que a nossa história recente iria ilustrar com a veemência e o relevo das coisas vivas. Os antigos sabiam que todos os combates humanos eram combates de deuses em atraso. A geração a que pertenço não precisou nem de Maio 68, nem de Abril 74 para descobrir a fundura do combate ideológico e político em que de súbito entrámos como ser colectivo.»

 «À Democracia cumpre pensar‑se como a estrutura mais adequada para que no seu seio se realizem progressivamente as condições de libertação dos indivíduos. A Democracia não tem outro conteúdo que esse mesmo de promover essas condições. Ela não pode ser definida como regime da liberdade senão na medida em que se dá como fim a coexistência e a promoção de todas as formas de liberdade de uma dada sociedade. Por isso mesmo se pode dizer que a Democracia é o único regime que não tem liberdade própria. Ela é prisioneira do mais alto dever de não ter outra que a dos cidadãos. Aparentemente nada mais absurdo.»

 https://www.gradiva.pt/catalogo/56043/o-fascismo-nunca-existiu

 

IRMÃS DE PROMETEU - A Química no Feminino de João Paulo André

Ciência Aberta | 664 pp. | 22,5 €

 João Paulo André, professor de Química na Universidade do Minho, depois de Poções e Paixões - Química e Ópera envereda agora pela história da ciência. Nesta obra, pródiga em incursões pela literatura e pela arte, o autor centra-se nas contribuições femininas para a química, tantas vezes esquecidas e até usurpadas. A antiga opinião de as mulheres não se adequarem à investigação científica dificultou a caminhada feminina no mundo da ciência, no entanto não obstou a que várias brilhassem nesse campo onde dominavam os homens.

Este livro, resultante de uma aturada investigação, dá disso muitos e bons exemplos. Sem abdicar do rigor, a escrita simples e a forma como factos e eventos são apresentados em curiosas histórias tornam a leitura acessível a todos.

Um livro raro em Portugal, de enorme interesse. Irmãs de Prometeu debruça-se sobre assunto que  finalmente começa a integrar a ordem do dia - o  papel muitas vezes oculto das mulheres na história da ciência, mais na Química que só se autonomizou no século XVIII. Há várias «Madames Curies» por revelar.
 

https://www.gradiva.pt/catalogo/56046/irmas-de-prometeu

 

A ESTAGNAÇÃO SOCIALISTA de André Abrantes Amaral

Fora de Colecção | 384 pp. | 18 €

 “É um autor sem complacência. Melhor assim. Da primeira à última página somos convidados a acompanhá-lo nessa exigência, é com ela -  e cientes dela -  que o seguimos pelas marés da sua escrita. Atentíssimo espectador dos anos do consulado socialista, não gostou do que viu. Não por ele ou pelo lugar político onde se situa, isso simplesmente não teria importância ou faria parte da regra do jogo. Pelo país. E eis-nos, logo à terceira linha deste “vol d’oiseau”, a entrar no fundo da matéria: é a noção de pertença ao seu “lugar” e berço que determina André Abrantes Amaral, é a pátria que decisivamente o interpela. Com uma imensa lucidez e um agudo espírito crítico que sempre me pareceram ser os seus melhores instrumentos de análise, usa uma e outro conforme o que os dias lhe reclamam de assertividade, ironia, frontalidade, discordância, estupefacção, zanga. Por vezes, combate. Ou muitas vezes. Percebemos que testemunhou tudo, e sobre parte considerável desse “tudo”, reflectiu.

 Se eu tivesse que resumir diria que bem lá no fundo, André Abrantes Amaral pratica a sua liberdade através da razão, com Portugal em fundo. E o que dele lembra e o que conhece de nós. Não pode ser por acaso que o título de uma destas crónicas, nos confirma isso mesmo: 'Há que usar da razão para ser livre.' Ele usa-a e é ainda mais livre por isso. “

 Maria João Avillez, Prefácio.

 André Filipe Gonçalves Pereira Abrantes Amaral nasceu em 1973, é casado e tem um filho. Estudou no Queen Elizabeth’s School, no Colégio Planalto e na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa. É advogado desde 1999 e tem uma pós-graduação em Relações Internacionais, no Instituto de Estudos Políticos, da Universidade Católica. Foi comentador regular no canal Económico TV e de forma esporádica na TVI. As suas crónicas foram publicadas nos jornais i, Diário Económico e Jornal Económico. É colunista do jornal Observador.

 https://www.gradiva.pt/catalogo/56042/a-estagnacao-socialista

 

AS GUERRAS DE ALBERT EINSTEIN VOL 2 de Closets, Corbeyran e Chabbert

Gradiva BD | 64 pp. | 19,5 €

 Durante a Primeira Guerra Mundial, Einstein, o antimilitarista, fica horrorizado por ver o seu grande amigo, o químico Fritz Haber, produzir gases asfixiantes. Mas, no início da Segunda Guerra Mundial, seria o próprio Einstein a escrever ao presidente Roosevelt para o incitar a construir uma bomba nuclear...

 Um químico nacionalista, um físico pacifista — dois destinos, para uma história extraordinária e apaixonante.

 Nesta narrativa tudo é verdade. Os personagens são autênticos, tal como os seus comportamentos, privados ou públicos. Tudo foi por isso tratado em pormenor — por exigência da narrativa de Corbeyran —, e tudo foi escrupulosamente reconstituído, graças ao extraordinário trabalho gráfico de Éric Chabbert.

 Começa aqui, com a relação dos génios Fritz Haber e Albert Einstein, uma história que não sabemos até onde poderá levar a Humanidade.

https://www.gradiva.pt/catalogo/56044/as-guerras-de-albert-einstein-vol.-2

 

VERSUS FIGHTING STORY 1 de Izu, Kalon, Madd

Manga International Corporation | 192 pp. | 12 €

A primeira manga sobre os e-sports.

Maxime Volta foi um herói nacional: o primeiro francês a liderar o circuito mundial do jogo Street Fighter V. Mas quando um jovem jogador japonês o ridicularizou num torneio, ele perdeu o seu sangue-frio e foi expulso da equipa.

Um ano mais tarde, quando o Versus Fighting é já uma memória distante para Max, a misteriosa Inès propõe-lhe juntar-se a uma equipa ínfima com enorme ambição...

https://www.gradiva.pt/catalogo/56057/versus-fighting-story-1


GOOD GAME! de Blanca Mira e Kaoru Okino

Manga International Corporation | 248 pp. | 12 € 

Quando a mãe morre, Yuki descobre que tem um irmão secreto! Pouco depois, ao ver um programa de televisão, percebe que ele vai participar num famoso concurso de videojogos em Espanha. Yuki não hesita em cometer uma grande loucura e viaja até lá com o seu melhor amigo, Enishi. O seu objectivo é inscrever-se na Academia Good Game para o conhecer! Mas uma vez na academia apercebe-se que iniciar uma relação fraternal com uma pessoa que não conhece não é tão fácil como parece…

 https://www.gradiva.pt/catalogo/56050/good-game!

Visite-nos também no Facebook em:
http://www.facebook.com/pages/Gradiva-Publica%C3%A7%C3%B5es-SA/218028718210072


Sem comentários:

O QUE É FEITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS?

Passaram mil dias - mil dias! - sobre o início de uma das maiores guerras que conferem ao presente esta tonalidade sinistra de que é impossí...