quinta-feira, 2 de agosto de 2007

TURISMO CIENTÍFICO 1


Como Agosto é mês de férias (em Portugal até acho um bocadinho de mais concentrarem-se todas as férias em Agosto!) eis algumas sugestões de turismo científico, que se encontram no livro "Turismo Científico em Portugal - Um Roteiro", de Rui Cardoso (coordenação), Assírio e Alvim, 2007. É um bom livro para se levar no bolso quando se viaja ou passeia...

Lisboa é o concelho do país com mais itens nesse livro, seguido do Porto e de Sintra. Escolhemos por isso Lisboa para começar. Deixando para próxima ocasião as outras regiões, folheemos o guia pelas páginas dedicadas a Lisboa. E aproveitemos estes dias em que há menos trânsito para passear pot essa urbe, agora com nova gerência. Quem não viu Lisboa, não viu coisa boa!

Para além desses centros da cultura científica no Parque das Nações que são, mesmo ao lado um do outro, o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, que tem uma exposição temporária sobre as diferenças entre sexos (despache-se se ainda não viu pois está quase a fechar), e o Oceanário, que tem uma exposição temporária sobre monstros marinhos, vale a pena visitar o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa e ao Museu Nacional de História Natural, agora com direcção única e um só bilhete de entrada (e aberto ao fim de semana!). Veja aí o Laboratorio Chimico do século XIX e a excelente exposição das borboletas. Não se esqueça de visitar, mesmo atrás, o esplendoroso Jardim Botânico. Esse jardim rivaliza com os sempre agradáveis Jardim Botânico Tropical e Jardim Botânico da Ajuda, os dois na Ajuda, perto do Mosteiro dos Jerónimos e do Centro Cultural de Belém (há agora quem lhe chame Centro Cultural Berardo). Na Rua da Escola Politécnica, ao Príncipe Real, no Palácio dos Condes do Restelo, se não é uma pessoa muito impressionável veja a exposição sobre o corpo humano.

Outros museus de ciência e tecnologia que valem a pena: o Museu da Electricidade, em Belém, magnificamente situado sobre o Tejo, o Museu da Farmácia, uma pequena jóia escondida na Rua Marechal Saldanha, o Museu da Água, na Rua do Alviela, mas com vários núcleos incluindo o Aqueduto das Águas Livres (é um "must" fazer um passeio ao longo dele), e o Museu Etnológico da Sociedade de Geografia, com interior oitocentista, na Rua das Portas de Santo Antão.

Por último, duas das melhores vistas de Lisboa são as do alto do Elevador de Santa Justa, obra do final do século XIX do Engº Ponsard, e a do Castelo de São Jorge, agora com maior espaço aberto ao público. Pode passear pelas muralhas do castelo... Não se esqueça de visitar a Torre de Ulisses, que funciona de câmara escura com telescópio. Foi a antiga Torre do Tombo, onde se guardavam os tesouros reais. E repouse os olhos no Tejo, que, como dizia o poeta, é "maior do que o rio da minha aldeia".

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