com o cálculo, visa-se a beleza.
Nos números, nada que amedronte
ou que tire, à beleza, a nobreza.
Os números também têm beleza,
mesmo que seja uma beleza fria;
mas eles sabem, com enorme destreza,
dar à beleza, enorme euforia.
Há, na construção, grande poesia,
sendo a transpiração inspiração
e não sendo o rigor só geometria:
há, nos números, uma promoção
de emoções novas, inesperadas,
de jóias secretas mas encontradas!
Eugénio Lisboa
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