quarta-feira, 23 de maio de 2007

Homens da ressurreição

Desde que escrevi o post «Dawkins e as más companhias» que procuro um termo menos problemático para substituir o acrónimo com que referi desde sempre os proponentes do anacrónico Desenho Inteligente. Partilhei o meu dilema linguístico com a bióloga da família que me sugeriu para inspiração o último livro de Philip Kitcher, um filósofo cujo trabalho em filosofia da ciência lhe mereceu o primeiro prémio Prometheus da American Philosophical Association

Rendi-me ao livro às primeiras páginas. «Living with Darwin», que trata igualmente das relações entre fé e ciência, é leitura indispensável para os que queiram desmontar os maus argumentos de todos os homens da ressurreição (um trocadilho com homens da renascença a que não resisti). No último capítulo Kitcher aborda o tema religião de uma forma mais suave que, por exemplo, Sam Harris, Richard Dawkins ou mesmo Daniel Dennett, mas quiçá igualmente inflamatória.

Deixo aos nossos leitores as apreciações do livro de um cientista ateu e de um teólogo liberal.

«Kitcher apresenta a combinação certa de talento filosófico e conhecimento biológico e uma escrita fabulosamente lúcida para abordar o problema espinhoso que o criacionismo constitui. No Living With Darwin, ele mostra claramente que a batalha persistente entre evolução e criacionismo na América faz parte de uma guerra mais vasta - uma guerra entre superstição e racionalidade. A sua análise do conflito e as sugestões para a sua resolução, devem ser lidas por todos os que se preocupam com a relação entre ciência e fé». Jerry Coyne, Universidade de Chicago.

«Uma análise forte e provocatória do conflito histórico entre Darwin e o cristianismo ocidental. O livro de Kitcher levanta questões com as quais os cristãos se devem debater: pode existir um cristianismo sem sobrenaturalismo? Deus sem teísmo? Um Cristo que não é a encarnação de uma divindade sobrenatural e teísta? Eu penso que pode e por isso dou as boas vindas com entusiasmo a este livro» John Shelby Spong, autor do livro «A New Christianity for a New World».

51 comentários:

Alef disse...

Ena, este «post» deu-me um susto! ;-) Como é que um bispo anglicano pode cometer a barbaridade de formular a pergunta «Um Cristo que não é a reincarnação de uma divindade sobrenatural e teísta?»

Afinal, deve ter sido distracção na tradução, pois no original está «incarnation».

É certamente uma distracção, embora muito séria! É que encarnação e reencarnação são duas noções muito diferentes e até antagónicas em vários aspectos.

Ufa, já passou! ;-)

Alef

José Luís Malaquias disse...

Não sei porque é que sempre que leio um post da Palmira sobre Desenho Inteligente fico sempre com a ideia de que todas as pessoas que professam uma religião são automaticamente defensoras do criacionismo. Logo, todos os que seguem uma religião são idiotas. Logo, qualquer cientista tem de ser ateu.

Nos excelentes posts com que o Desidério nos tem brindado sobre argumentação, deve haver uma designação para este tipo de encadeamento lógico.

Pessoalmente, conheço muitas pessoas de convicções religiosas firmes mas, como já aqui expliquei, só conheci até hoje uma criacionista e era uma catequista já velhinha.

Porque é que não se admite que uma pessoa possa ter as suas convicções religiosas mas ao mesmo tempo, usando a sua inteligência, constate que todas as evidências científicas apontem para um modelo evolucionário?

João Vasco disse...

José Luís Malaquias:

«Uma análise forte e provocatória do conflito histórico entre Darwin e o cristianismo ocidental. O livro de Kitcher levanta questões com as quais os cristãos se devem debater: pode existir um cristianismo sem sobrenaturalismo? Deus sem teísmo? Um Cristo que não é a reincarnação de uma divindade sobrenatural e teísta? EU PENSO QUE PODE e por isso dou as boas vindas com entusiasmo a este livro» John Shelby Spong, autor do livro «A New Christianity for a New World».

O destaque foi meu.
Este texto está no artigo da Palmira. Facilmente compreenderá que desmente a sua argumentação em toda a linha.
As suas alegações são falsas.

Deve ser frisado que o criacionismo, mesmo que pouco importante em Portugal (se bem que o seu cresciemnto seja neste momento bem rápido!!!), é muito importante nos EUA, na Polónia e em muitos outros países.
A Palmira faz bem em continuar a falar sobre este assunto.

Palmira F. da Silva disse...

oops.

obrigado alef. claro que é encarnação :-)

Anónimo disse...

não sei porquê é que sempre que leio um comentário do malaquias fico com a impressão que ele disfarça muito mal.

já todos estamos fartos de saber que o malaquias não lê os comentários acéfalos dos /IDiotas/ homens da ressurreição que aqui comentam e só se mexe para ataques ad hominem à palmira. não percebeu que a palmira se está nas tintas para o muro de lamentações que se segue a cada post que toque na sua dama? não chateie mais: já todos percebemos que o malaquias defende o criacionismo e a /IDiotia/ ciência morta com unhas e dentes...

eu gostei, já encomendei o livro e já sobram muito poucos. quem quiser tem de se despachar

Bruce Lóse disse...

João Paulo, caro desconhecido

por outro lado, também podemos achar uma certa piada ao facto de o Desidério nunca vir discorrer sobre a argamassa fenomenológica que prospera nas caixas da Palmira, para depois ir às ilhas leccionar sobre "o sentido da vida" em linguagem acessível a todos !

Do esforço que faço para entender isto, quase me transformo numa ampola de magnesona.

Anónimo disse...

