sábado, 23 de outubro de 2010

A "NOVA TERRA" É IMAGINÁRIA?

Destaque para a coluna semanal "What's New" do físico Robert Park:

THE FIFTH PLANET: HOLD THE LAUNCH, HOLD THE LAUNCH!

Three weeks ago, a NASA press release announced the discovery of the first "Goldilocks" exoplanet. The announcement was complete with a lovely color portrait of Gliese581g, which is another first for an exoplanet.

Alas, this week, according to Richard Kerr in today's Science, there is word from a conference of exoplanet hunters in Turin, Italy that questions are being raised about the existence of Gliese581g. Other researchers studying the Gliese581 system reportedly found no trace of a fifth planet. I'd be upset if I traveled that far and found it’s imaginary.

Robert Park

1 comentário:

António Piedade disse...

Caríssimos.
Não foi por acaso que na minha última crónica aqui publicada (http://dererummundi.blogspot.com/2010/10/uma-terra-chamada-corot-7b.html) dei atenção aos resultados encontrados a partir da análise demorada dos dados obtidos a partir do satélite CoRoT da ESA.
No meu pequeno e breve conhecimento e estudo sobre como é que os exoplanetas são "descobertos" deparei com muitos falsos positivos!
Também por isso utilizei a imagem do imaginário Principezinho que viera do Asteroide B612 (imaginário).
É que a nossa vontade (necessidade) de encontrar uma "nova" Terra é demasiado atractiva e galvanizadora da imaginação.
Se, pela própria pratica científica, existem inúmeros casos de descobertas que mais tarde, passadas pelo crivo e validação interpares, acabam por se revelarem nada coincidentes com a realidade ou o seu funcionamento, esta corrida pela difusão de novas, recentíssimas, descobertas através dos meios de comunicação social, para sermos os primeiros a escrever sobre as mesmas, e não tendo o cuidado de as validar por outros, no mínimo ressalvar a o que de incerto caracteriza a sua novidade, acaba por produzir mais prosa de ficção do que textos de divulgação de ciência.
Mas, se calhar e contudo, Gliese581g continua a girar em torno da nossa imaginária incerteza...

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