quinta-feira, 13 de outubro de 2022

AINDA A CRÍTICA LITERÁRIA

Resposta a alguns críticos

Só criticou o meu texto
quem não viu a importância
e o valor do pretexto
para a concomitância

da necessária alternância!
A crítica literária
não deve ter elegância,
que nunca é necessária. 

A crítica literária
que não tenha arrogância
é coisa muito primária
e não resolve a ânsia.

Ela só visa a instância
– origem do complicar – 
devido à predominância 
de tudo arrebanhar. 

Visar, com grande ganância, 
tornar tudo muito opaco
tem muito mais importância
do que a crítica a pataco!

Da crítica, a ressonância
deve muito ao obscuro:
nos mistérios da infância,
vive o sentido seguro!

Então, fora o Sainte-Beuve,
o Gide e o Thibaudet:
parece que tout ce qu’ils peuvent
c’est d’honnorer la clarté! 

Eugénio Lisboa

Sem comentários:

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...