Esta obsessão pelo combate contra a ideia de Deus tornou-se uma imagem de marca do blog. Depois não se admirem de provocar reacções inflamadas, nem sempre serenas o suficiente para a dignidade que seria de esperar. Por isso, alguns dos que se atrevem a deixar a sua opinião contra a corrente caem no risco de serem considerados uns maluquinhos de arraial. Este é o último espectáculo que dou. Continuarei a visitar o blog, a recomendá-lo aos amigos, mas estou de saída para a plateia. Não por temer um bom confronto de ideias. Ainda muito novo já lia livros contra o Cristianismo, desde obras sérias, como as de Bertrand Russell, até disparates notórios, como de um tal Jacob Bensabat.
Nunca fugi à discussão de ideias. Até ao limite. Nos tempos de Vasco Gonçalves fui pouco mais que um cavaleiro solitário, nos Açores, contra a sua democracia de um homem só. Logo a seguir, enfrentei com poucas ajudas públicas a FLA, que reclamava a independência dos Açores. Um dos meus artigos valeu ao jornal em que colaborava várias suspensões de assinatura (e alguns pedidos de novas) e duas ameaças de bomba. Cheguei a ser perseguido, com outro amigo, por dezenas de energúmenos daquele movimento. O incidente foi tão grave que toda a polícia disponível para a rua em Ponta Delgada teve de nos vir trazer a casa. Até a estrada tinha sido barricada, e, pela primeira vez, o comandante da PSP deu ordem de atirar a matar, se fosse preciso.
Gosto de pessoas de pensamento livre. Por isso estive ao lado de Salgado Zenha, e fui o primeiro, há mais de onze anos, a propor a Manuel Alegre que se candidatasse à Presidência da República. Foi essa a última grande causa por que me bati. Perdi, ao lado de mais de um milhão de Portugueses. E, apesar de ter passado vinte anos até ver o meu partido ganhar as eleições nos Açores, não poupo o meu governo regional quando julgo conveniente. Quanto à apagada e vil tristeza nacional, nem vale a pena.
Continuamos a ser estrangeirados. Com poucas excepções, sempre fomos. Portugal não tem uma ideia própria para a Filosofia, e a maior parte daqueles a quem chamamos filósofos não passam de bons pensadores, sejam eles Antero ou Eduardo Lourenço. Falta-nos um rasgo de génio, falta-nos uma Índia.
Passem bem. E desculpem o lixo que por aqui deixei.
Daniel de Sá

Fernando Dias disse...

A procura de consolo e refúgio na religião é um atributo de toda a sociedade, e se é que essa entidade existe, é inerente à natureza humana. Por paradoxal que pareça, as novas tecnologias da informação, e a internet em particular, contribuiram para a “ressurreição” explosiva do imaginário religioso, com as mais diversas formas “criativas”. Surgiram novas versões, por via das novas tecnologias do “virtual”, para a acreditação do sobrenatural, do transcendente e da imortalidade.

O tema “Evolution, Design and the Future of Faith” no seio do debate “fé e religião” é apenas uma gota no grande oceano dos debates (diria melhor diálogos):

Entre ciências e religiões - Veja-se por exemplo: Foruns Internacionais promovidos pela Bial, Universidade Fernando Pessoa, Gulbenkian, etc.; ou escritos e conferências de Bruno Latour e Julia Kristeva, entre muitos outros.

E entre “religiões” e “religiões” – Veja-se por exemplo o que recentemente Bento XVI andou a tentar fazer num país entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, a ocidente do Meridiano de Greenwich, já para não falar do que se passa em países da mesma faixa para leste do referido meridiano, que em bom rigor ignoramos.

:: rui :: disse...

Uma coisa que me intriga é a explicação de como o conceito de certo e errado evoluiu para quem acredita na evolução? Terá sido por tentativa e erro? Ou seja, hoje estamos certos, amanhã podemos não estar. Mas em que é que nos baseamos para dizer que estamos certos hoje e amanhã não? E se amanhã não estamos certos, o que nos faz dizer que no dia seguinte iremos estar?
Caso concreto: ontem não se podia abortar, e estávamos certos que não se podia. Hoje já se pode, portanto hoje estamos certos que se pode contra ontem que agora já está errado. E amanhã? Pode-se fazer o quê? Talvez possa seguir a proposta de uma ONG no Reino Unido que em nome da pegada ecológica, anda a propor que não se tenha filhos. Eles estão porventura certos, e nós, os portugueses, sobre a corrente lei, já estaremos errados no nosso procedimento. Quem vai dizer àqueles que votaram a lei do aborto que neste momento já devem estar errados no seu entendimento? Afinal de contas, estamos a evoluir e devemos estar a par das últimas tendências evolutivas. Mas quem sabe, se essa ONG não estará já hoje errada e outro alguém já apresentou outra proposta mais avançada evolutivamente. A questão é, onde está o limite? Quem consegue ouvir quem e definir que é algo coerente e consistente? Estamos a caminhar para onde? Se a mudança é o que é constante, como se diz hoje, quem diz que hoje vivemos constantes se podemos já estar desactualizados?

:: rui :: disse...

Fugir da base do entendimento é abrir a porta ao "vale tudo". E se o "vale tudo" não é entendido como "vale tudo" pois estará disfarçado de "vale, mas", então, andaremos constantemente a criar "vale, mas" sobre "vale, mas", o que neste momento, já pode começar a descobrir que é melhor que "mas não vale" dado que andar nessa constância não vai fazer mais que perpetuar entendimentos que só procuram remediar as questões, em vez as prevenir.

Jesus Cristo é a salvação para a nossa falibilidade à qual não podemos escapar por via do pecado que cometemos. É o que nos vale, tudo o resto é andar a perpetuar "vale, mas" e não nos libertamos dele.

Anónimo disse...

Afinal as alegadas "penas" de dinossauro não passavam de colagénio, tal como há muito os criacionistas vinham alertando. Assim acaba de ser reconhecido nos "Proceedings of the Royal Society B."

