sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
2 comentários:
Este é um problema profundo. A ciência deve ser financiada pela qualidade do trabalho, independentemente da área ou da suposta utilidade. Quando se faz depender o financiamento da «utilidade», abre-se a porta à fraude, à desonestidade, ao chico-espertismo.
Também uma certa confusão entre qualidade e quantidade tornou-se um problema. Quem publica 100 artigos não é de certeza um génio da ciência - a qualidade exige tempo - mas um burocrata da ciência que costura artigos uns atrás dos outros, dizendo todos o mesmo ou dizendo coisa nenhuma. Preguiçoso não será, pelo menos.
Claro que há outros critérios que se usam, como o impacto dos artigos dentro da sua área, mas tb são critérios dificeis de apurar.
Penso que a tónica na quantidade tem poluido terrivelmente a Ciência, com montanhas de artigos inuteis que só fazem perder tempo e criam ruído.
Penso que seria preferivel uma ciência mais lenta, questionante, amadurecida. Para não entrar tão depressa no caminho da asneira.
A Ciência não é uma Religião. As religiões podem permanecer paradas mas a Ciência move-se; e se não vê bem para onde se move, perde-se no beco da asneira.
Bem, em resumo, existe um probleminha com o financiamento e funcionamento da Ciência, mas qual a solução??
Concordo plenamente consigo. Por essa mesma razão - entre outras - abandonei a Academia. Esta devia assentar em dois grandes pilares: Liberdade e Qualidade. Mas o actual paradigma parece ser, cada vez mais: Produtividade e Quantidade. (Já para não falar dos "jogos de poder e submissão" que tradicionalmente existem na Academia, entre quem está e controla o "sistema", e os "neófitos"...).
Enviar um comentário