Volto ao estore e ao colchão.
Caiu o dia do rio.
O sol levou pela mão as crianças
Que pulavam na escadaria.
Os homens partiram da praça
E esqueceram-se do pelourinho.
Os risos partiram da alma.
A luz é fria como uma carcaça.
Sozinho abandono a órbita do clarão!
Volto ao campo e ao silêncio.
Volto ao estore e ao colchão.
Na gare, dormem os sem-abrigo.
Com eles, está o meu coração.
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