Depois de ter sido recentemente demonstrado, nos Proceedings of the National Academy of Sciences, que os Neandertais eram verdadeiros homens e a Lucy uma verdadeira macaca, também este argumento a favor da evolução cai pela base.

Os homens são homens, os macacos são macacos, as aves são aves e os dinossauros são dinossauros. Todos foram criados por Deus segundo a sua espécie, entendida esta a partir do respectivo potencial genómico. Os dados observáveis confirmam isso inteiramente.

Isso demonstra, mais uma vez, que os criacionistas não são de modo algum pseudo-científicos. Pelo contrário, a teoria da evolução é pseudo-ciência, utilizada para propagar sem contestação a ideologia do naturalismo, violando os princípios constitucionais de neutralidade ideológica do ensino público.

Se houvesse realmente abudância de evidências de evolução é certo que paleontologistas como Richard Keakey e Ranert Protsh von Zienten não se sentiriam tentados a manipular crâneos e esqueletos, como o fizeram efectivamente, contando para isso com a credulidade dos evolucionistas.

Quanto a John Shelby Spong, trata-se de algúem que, por ter adotado uma ideologia naturalista, reinterpreta o texto bíblico de maneira a tentar que ele diga o que efectivamente não diz. Este arcebispo Anglicano de New Jersey é indigno de qualquer credibilidade.


É a ideologia naturalista, e não a falta de evidências científicas, o único obstáculo à aceitação da criação.

Anónimo disse...

Algumas gralhas nos nomes de Richard Leakey e Rainer Protsh von Zieten não afectam a substância do argumento.

Este post é mais uma tentativa falhada, por parte da Palmira, de evidenciar as virtualidades do naturalismo. Só que negar a mensagem sobrenatural da Bíblia é negar a sua verdade central.

Anónimo disse...

As evidências científicas só apontam para um modelo evolucionário se forem interpretadas de acordo com um modelo evolucionário. E mesmo aí, essa interpretação está em muitos casos obviamente errada.

Pelo contrário, se forem interpretadas de acordo com um modelo criacionista, as mesmas fazem mais sentido, como se vê nos casos dos Neandertais, da Lucy ou do colagénio dos dinossauros.

Anónimo disse...

o catequista daniel de sá por deformação profissional tem dificuldade em aceitar que alguém não siga a cartilha do catolicismo e tenha a lata de o dizer em público.

ninguém está interessado em saber a vida do daniel sá nem os pergaminhos anti-fascistas do daniel sá tornam verdade os disparates em que o daniel sá acredita.

a falta das mais elementares noções de democracia do daniel sá são mais que evidentes. o daniel sá sente-se com todo o direito a combater o ateísmo e a espalhar a fé. o daniel catequiza todas as caixas de comentários mas acha obsessão uma recensão de um livro que não segue a cartilha. sim senhor, já sabia como funciona a cabeça mesmo do católico mais arejado mas é sempre bom confirmá-lo

Anónimo disse...

atão, o anónimo da ressurreição usa computador, produto da ideologia naturalista? tsk, tsk,tsk, onde é que anda a coerência desta gente?

Fernando Dias disse...

Todos nós conhecemos muitas pessoas que acreditam em coisas estapafúrdias. As coisas estapafúrdias são como a passagem do tempo, difícil de definir, mas óbvio. Há inúmeros relatos de pessoas que dizem falar com alguém que já morreu. O que leva essas pessoas a ter essas convicções e outras a acreditarem nelas?

Por estranho que pareça, já vi pelo menos mais de vinte explicações para isso. E o curioso é que são todas plausíveis. Mas mais do que qualquer outra explicação, a razão por que as pessoas acreditam em coisas estapafúrdias é porque querem sentir-se bem. É reconfortante. Os cépticos, ateus e companhia, no seu esforço bem intencionado para salvar os incautos de maléficas armadilhas, não têm outro remédio senão aceitar serem corridos com desconfiança, porque se esquecem que estão a enfrentar toda a evolução cultural desde a revolução neolítica e pelo menos meio milhão de anos de evolução biológica, se nos referirmos ao início da linguagem humana.

As crenças religiosas e as crenças estapafúrdias, (segundo a maioria dos melhores investigadores nas áreas da biologia, antropologia, neurociência, psicologia, filosofia), resultam da interacção da biologia (emoções) com o ambiente, e o mais importante deste, a sua própria cultura. Já se percebeu que os cientistas e os cépticos também não estão imunes a crenças estapafúrdias. É tudo demasiadamente humano… Quem não quer acreditar em coisas que fazem as pessoas sentirem-se bem?

A pergunta que se pode fazer é se vale a pena o quixotismo de parte a parte. Muitas pessoas acham que vale a pena, e muitas outras acham que não. E não é por isso que o mundo vai deixar de girar.

Anónimo disse...

O computador é produto de design inteligente. O mesmo depende intensivamente de informação e esta só pode surgir por acção de uma mente inteligente.

Por maioria de razão isso aplica-se ao DNA, muito mais complexo e miniaturizado do que um computador.

Já alguém tentou construir um computador plenamente funcional de forma aleatória?

É interessante pensar que o computador Blue Gene, o mais poderoso supercomputador do mundo, precisa de mais de um ano para computar e modelar as operações de dobragem de uma só proteína.

Tal complexidade é plenamente compatível com a teoria do design inteligente, mas difícil de sustentar com base em processos aleatórios.

Anónimo disse...

Este Rui é um idiota. Ler aquele textozinho sobre a evolução e o que é certo hoje amanhã é errado quase que me fez vomitar. Para o Rui o que é certo e o que é errado, é o que é legal e o que é ilegal nas leis do país em que vive. Aposto que este Rui é religioso. São assim os religiosos. Não conseguem pensar por si. Acham que sem a moral religiosa as pessoas começariam a roubar velhinhas e a violar freiras. Rui, cuspo em ti, lesma rastejante.

