O coração sempre perto do rio,
Da corrente ainda longe do mar.
É certo que me retirarei um dia
E o rio ainda continuarei a amar.
Da espuma que o abraçara um dia…
O coração sempre perto do mar.
O mar, a espuma, o pranto, o rio
Que sempre continuarei a amar.
Retirara-me um dia da espuma do mar
E um dia do olhar nasceu o pranto.
Hoje longe dos braços do mar frio,
Ainda o coração o há de amar tão branco.
Um dia serei igual à terra mais fria,
Com o corpo retirado do rio e do mar.
É certo que me retirarei do rio,
E, mesmo frio, o coração ainda o há de amar.
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