A Nature de hoje tem um suplemento sobre avaliação de ciência acessível em
O pdf pode ser downloaded em
Independentemente do conteúdo desse suplemento, penso que cada país deve ter uma estratégia para a sua política de I&D, que tenha em conta os seus problemas sociais, económicos e culturais, e salvaguarde possíveis conflitos de interesse geoestratégicos, competitividade e preconceitos (e.g., países do sul devem dedicar-se ao turismo, como consta de um relatório da presente avaliação). Aceito a avaliação por pares (meu par=pessoa da mesma área científica que aceitaria ser avaliada por mim), mas repudio a avaliação por avaliadores profissionais (burocratas) como repudio a governação por políticos profissionais.
Se aplicássemos os critérios actuais aos maiores da cultura universal veríamos como estes critérios são ridículos: Einstein A (só publicou 5 artigos no seu melhor ano); Camões L (publicou um poema e uns sonetos); Maxwell JC (4 equações); Schrödinger E (1 equação)!
Luís Alcácer
1 comentário:
Para não dizerem que esse tipo de comparações são falaciosas recordo que este ano o próprio Higgs afirmou que se lhe tivessem aplicado a ditadura da bibliometria de hoje, ele certamente teria sido destituído da Universidade (nem sequer conseguiria uma bolsa pós-doc - direi eu). Já agora, um investigador ter uma média de um artigo publicado por cada dois meses...desde que nasceu, é simplesmente patético.
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