Anónimo disse...

Ya, é religioso. Lol.

Rui, mata-te.

Anónimo disse...

Há malta religiosa aqui! LOL! Acreditam nos alucinados dos profetas e no alucinado do Jesus que viveu no atraso de vida do deserto do médio oriente há 2000 anos é o filho de um deus meio desagradável que decidiu espetá-lo contra uma cruz porque estava chateado a humanidade! Ah Ah Ah!

Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah


(Malta, a sério, matem-se.)

Anónimo disse...

Malta, matem-se.

Este Mundo ateu e materialista não vos merece.

Estão muito melhor lá em cima na companhia de Jesus Cristo Salvador. Lol.

Sério, matem-se. Toda a gente fica a ganhar.

:: rui :: disse...

Estive a avaliar o texto que escrevi e confesso que possa estar algo conflituoso, no entanto a questão não passa por pensar por mim ou não, já que pensando por mim, provavelmente também faria uso da saliva para atirar à cara de algumas pessoas. Vamos lá ver,

1 Coríntios 2:14 "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."

O seu texto vai de encontro ao que eu escrevi depois: "VALE nao roubar velhinhas e violar freiras, MAS sim cuspir naqueles que não se entende." Ou seja, é certo para si cuspir, mas não é certo roubar velhinhas. Em que se baseia para fazer uma coisa e outra? Ainda não percebi quais são as bases de entendimento daqueles que não entendem esta questão, contudo posso explicar que o conceito Deus definiu o que era certo e errado. O homem, como é um pecador desde que Adão pecou, escolheu para si o que era certo. Deus puniu-o com a morte. E todos os que se rebeleiam contra a sua Palavra, morrem. No entanto, há uma hipótese de ser salvo, que é através de Jesus Cristo. Ele morreu na cruz pelos pecacos do mundo. E aqueles que pecaram muito tem salvação igual aos que pouco pecaram. Para Deus tudo é possível, sendo possível punir quem pecar.

A questão é que podemos incorporar este entendimento no dia-a-dia, fazendo ciência, história, matemática ou seja o que for, pois é a base sobre a qual uma pessoa deve viver. Não é ciência, mas a base de entendimento sobre a qual pode ser introduzido os outros entendimentos (incluíndo a ciência), tal como construir um prédio. O contrário já não se passa, que é duma explosão (ou do acaso), surgir um prédio. A evolução não explica o que é certo e errado, mas sim vai buscar emprestado este conceito para defender o seu entendimento. E como tal, surgem contradições, pois partem de um entendimento para defender outro.

Haja respeito, pois a liberdade de expressão não permite que tudo seja possível de ser expresso.

Fernando Dias disse...

D.Quixote foi ao cinema. Sancho Pança anda à procura dele e encontra-o sentado a um canto. Não conseguindo ir ter com ele, Sancho senta-se na plateia ao lado de uma menina. Esta oferece-lhe um chupa-chupa, enquanto na galeria a rapaziada muito ruidosa está ansiosa que o filme comece.

Entretanto a projecção lá começa (é um filme de cavalaria) e a dada altura a dama fica em apuros. De repente, D.Quixote levanta-se, desembainha a espada e rasga a tela a golpes de espada. O rasgão negro devora implacavelmente as imagens. O público da plateia, indignado, abandona a sala, ficando apenas a menina com ar de censura. Na galeria, a rapaziada não para de encorajar fanaticamente D.Quixote.

- Que devemos fazer com as nossas imaginações?
- Amá-las, acreditar nelas de tal modo, que depois só nos reste destruí-las ou falsificá-las. Ao mostrarem-nos o nada de que são feitas, podemos descontar o preço da sua verdade. Dulcineia, que salvámos, não pode amar-nos.

Anónimo disse...

Cuspo em ti, verme. Cuspo em ti porque só um animal invertebrado acha que existe um deus sádico e com graves problemas de confiança que espeta filhos contra cruzes de madeira e exige ser adorado através orações e rituais ao domingo. Que decide o futuro dumas coisas chamadas almas (??) que vão para um paraíso ou para um inferno. Só um animal invertebrado decide adorar um deus assim, com medo de uma eternidade de sofrimento. Cuspo em ti, verme, tens um sentido moral completamente distorcido. Compra um livro de física, verme, percebe como o universo funciona, percebe que se a dimensão do universo equivale à dimensão da Terra, o nosso sistema solar mede uma milésima parte de um milímetro. Percebe que só um imbecil acredita que o Universo foi criado com o objectivo de formar o Homem. És um idiota. Morre. Ah, insultar-te desta uma maneira tão directa e divertida nos comentários deste blog é algo que não me tira o sono. Roubar velhinhas óbvio que é uma história completamente diferente, e isto é tão óbvio que só um idiota religioso não entende. Morre. Vai ter com Jesus! Ah Ah Ah!

Ah Ah Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah

Ah Ah Ah Ah Ah Ah Ah

Anónimo disse...

O problema é que os físicos não sabem como o Universo funciona!

Uma comparação do Big Bang com outras cosmologias alternativas, permite tirar uma conclusão surpreendente: as mesmas observações podem ser interpretadas de forma completamente diferente, mesmo dentro das leis da física.

Com efeito, uma avaliação comparada das cosmologias do Big Bang, o Universo Arpiano (de Alton Arp) o Modelo “Quasi-Steady State, (de Bondi, Gold, Burbidge, Nalikar e Hoyle), o Modelo da Relatividade Geral Cosmológica (de Moshe Carmeli), o Meta Modelo de Van Flandern, entre muitas outras que poderiam ser aduzidas, demonstra que, de acordo com os vários modelos, o Universo pode ser radicalmente diferente.

