segunda-feira, 6 de agosto de 2007

TURISMO CIENTÍFICO 4


Aveiro é chamada a Veneza portuguesa. E é uma bela cidade, não tão bela como Veneza, mas muito bela para os padrões nacionais...

A ria de Aveiro é a principal atracção de Aveiro. Vale a pena dar um passeio de barco na ria a bordo de um barco moliceiro (os bilhetes compram-se no Turismo, num prédio de arte nova junto ao Rossio) para ver as salinas, a flora, a fauna e tudo o mais. Se tiver tempo, embarque até São Jacinto, do outro lado da ria, onde poderá visitar o parque natural.

O turista científico pode, em Aveiro, visitar a Fábrica Ciência Viva, o centro de ciência numa antiga fábrica de moagens que agora pertence à Universidade de Aveiro. Pode acontecer que aprenda a fazer ovos-moles na coinha-laboratório da Fábrica...

E, nos arredores, pode ir até ao Farol da Barra (o mais alto da Europa) e passear na barra pelo mar adentro. Pode também ir até Ílhavo visitar a Fábrica da Vista Alegre, o Museu Marítimo (belo edifício dos arquitectos Nuno e José Mateus) e o arrastão bacalhoeiro Santo André que pertence ao museu. Finalmente, em Avanca - Estarreja, encontra-se a Casa-Museu do único Prémio Nobel de ciências português, o médico Egas Moniz.

Mais longe de Aveiro, mas aida no seu distrito, vale a pena visitara espectacular cascata da Frecha da Misarela, na zona de Arouca, assim como o Centro de Interpretação Geológica de Canelas, com belas trilobites.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ria de Aveiro?! Half delta; delta interior...

Anónimo disse...

Meu Caro Jorge Figueiredo
Já agora poderia ter completado a informação. É que isto de chegar aqui e dizer três palavras e assinar só é menos mau do que as dizer sem assinar. Ao Carlos Fiolhais é que competia a explicação, mas o certo é que o termo “ria” está tão vulgarizado que ninguém conseguirá fugir dele. É, como você disse, um meio delta. “Ria” diz-se quando o leito do rio foi invadido pelo mar, por alteração dos níveis deste ou da terra. Por sua vez, a falsamente chamada “Ria Formosa” resulta de uma restinga, o mesmo tipo de fenómeno que com areias do Saara criou o também falso cabo Bojador. E, por falar em coisas destas, vem-me à ideia a formação arenosa, tômbolo, que a partir do século XVI uniu a ilha de Peniche a terra.
No entanto, há quem considere que tanto a dita ria de Aveiro como os estuários do Tejo ou do Sado, bem como a lagoa de Óbidos, são rias, uma vez que o mar terá ocupado os vales dos rios quando subiu depois do período glaciar.
Um abraço.
Daniel de Sá

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