Ainda no tema das mudanças em perspectiva nos meios de disseminação de conhecimento científico, um artigo muito interessante da wired sobre o papel dos artigos científicos, partindo da história de uma história do dia do pai.
Há três anos o biólogo Joanathan Eisen resolveu re-publicar os cerca de 40 artigos científicos do seu pai, que se suicidou em 1987, aos 45 anos. Apesar de ter acesso à biblioteca da Universidade da Califórnia, que reúne uma grande quantidade de publicações, está a ter imensa dificuldade em obter os artigos, deparando-se com uma fila de mãos estendidas, que pedem até $50 por artigo. Artigos que descrevem essencialmente trabalho de investigação feito com fundos públicos. E esses artigos, hoje, são dificilmente acessíveis, mesmo para os investigadores. E, mesmo dos artigos que já conseguiu obter, fica a incerteza se estará a cometer alguma violação de direitos e se poderá ser processado pelas editoras pela reprodução no seu blogue.
Um número crescente de cientistas tem vindo a questionar o modo como se partilha o conhecimento científico. O sistema actual surgiu há cerca de três séculos a partir de resumos de conferências e publicações de sociedades científicas mensais, que nessa altura poderiam conter toda a produção científica de um determinado campo nesse período.
Um artigo científico, depois de ser submetido demora cerca de um ano até ser publicado, enquanto passa pelos editores, revisores e processos formais. E não consegue conter o tipo de informação que hoje em dia a ciência produz: bases de dados complexas e métodos elaborados.
Há três anos o biólogo Joanathan Eisen resolveu re-publicar os cerca de 40 artigos científicos do seu pai, que se suicidou em 1987, aos 45 anos. Apesar de ter acesso à biblioteca da Universidade da Califórnia, que reúne uma grande quantidade de publicações, está a ter imensa dificuldade em obter os artigos, deparando-se com uma fila de mãos estendidas, que pedem até $50 por artigo. Artigos que descrevem essencialmente trabalho de investigação feito com fundos públicos. E esses artigos, hoje, são dificilmente acessíveis, mesmo para os investigadores. E, mesmo dos artigos que já conseguiu obter, fica a incerteza se estará a cometer alguma violação de direitos e se poderá ser processado pelas editoras pela reprodução no seu blogue.
Um número crescente de cientistas tem vindo a questionar o modo como se partilha o conhecimento científico. O sistema actual surgiu há cerca de três séculos a partir de resumos de conferências e publicações de sociedades científicas mensais, que nessa altura poderiam conter toda a produção científica de um determinado campo nesse período.
Um artigo científico, depois de ser submetido demora cerca de um ano até ser publicado, enquanto passa pelos editores, revisores e processos formais. E não consegue conter o tipo de informação que hoje em dia a ciência produz: bases de dados complexas e métodos elaborados.
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