Desde logo, o mesmo tanto pode estar em expansão, como ser estático. Por seu lado, a gravidade tanto pode ser atractiva, como repulsiva. Do mesmo modo, os quasares tanto podem estar longe, como podem estar perto. A isto acresce que a radiação cósmica de fundo tanto pode ser evidência do Big Bang, como o resultado da termalização da luz estelar.

Além disso, o universo tanto pode consistir largamente de “matéria negra”, como também pode integrar apenas a matéria observável. Ele pode ser igual ao que vemos em todo o lado, ou o que vemos pode estar rodeado de espaço “vazio”. Que isto é assim, pode ser confirmado por qualquer pessoa que se dê ao trabalho de cotejar as conclusões dos proponentes desses modelos.

Estas possibilidades, que diferem uma das outras em escalas colossais, demonstram que a real ignorância dos cientistas acerca do universo, a despeito das suas observações, é muito maior do que o seu conhecimento.

Daí que as afirmações dos ateus sobre “o modo como o Universo funciona”, devam ser encaradas com o maior cepticismo, principalmente quando pretendem fazer juízos definitivos sobre a “natureza das coisas”.

Decididamente, se estes blogs descem de nível, com insultos e injúrias, isso não pode ser imputado a quem acredita em Deus e procura honesta e abertamente compreender o mundo e a vida a partir daí, mas apenas daqueles que, à falta de argumentos, recorrem ao escárneo, pondo em evidência o estado falimentar a que chegou a sua condição intelectual.

Os leitores do blog tirarão as suas conclusões.

Anónimo disse...

"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus" (Mat 5:11)

Anónimo disse...

É perfeitamente possível questionar a teoria da evolução no plano estritamente científico começando pela noção de que um ser vivo pode surgir espontaneamente de matéria inerte.

A aceitação e popularidade da teoria da evolução deve-se não a que a evidência a favor seja arrebatadora e a evidência contra insubstancial, mas ao facto de permitir fundamentar uma filosofia materialista e concepção naturalista do homem.

O que se segue é uma crítica científica muito concisa do evolucionismo.

A ideia que as espécies não eram imutáveis havia sido debatida por décadas quando Charles Darwin propôs um possível mecanismo. Na descendência de cada espécie se produziriam modificações sem uma direcção preferencial (hoje chamadas mutações) e as condições ambientais favoreceriam a reprodução dos exemplares que tivessem mutações favoráveis; chamou a esta noção sobrevivência dos mais aptos ou selecção natural. Estas mudanças se teriam produzido muito gradualmente ao longo de milhões de anos, e teriam dado lugar à transformação de umas espécies em outras.

A formulação se baseava mais em hipóteses e teorias alheias à biologia que em dados experimentais firmes, e comparava o processo da selecção natural com o de selecção artificial, apesar de esta última, à diferença da primeira, obedecer a um desígnio inteligente e deliberado, e em milhares de anos não conseguiu transformar nenhuma espécie em outra.

O desenvolvimento da genética, da biogeografia, da estatística de populações, da paleontologia e mais recentemente da biologia molecular permitiu uma reformulação da hipótese de Darwin, que hoje se conhece como teoria sintética ou neodarwinismo, e é considerada a ortodoxia científica. Apesar do seu indubitável papel unificador da biologia e do seu considerável êxito em explicar a adaptação ao ambiente de espécies determinadas (microevolução), a teoria sintética não resolveu graves problemas apresentados pelos dados disponíveis. Esta situação é esquecida por muitos cientistas, para quem a evolução é um dogma, ou seja, um facto cientificamente demonstrado. Mesmo quem propõe modificações substanciais da teoria o faz geralmente dentro do marco evolucionista.

Algumas das dificuldades da teoria que se tratam aqui são:

1) O problema do registo fóssil, no qual as espécies surgem subitamente e permanecem sem maiores mudanças até hoje ou até a sua extinção.

2) A escassez das possíveis formas de transição previstas por um modelo de mudança gradual.

3) A aparição abrupta dos principais phyla num período relativamente breve (a "explosão câmbrica").

4) Dados recentes que questionam seriamente os pontos de vista aceitados sobre a evolução de diferentes espécies; se mencionam os casos de artrópodos, aves e hominídeos.

5) A existência de espécies pancrónicas ou "fósseis viventes" (sem mudança evolutiva óbvia).

6) A evidência molecular que indica que as mutações se produzem mais frequentemente em genes com pouca importância adaptativa.

7) A discordância entre os dados paleontológicos e os denominados relógios moleculares, que datam a divergência de espécies segundo as sequências de ácidos nucléicos e proteínas.

8) A falta de uniformidade das estimações baseadas em diferentes relógios moleculares.

9) A ausência de aparição de novas espécies, depois de intenso trabalho experimental.

10) A ausência de explicações para a aparição evolutiva de orgãos complexos.

11) A carência de uma teoria consensada acerca de como se originou a vida em primeiro lugar.

12) Os sistemas biológicos possuem uma complexidade irredutível, na qual cada um dos componentes é crítico. Em qualquer outro campo, exceptuada a biologia evolucionista, a existência desta classe de sistemas é considerada evidência certa de desenho inteligente.

Anónimo disse...

Francamente...

Óbvio que existem perguntas sobre o funcionamento do nosso Universo que a ciência ainda não consegue responder correctamente - mas a ciência para lá caminha, com teorias propostas, teorias refutadas, experimentalismo, e uma busca constante em direcção a novos e melhores modelos que descrevam o nosso Universo.

Mas a ciência já nos deu uma ideia mais ou menos certa de como o Universo funciona e tentar negar isto é negar o óbvio: se não fosse assim, não estaríamos aqui a escrever num computador, e a comunicar através de uma coisa chamada Internet.

Sabemos como as religiões apareceram, sabemos como elas se entranham na cabeça das pessoas como verdades inquestionáveis, à boa maneira Big Brotheriana. Enfim, malta religiosa, no fundo tenho pena de vocês. São uns coitados e a culpa não é vossa. Mas continuam a ser imbecis ao continuar a adorar um deus sádico que espeta filhos contra cruzes e exige ser adorado ao domingo e com terços.

