Tem de ser outro
O destino
De Vila Franca de Xira.
Não esta presunção
E esta altivez.
Um choupo que treme e respira.
O coração das aves
Prostradas no brilho.
A cor azul de um olhar talvez.
A cor única das águas do rio.
O áspero negror, os juncais
Onde te encobres nos vendavais.
O sonho que sentes fluir
Tal qual a firmeza da caligrafia.
Tem de ser outro
O destino
De Vila Franca de Xira.
Um dia que nasce,
Como uma farpa de ouro,
E se chame amor,
Sangue que lateje por dentro,
E indefinida e franca alegria.
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