segunda-feira, 9 de maio de 2011
Ainda a Parque Escolar
O nosso leitor João Boaventura enviou-nos um vídeo (RTP 2) sobre a fraca inclinação para o realismo da Parque Escolar, que está longe de se limitar à vertente pedagógica. Aqui.
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4 comentários:
Eu sou professora do ensino secundário e questiono, nas escolas que conheço, a utilidade e a necessidade de obras profundas - absurdas e inúteis que destruíram edifícios antigos em bom estado - como aquelas que estão a ser levadas a cabo.
Como contribuinte gostava de saber um pouco mais sobre a Parque escolar, por exemplo: quem dirige a empresa? Quem decidiu a necessidade, destas obras e este momento "oportuno" para as implementar? Mesmo antes das obras se iniciarem conhecia-se a situação das finanças públicas do país e, mesmo assim, tomou-se uma decisão destas? Porquê esta prioridade e esta pressa em fazer obras em muitos casos desnecessárias? Para quê estas obras se, depois da intervenção, muitas escolas não sabem como terão dinheiro para pagar a conta da electricidade? Não se pensou neste pequeno pormenor?
Tudo isto é demasiado absurdo e irresponsável, mas muitas pessoas devem ganhar com isso, provavelmente não os destinatários das obras e os contribuintes.
Os jornalistas portugueses dariam, sem dúvida, um importante contributo para a transparência da vida pública e a melhoria da democracia se se dedicassem a investigar e a informar os contribuintes sobre este assunto.
Parque Escolar é uma empresa pública que gere dinheiros do QREN (lá estão os países do norte da Europa a contribuir) e aplica-os na modernização de escolas.
Uma percentagem pequena de todos os projectos apoiados pelo QREN, penso que pouco mais que 20%, tem de ser paga pelo Estado Português e por isso, lá tem o Estado de pedir emprestado.
As obras megalómanas continuam, passam os anos, continuam e nem à beira da bancarrota, há um momento para pensar no que se está a fazer.
Será que requalificar uma escola é a mesma coisa que construir um estádio de futebol? Parece que é bem pior, porque estamos muito preocupados com o despesismo de milhões gastos a requalificar... escolas que há muitos anos se tinham tornado obsoletas. Haja decoro.É que até parece que até agora ninguém pagava as facturas. reportagens destas são uma vergonha
É tão triste ver os administradores dos Blogs eliminarem os comentários daqueles que têm ideias diferentes das suas. Não encaixa na corrente,não é? Temos pena. Não vale a pena é armarem-se em arautos da liberdade de expressão, da participação democrática e do livre debate de ideias. E sobretudo não vale a pena insistirem em reproduzir todos os disparates que ouviram dizer, porque só conseguem emprenhar pelos ouvidos. Não conseguem fazer uma discussão séria sobre o que quer que seja, porque estão comprometidos.
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