Ah Ah Ah.

Morram.

Anónimo disse...

E achar que a bíblia é a "palavra de deus"... enfim, esse tal deus tão inteligente, não nos podia ter brindado com algo melhorzinho? Especialmente considerando as coisas escritas pelos gregos um pouco antes, que metem a porcaria da bíblia e as suas historizinhas da treta e sermões banais a um canto.

Enfim, deus podia ter-se lembrado de escrever na bíblia e=mc^2, não? Uma provazinha da sua existência para as cépticas gerações futuras.

E porque criou deus o universo duma maneira que coloque tantas dúvidas relativamente à sua existência? Afinal o tipo não quer ser adorado? Ó deus, faz aí um milagre que ilumine o coração dos homens.

Anónimo disse...

Caro lopes, eu sou ateu e mirro e definho com cada comentário que leio seu.
Ciencia e religião não andarão assim tão distanciadas...já ouviram falar na molécula da fé??


Filipe

Anónimo disse...

Ciência e religião não andarão distanciadas? Meu caro, cuspo na porcaria da religião que só nos trouxe inquisições, mártires, terços e véus islâmicos. Além de ser completamente idiota acreditar na bíblia ou no corão, tal como é completamente idiota acreditar em zeus ou no esparguete voador.

Anónimo disse...

António Parente... O conhecimento de como o nosso Universo funciona, obtido através do método científico, pode ser usado de maneiras erradas. Cabe-nos a nós sermos cuidadosos e usarmos a tecnologia da melhor maneira possível. Erros foram cometidos no passado, e provavelmente outros erros serão cometidos no futuro. Enfim, é um mal necessário. (Aqui estou-me a referir a coisas como o aquecimento global e a poluição... Responsabilizo uma ideologia aberrante pelas câmaras de gás, e a segunda grande guerra e seu contexto pelo uso das bombas atómicas.)

Religião? A religião é uma aberração. É um insulto à dignidade humana.

Anónimo disse...

E é desonesto responsabilizar a ciência pelas câmaras de gás e bombas atómicas... Imaginemos uma ditadura sanguinária onde todo um povo é morto, assassinado com tesouras. São as tesouras responsáveis por tal acto? O senhor antónio valente acha que sim. Que idiotice.

Anónimo disse...

Senhor António Parente, não Valente. Mil perdões.

Anónimo disse...

"Por exemplo, posso afirmar, sem rebuço, que a peste teria sido evitada na Idade Média se os cientistas não fossem calões e tivessem trabalhado a sério. Já agora, a extinção dos dinossauros podia ter sido evitada se os cientistas tivessem construído uma máquina do tempo, tivessem recuado até ao tempo dos ditos dinossauros e tivessem desviado o célebre meteorito com um míssel silencioso, destruitivo e sem efeitos secundários."

Este pedaço de texto é representativo de parafusos a menos na sua cabeça, caro António Parente. Ganhe juízo e páre de pensar/escrever/falar disparates.

Pela sua linha de pensamento, a ciência é responsável por todas as mortes que aconteceram e vão acontecer, porque ainda não descobriu o segredo da imortalidade. António Parente, ganhe juízo.

Anónimo disse...

O caro António Parente não é responsável pela escravatura, nem pela inquisição, nem pelos actos dos católicos que vieram antes de si.

Mas muitos dos erros cometidos no passado (é desnecessário referir exemplos...), e muitos dos problemas de hoje em dia (a questão do preservativo em Africa, o encobrimento de casos de pedofilia dentro da igreja, os bombistas suicidas islâmicos, as guerras entre protestantes e católicos, entre judeus e muçulmanos, o ataque do criacionismo nos EUA e Inglaterra) têm causas religiosas. E que vantagens nos trouxe a religião? Não consigo identificar uma. Felicidade e conforto? Um charro faz o truque.

Pecado original para os crentes e salvação para os cientistas? E que tal a verdade? Viver e morrer. Tal como qualquer outro ser vivo, mais ou menos inteligente?

Foi isto o aburdo que escrevi?

"Ciência e religião não andarão distanciadas? Meu caro, cuspo na porcaria da religião que só nos trouxe inquisições, mártires, terços e véus islâmicos. Além de ser completamente idiota acreditar na bíblia ou no corão, tal como é completamente idiota acreditar em zeus ou no esparguete voador."

Dizer que a religião só nos trouxe inquisições, mártires, terços e véus islâmicos? Que mais é que a religião nos trouxe?

Espero uma resposta sincera.

(Acho o formalismo do "grande abraço do sempre seu" completamente despropositado... Não leve a mal, mas não espere que retribua da mesma maneira... )

Cumprimentos,

Lopes

Anónimo disse...

Só para dizer que comecei a escrever nesta secção de comentários encarnando uma personagem, hmm, fictícia, encarnando um tipo imaturo e alucinado que disparasse de uma maneira absurda e descontrolada contra o sentimento religioso. A discussão tornou-se mais séria, e vou abandonar definitivamente o personagem. As ideias principais continuam as mesmas.

Anónimo disse...

« Dizer que a religião só nos trouxe inquisições, mártires, terços e véus islâmicos? Que mais é que a religião nos trouxe? »

Eu não peço que consulte um livro de história mas a sua observação histórica é grotesca

a nível europeu deve-se à religião cristã:

os direitos humanos que derivam sobretudo da teologia cristã

as universidades

a ciência teve um impulso vital por parte da igreja

a arte

os primeiros hospitais eram da igreja

os primeiros centros de ajuda social

a unidade da europa

etc, etc, etc

É claro que o lopes fala da inquisição, é claro que não tento cobrir os períodos negros da história. Mas a inquisição foi utilizada muitas vezes em benefício dos próprios estados.

