Em continuação de post anterior deixo mais um naco, este tirado do início do "Diálogo entre Pepino e Alcuíno", uma discussão da Alta Idade Média entre uma criança francesa, Pepino (P), e um sábio monge beneditino, Alcuíno (A). O texto vem no pequeno livro reproduzido em cima:
"P.: O que é a escrita?
A.: O guarda da história.
P.: O que é a palavra?
A.: A delatora dos segredos da alma.
P.: Quem gera a palavra?
A.: A língua.
P.: O que é a língua?
A.: O chicote do ar.
P.: O que é o ar?
A.: O guarda da vida.
P.: O que é a vida?
A.: A alegria dos ditosos, aflição dos miseráveis, espera da morte.
P.: O que é a morte?
A.: Um fato inevitável, uma incerta peregrinação, lágrimas dos vivos, confirmação dos testamentos, ladrão do homem
P.: Que é o homem?
A.: Servo da morte, caminhante passageiro, sempre um hóspede em qualquer lugar.
P.: A que é semelhante o homem?
A.: A um fruto
P.: Qual a condição humana?
A.: A de uma candeia ao vento.”
2 comentários:
“Más que nunca em los tiempos dificiles, como los de ahora. La verdad, la belleza, el bien – tríada suprema que muove perpetuamente, desde las más remotas especulaciones, la energia espiritual humana em su ambición perfectiva – se ofrecen como consuelo y como enigma en páginas inmarcesibles, cuya reprodución se hace más imperiosa cada dia... Llamas inextinguibles, em uma lámpara de oro suspendida sobre la ansiedad de nuestras almas”.
Excerto – Tolle, lege – Augustin.
q3 Montaner y Simon, Barcelona 1943
Mais um naco de ma ra vi lho so, - então para mim! E mais um livro para a lista de compras... já são tantos que dava para passar o resto da vida a ler.
Interessante comentário, vindo de Barcelona... fantástica cidade!
HR
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