Nélida Piñon, escritora brasileira com raízes familiares na Galiza e ligações a Portugal, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, faleceu ontem.
A breve nota que aqui deixo não é relativa à sua extensa e sólida obra - ela bem o merecia -, mas à recordação que, num determinado momento, expressou acerca de uma das suas primeiras professoras. Uma professora que, por certo, contribuiu para Nélida se ter tornado na escritora que foi.
As palavras que deixou registadas em vídeo podem ser escutadas aqui Valeu, professor.
"Ela dilatava completamente o meu imaginário". Nélida revela hoje que a troca de conhecimento com sua professora favorita era recíproca. Como a educadora era monja beneditina, não podia frequentar determinados espaços da cidade. Cabia a Nélida, assídua nos teatros e óperas do Rio de Janeiro, relatar o que se passava no mundo à mestra. "Houve entre nós um intercâmbio deslumbrante de conhecimento".
2 comentários:
Compreendemos tudo e tudo é recíproco.
Hoje, infelizmente, muitos "entendidos" em educação negam a necessidade desse "intercâmbio de conhecimento".
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