É óbvio que o lopes pega em 1% da história e tenta generalizar, esquece-se da tirania de muitos reis e imperadores que chegaram a raptar papas.

Anónimo disse...

Bullshit!

A igreja impulsionou a ciência? O Galileu que o diga.

Os direitos humanos devem-se à teologia cristã? Já leu as barbaridades do Santo Agostinho?

Unidade da Europa... lol... Nem comento...

Anónimo disse...

António Parente

O problema da religião é o facto de ser dogmática, e o dogmatismo é perigoso. Na idade medieval a Igreja defendia que certas pessoas estavam irremediavelmente condenadas a ir parar ao inferno e isto justificou as queimadas de hereges durante os séculos subsequentes. Os extremistas muçulmanos têm a certeza da verdade das suas convicções e fazem-se explodir como mártires. A Teresa de Calcutá achava que a sida era a resposta de deus para a "imoralidade" humana. Milhões de pessoas morrem em Africa devido ao facto do vaticano não aceitar o preservativo. O dogmatismo não é o caminho para um entendimento correcto da vida e do universo. O caminho certo é o oposto: o questionar, o experimentar, o chegar a conclusões, do método ciêntífico.


Se estiver a rezar o terço e a conduzir ao mesmo tempo terá mais possibilidades de ter um acidente. Mas responsável como é, não reza o terço enquanto conduz. Responsável como sou, também não conduzo quando fumo um charro.

Ah, essa dos religiosos terem menos doenças que os ateus... Que coisa absurda. Link, se faz favor... :)

:: rui :: disse...

O problema da religião é o facto de ser dogmática, e o dogmatismo é perigoso.

>> Esta expressão é dogmática em si mesma.

Na idade medieval a Igreja defendia que certas pessoas estavam irremediavelmente condenadas a ir parar ao inferno e isto justificou as queimadas de hereges durante os séculos subsequentes.

>> Acho que não eram só estas pessoas, e muito recentemente também houveram outras que talvez tenham parado no Inferno pelo massacre de milhões de pessoas. Refiro-me por exemplo a Hitler, que, seguindo a ideologia da evolução, tratou de eliminar ele próprio aquelas "espécies" que não eram puras ou adequadas à sobrevivência.

Os extremistas muçulmanos têm a certeza da verdade das suas convicções e fazem-se explodir como mártires.

>> Estas pessoas não tinham o entendimento correcto da palavra do seu livro. Muitos muçulmanos hoje em dia se vêem a defender que a sua religião é uma religião de paz. Contudo, na sua religião, não há ninguém que os salve verdadeiramente, e portanto têem de o fazer através de acções (ou trabalhos) que sirvam para merecer um lugar no Céu. No Cristianismo, isso não acontece, pois (Efésios 2:9) não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas." Deus está em controlo e sabe o que temos de fazer, dando-nos um propósito.

A Teresa de Calcutá achava que a sida era a resposta de deus para a "imoralidade" humana.

>> Talvez esteja certa, mas só Deus sabe.

Milhões de pessoas morrem em Africa devido ao facto do vaticano não aceitar o preservativo.

>> Morrem porque não tem condições de vida, eu já lá estive bem no meio num trabalho ligado à Sida, e as condições não propiciam sequer um correcto passar da mensagem Cristã por vezes, quanto mais um preservativo.

O dogmatismo não é o caminho para um entendimento correcto da vida e do universo. O caminho certo é o oposto: o questionar, o experimentar, o chegar a conclusões, do método ciêntífico.

>> Quando chegas a uma conclusão, apresentas um resultado de acordo com ele, segundo o dogma que acreditas. A ciência pode ser bem dogmática nas suas posições, resta é saber de onde parte o dogmatismo.


Se estiver a rezar o terço e a conduzir ao mesmo tempo terá mais possibilidades de ter um acidente. Mas responsável como é, não reza o terço enquanto conduz. Responsável como sou, também não conduzo quando fumo um charro.

Ah, essa dos religiosos terem menos doenças que os ateus... Que coisa absurda. Link, se faz favor... :)

>> Um charro não afecta somente na altura em que se fuma. Mas também quando nao se fuma. E portanto, é melhor veres se isso não estará a afectar a forma como não queres acreditar de nenhuma forma o que os outros dizem. Se assim é, também não acredito que possas chegar a Africa e impôr um preservativo seja a quem for pois estes também têm o direito de questionar a tua intenção.

Anónimo disse...

Rui, não discuto com fanáticos, cegos da lavagem cerebral que sofreram desde tenra idade.

António, li o artigo. A amostragem não me pareceu grande o suficiente para se retirarem grandes conclusões... (1777 pessoas numa comunidade de velhinhos.)

Anónimo disse...

Sim, paramos aqui.

Um abraço.

Lopes

Anónimo disse...

ó caro Lopes, a bíblia é uma das melhores obras escritas até á actualidade, tem qualidade literária, é uma obra prima. Desconfio até que exista mais alguma obra escrita que consiga ser tão flexível e tão atemporal como a bíblia, o seu conteúdo hoje continua a ter uma utilidade prática na vida de muitas pessoas, independentemente da questão das crenças e credos.
Contudo, tem que ser entendida como um livro metafórico, escrito num contexo especifico. Um contexo onde não existia para a maioria das pessoas a noção de tempo como nós o entendemos, onde a generalidade da sociedade era analfabeta e os seus horizontes se encaixavam entre um pequeno espaço fisico, uma existencia dificíl, e um espírito que como actualmente, estava sequioso de respostas.
Percebe-se assim que a bíblia tenha sido escrita para um público específico, massas, onde só as metáforas poderiam passar a menságem.
Mensagem, eis a questão...tentar fazer ciencia social á 200o mil anos atrás..para as massas, será arriscado dizer isto, mas arrisca-se que se diga o mesmo da sociologia daqui a 2000 anos, quando lida á luz de outro contexto.
Onde quero chegar é que não se cospe nas obras que têm o seu mérito. A maioria dos póstulados de ciencia não são tão atemporais como a bíblia.
A boa Literatura não deixa de ser boa pelo que induz posteriormmente, o seu valor é íntrinseco.
Dizer que não se acredita na bíblia é olhar para ela ( se alguma vez o fez) com olhos de quem a lê á letra, coisa que era para as pessoas de á 2000 anos atrás e para quem não consegue perceber mais do que isso.É como dizer que não acredita num poema, é contribuir para o atabismo intelectual que aqui tanto se tenta contrariar.
Sou ateu, mas gosto de bons livros. E cuidado, dizem que os cordeiros do rebanho, são os que são mais hábeis de saliva:)
Cumprimentos

