Na altura em que o descrédito da comunidade científica na FCT é cada vez maior, recupero as fortes críitcas de alguns dos nossos melhores cientistas à gestão da ciência portuguesa por parte daquela agência, com a conivência do ministro. Veio no "Notícias Magazine", de domingo, 23 de Fevereiro de 2014. Resumo:
"Da
neurociência às ciências sociais, estes sete investigadores representam
o melhor do que se faz em ciência em Portugal. Todos tiveram
financiamento internacional para os seus projetos de investigação, todos
ganharam prémios e todos levantam o cartão vermelho à atual política
pública para a ciência."
http://aulp.org/noticias/revista-de-imprensa/ensino-superior/10543-este-pais-nao-e-para-cientistas
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3 comentários:
Não é por nada, mas seria relevante recordar que mais de metade dos "Centros de Investigação" passaram à segunda fase de avaliação e como tal têm expectativas positivas quanto à sua classificação final. Esta campanha-quase-cruzada que aqui se tem visto parece ter mais de defesa de interesses pessoais directos do que de defesa da ciência em portugal. Para além do mais, soa a tentativa de influenciar a própria avaliação enquanto vai a meio. Não se viu toda esta agitação quando outros centros, noutros tempos, foram mal avaliados,; nem quando a FCT resolveu espalhar dinheiro em MIT-coisas; nem quando os projectos de investigação foram cada vez mais reduzidos; nem quando as bolsas foram desaparecendo. Talvez se os centros onde pertencem ou têm interesses tivessem sido passado à segunda fase, teriam ficado calados e tranquilos. Parece. E será esse o objectivo desta campanha, não? E é bem possível que a FCT, na sua maneira desajeitada de fazer as coisas, ainda abra as asas e acolha estes indignados retardatários e tudo regresse à normalidade, não é verdade?
Há de facto boas razões para os cidadãos comuns duvidarem seriamente da ciência que se faz e de onde vem, e porque vem o financiamento - ''Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades''.
É possível que a finalidade desta "campanha" varie de pessoa para pessoa, e até que, caso o centro da pessoa em causa seja repescado para a segunda fase, a campanha cesse.
Mas nalguns casos pelo menos, a finalidade desta campanha é pura e simplesmente parar um processo de avaliação que não tem condiçoes para fazer o que se propõe.
Ou seja, mesmo que se esteja de acordo que se deve apenas financiar unidades que estão acima de um certo nível, nem se podia saber a priori que o número de unidades nessas condições ronda (em todas as áreas!) os 50%, nem este processo dá mostras de ser capaz de fazer essa distinção para além de qualquer dúvida razoável. E qualquer erro que ponha de fora um grupo excelente é muito grave.
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