sábado, 7 de maio de 2011
Mecânica Quântica:Uma viagem ao centro da matéria!
A dificuldade real é psicológica e se faz presente no tormento perpétuo que resulta da sua fala interior com você mesmo:”mas como isso pode ser realmente desta forma?”,que é um reflexo de um desejo vão,mas incontrolável de ver o fato em termos de alguma coisa familiar.Não vou descrevê-las em termos de uma analogia com algo familiar:irei apenas descrevê-las(...)
Vou contar-lhes como a natureza se comporta.Se você simplesmente admitir que talvez ela se comporte desta forma você a achará uma coisa encantadora e fascinante.Não continue dizendo para si mesmo,se puder evitar de alguma forma:”mas como isso pode ser assim?”,porque você será tragado para uma viela sem saída da qual ninguém jamais conseguiu escapar.Ninguém sabe como isso pode ser como é(...)”(Richard Feynman)
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1 comentário:
Estamos a falar de um corte epistemológico, na revolução das revoluções, com consequências em todas as áreas da nossa existência. É tão estranho entender como é estranho captar no nosso cérebro actual as dimensões do universo. Mas trata-se de uma estranheza que atrai como um íman. Talvez não tão estranho, se nos lembrarmos de como o relâmpago era para nós estranho, no início da nossa caminhada pensante. Talvez não tão estranho, se tivermos em conta que o funcionamento de grande parte do nosso cérebro nos é, ainda, desconhecido. Não tenho capacidade para entender, mas essa ignorância não lhe retira credibilidade, o que é verdadeiramente fascinante. Como não ficar preplexo - o observador a interferir no observado??? As partículas a comunicarem entre si em distâncias incomensuráveis??? Os fenómenos físicos acontecerem aleatoriamente??? Admirável mundo novo, não na acepção do livro de Huxley, mas na denotação da próprias palavras. Há um poeta português que me fascina com a mesma intensidade que os fenómenos quânticos. Herberto Helder, claro. De uma forma que não me é possível explicar, a poesia dele tem a ver com vivências relacionadas com a estranha realidade quântica. Só pela curiosidade que tudo isto me desperta gostava de não morrer para poder saber o que se segue nesta diáspora da ciência e da humanidade.
HR
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