Filipe

Anónimo disse...

O problema da Bíblia é ser o livro base de uma religião. E não consigo separar essa característica da dimensão literária da Bíblia. Porque ninguém discute a Bíblia apenas como uma obra literária (tal como os épicos gregos, por exemplo). Ou como uma obra filosófica. Discute-se a Bíblia como se esta fosse uma qualquer autoridade moral. O caso do Rui, por exemplo, que usa citações da Bíblia para justificar as suas opiniões. E a Bíblia assume esse papel de autoridade moral, da forma mais vincada possível. Neste sentido, a Bíblia é um livro perigoso, é lixo.

Analisando unicamente o seu valor literário, claro que é uma obra do caraças.

Anónimo disse...

Nunca li o Mein Kampf, mas reconheço que poderá ser uma obra fabulosa de um ponto de vista literário. No entanto, é lixo: pelo que provocou, pelo que significa.

Tal como a Bíblia.

Anónimo disse...

lopes

Os primeiros a distorcer a Bíblia muitas vezes são certos ateus fanáticos que dela têm uma leitura interessada e distorcida. Têm sobretudo um enorme preconceito a tudo quanto é religioso. Culpam a religião e as pessoas religiosas por todos os males do mundo.

Porque a Palmira fala tanto de criacionismo verus evolucionismo, o tema aliás está de uma forma muito pouco saudável. Palmira tenta-nos tomar todos como criacionistas, tenta dizer que a religião e todos os religiosos lutam contra a ciência é esse o seu principal objectivo dizer que a ciência e a religião não podem existir no espaço público e da discussão.

Lamentalmente certos ateus (não todos) colocam-se num pedestal alto da sua suposta racionalidade, e digo suposta pois é na realidade intolerância e ódio às religiões, quando falam na religião. Deste modo tornam-se moralistas, mas moralistas no sentido mais perverso que é um moralismo anti-moralista.

Pior é que na maioria das vezes a vossa crítica não tem muito valor porque está imbutida em conceitos errados, mais preconceito do que propriamente realidade. O maniqueísmo é demasiado para que possa ser digerido pelas pessoas, assim a crítica de certos ateus mais fanáticos na maioria das vezes não resulta.

«Rui, não discuto com fanáticos, cegos da lavagem cerebral que sofreram desde tenra idade. »

é este o seu problema não sai do pedestal do ódio e do ressentimento. Mais pensa que pensa pela sua própria cabeça, acredito que sim, mas tem que começar a compreender melhor o mundo e a realidade e sair do seu próprio fanatismo. Compreender o outro, aceitar as suas diferenças era já um bom passo.

Outro dos grandes vícios dos ateus fanáticos é embrulhar os crentes num discurso pseuo-científico, e digo pseudo-científico porque na realidade não é científico é até anti-científico. Para quem está neste mundo como eu fica primeiro triste que colegas usem a ciência para propagandas pessoais, mais reconhece ainda o erro de usar a mesma medida para todas as coisas.

Anónimo disse...

anónimo das 25 de Maio de 2007 15:44

lopes e Palmira

lamento que a vossa leitura da história seja tão curta. Parecem apenas conhecer a história que deprecia o Cristianismo. Tal como eu disse às 24 de Maio de 2007 14:45 essa é uma ideia muito limitada e muito curta. Mais tentam identificar o cristianismo com a idade média alta (1000-1500). É claro que como vocês dizem no vosso moralismo é uma época bastante obscura. Mas foi uma época em que a Europa se levantou, foi uma época em que os estados se formaram, foi uma época que se fundaram as primeiras universidades, foi a época em que a pintura a litetatura e a ciência renasceram.

Anónimo disse...

O problema da religião é muito simples: incute crenças e verdades sobre o funcionamento do Universo que não estão provadas cientificamente, e perdoem-me os crentes, são altamente improváveis. Crenças que se entranham na mente desde a infância, e como uma nódoa difícil, não saem. Crenças que influenciam a maneira de viver, e as prioridades dos crentes. Crenças que são responsáveis por um grande número de problemas no Mundo hoje em dia, crenças cujas vantagens não existem.

Anónimo disse...

E sim, o rui é um fanático cego da lavagem cerebral que sofreu, paradigma do que descrevi acima.

Cito este comentário dele na caixa de comentários de outro texto:

"Hoje em dia, vê-se cada vez mais leis, que foram desenvolvidas sobre outras leis, e que estão a afrouxar muito sobre as leis iniciais que nos foram dadas na Biblia. Com este afrouxamento, dá-se possibilidade a que fenómenos como o aborto, a homossexualidade, a corrupção, comecem a ser toleradas pois há leis que as permitem."

As opiniões do rui relativamente ao aborto e à homossexualidade, ele vai buscá-las à Bíblia. É neste sentido que digo que a Bíblia, e a religião em geral, são perigosas.

Anónimo disse...

http://www.solstice.us/russell/religionciv.html

Leitura obrigatória.

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