segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

OS PROFESSORES, ESSAS VÍTIMAS DOS SINDICATOS (DOS PROFESSORES)

Por Cátia Delgado

“Os professores estão a ser vítimas de uma campanha de manipulação por parte dos sindicatos que nós obviamente rejeitamos!” 

Publicita-se, desta forma, em página online do Ministério da Educação, a intervenção de João Costa, hoje, na SIC, aplaudindo-se a sua atitude quando questionado sobre a mais recente greve dos professores, conduzida pelo Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.).

Num desmentir que já lhe é próprio, afirma que “estamos a fazer um trabalho negocial com os sindicatos” e, como tal, diz ser ilegítima a contestação em curso. Considera-se, portanto, defraudado pelos sindicatos que “insistem em mentir aos professores”.

Será que o Senhor Ministro consegue alcançar o non sense do que afirma?

1 comentário:

Alberto disse...

O senhor ministro da educação, Professor Doutor João Costa, aconselha e incentiva a difusão da filosofia ubuntu entre professores, educadores de infância, encarregados de educação e alunos, como um dos melhores métodos pedagógicos de combater o conhecimento enciclopédico que grassa por esses jardins e escolas EB 1,2,3 e secundárias do nosso “imenso Portugal”, como dizia o Chico Buarque. A filosofia ubuntu, associada a uma panóplia flexível e extensíssima de grelhas de avaliação de sentimentos, emoções, criatividades e perfis, em contexto de sala de aula, onde só se permite uma comunicação racional entre professores e alunos nas exíguas, no tempo e no espaço, “aprendizagens” previstas no currículo, está a atolar-nos num pântano tenebroso em que já só quase persiste o mandamento: “Ensinar quase nada para que todos os alunos aprendam tudo, e sejam todos classificados como excelentes”,
Um sistema de ensino construído no pressuposto de que educadores de infância e professores não devem ensinar é um sistema esquizofrénico.
A violência e a indisciplina campeiam nas escolas.
Quem varre a realidade para debaixo do tapete da filosofia ubuntu está alucinado.
As medidas cosméticas, que o senhor ministro propõe, são, de uma forma geral, prejudiciais para os professores.


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