domingo, 6 de novembro de 2022

Soneto da mulher madura

Acolhe o não distinto como encómio

Assim como a ausência de interior.

Como homem banhas-te talvez de crómio

E o pensamento tens no exterior.

 

Distinto só da palavra o primor

E o bom gesto que é mais que tudo óbvio.

Reflexão tem-na o homem superior

Que o volume sabe ao banhar-se sóbrio.

 

Tudo isto tem a mulher que se abeira,

Com frases gastas e o olhar na carteira,

E se afasta depois numa mentira.

 

Tudo isto tem a mulher que te mira,

Depois do convite, e além se esquiva,

Sentando-se, muda, à tua traseira…

Sem comentários:

TERRAS RARAS EM PORTUGAL E O PARADOXO DA ABUNDÂNCIA

  Por A. Galopim de Carvalho Já por diversas vezes falei das “terras raras” e, ao falar hoje sobre o que se sabe acerca deste problema, ocor...