I)
Oh, dias tristes, não ouço ninguém!
Dias que se alongam e
longo é o tempo.
Onde nem mesmo te ouço a
voz, ó mãe,
Enterro o coração e enterro
o vento.
II)
Exagero não é querer o
arrebol
E o ar adocicado quando
és voz.
O sorriso é de quem o vê
florir,
Assemelha a um clarão,
E no rosto acha o mais
belo sol.
E o ar é de quem vê os lábios,
Sem nada ouvir,
Sem separar a voz do
coração.
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