sábado, 24 de dezembro de 2022

NÃO OUSES NEGAR AS LÁGRIMAS DE UM POETA

I)

Não ouses negar as lágrimas de um poeta

Nem a pulcritude onde esquece o malogro,  

Negar-lhe até a encarnada folha de um bordo.

Quem tem palavra, amanhã sempre desperta

Na face tão pulcra, no fulgor de um corpo.


II)

Tanta luz que não é tua…

E a que não cruzou a rua.


Sem comentários:

Enviar um comentário

1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome.
2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas".
3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.

O INVERNO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO

Now is the winter of our discontent Made glorious summer by this sun of York. Shakespeare, Richard III Este é o inverno desolado do nosso f...