e a chuva molha as nossas emoções.
Que fica mais cinzento: o nosso anseio
ou a chuva com sinistras canções?
E, afinal, que anuncia o dia?
Mais guerra sem aprumo, mais peste?
A destruição de toda a harmonia?
Brutalidade, de leste a oeste?
Por que não sabe o homem conviver?
Por que preferir sempre o conflito,
em vez de o diálogo acolher?
Por que, à paz, preferir o grito?
O dia nasceu feio e penumbroso,
deixando todo o mundo ansioso.
Eugénio Lisboa
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