terça-feira, 5 de junho de 2007

É ERRADO NÃO PENALIZAR OS ERROS DE ORTOGRAFIA?

As Provas de Aferição de Língua Portuguesa desencadearam na passada semana uma interessante polémica: devem ou não os erros ortográficos ser objecto de penalização?
Neste post convidado, Maria Regina Rocha, professora de Português, apresenta a sua opinião, que foi antes publicada no sítio Ciberdúvidas e transmitida no programa de rádio da Antena 2, “Páginas de Português”, no dia 3 de Junho.



“Na Comunicação Social foi referido o facto de, nos critérios de classificação das Provas de Aferição de Língua Portuguesa do 4.º e do 6.º Ano, não haver penalização pelos erros de ortografia numa parte da prova, a que dizia respeito à Leitura, o que suscitou algumas críticas.
Como ponto prévio, deverá dizer-se que as provas de aferição não são provas de exame. Aferir significa cotejar com um determinado padrão, verificar se algo está conforme um determinado parâmetro de referência.
Ora, segundo o que é referido pelo Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação, as provas destinam-se a avaliar o domínio, por parte dos alunos, de competências essenciais em cada ciclo.
No caso da Língua Portuguesa, com estas provas poderá verificar-se:
- o domínio dos alunos na compreensão de texto (Leitura);
- os seus conhecimentos sobre o funcionamento da língua (Conhecimento Explícito da Língua);
- e a sua competência de escrita (Expressão Escrita).
Nesta última parte, nos referidos critérios, são objecto de penalização os erros respeitantes a ortografia, a pontuação, a vocabulário, a sintaxe, a estrutura, a coesão e a coerência textual. No entanto, na parte inicial da prova, tal não acontece. E não acontece porque o que se pretende nessa primeira parte é aferir a competência de compreensão de um texto. Se os erros de ortografia, por exemplo, fossem objecto de penalização nessa parte, ficaria comprometida a análise objectiva que se pretendia, ou seja, não se ficaria a saber se a pontuação obtida na resposta teria resultado de dificuldades na compreensão (que era o que se pretendia aferir) ou de dificuldades na expressão, ou seja, a prova não teria servido para aferir.
Acrescente-se que, na compreensão de texto, as perguntas e respectivas respostas permitem, por exemplo, verificar se o aluno identifica informação explícita no texto, se sabe fazer correspondências, se sabe fazer inferências, se é capaz de emitir juízos críticos sobre informação explícita e implícita, que são itens respeitantes à competência de leitura, ou seja, de compreensão de texto.
Com uma prova deste género e respectivos critérios de classificação, poderá obter-se uma informação objectiva sobre os três grandes domínios acima referidos e as competências evidenciadas pelos alunos. Assim, numa observação muito geral, poderá verificar-se haver uma determinada percentagem de alunos competentes em compreensão de texto, uma diferente percentagem no que diz respeito aos que dominam conhecimentos sobre o funcionamento da língua e uma outra percentagem, também diferente, relativa aos que revelam competência na expressão escrita (e aí surge a penalização pelos erros de ortografia).
Este tipo de prova permite, assim, uma monitorização da eficácia do ensino da Língua Portuguesa.
Decorrente da análise dos dados obtidos, poderá haver,
- da parte do Ministério da Educação, por exemplo, uma intervenção objectiva a nível de programas de formação de professores, de orientações destinadas às escolas, de publicações de natureza didáctica, da avaliação da qualidade dos manuais;
- da parte das escolas, uma reflexão que suscite práticas conducentes à resolução dos problemas detectados e tipificados;
- da parte dos alunos (e respectivos encarregados de educação), uma consciencialização das suas debilidades e desejável opção no sentido do desenvolvimento das competências em causa.
Apenas uma observação: nas escolas, no dia-a-dia do ensino, na avaliação e nas provas de exame, os aspectos de expressão escrita (ortografia, pontuação, sintaxe, etc.) são avaliados em interligação com os dos outros domínios, sendo os erros assinalados e corrigidos em todos os momentos e cabendo ao professor, na sala de aula, com os seus alunos, fazer a distinção entre os vários aspectos que são objecto de avaliação em cada pergunta das provas que vão fazendo. Tal não invalida que possa haver momentos de incidência numa determinada competência, isolada, tendo em vista uma intervenção directa na resolução dos problemas detectados a esse nível.
As provas de aferição podem, assim, dar um contributo para a melhoria do ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa”.

Maria Regina Rocha

22 comentários:

Anónimo disse...

«poderá verificar-se haver»????

Anónimo disse...

Há muitas formas de avaliar e muitas formas de aferir. Umas melhor outras piores. Não valorizar a ortografia em parte de uma prova de português é, provavelmente, uma das piores formas de o fazer.
É possível avaliar, valorizando a ortografia e permitindo um nível de informação que separe a avaliação da interpretação da aviação da ortografia. Pode dar trabalho, mas que é possível é.

Anónimo disse...

se a avaliação da ortografia no exame inteiro ou nas partes deles que não são especificamente ortográficas, for discriminada, pode continuar a valorizar-se a ortografia sem perda da informação referida no post.
Não é desculpa, não há desculpas.

Anónimo disse...

Penso que a generalidade das pessoas que se debruçaram sobre esta matéria já tinham percebido onde é que os especialistas queriam chegar com esta questão de não validar as regras da língua numa parte da prova de Língua Portuguesa. Esta questão não é sequer uma questão moderna: desde sempre as provas serviram para avaliar diferentes capacidades, conteúdos e competências adquiridos pelos alunos, quer sejam elas de Língua Portuguesa, História, Matemática, Educação Visual ou qualquer outra. Se se pretende dar ênfase a uma determinada vertente das aquisições, atribui-se menor valor às outras componentes, não se extinguem.

Se por hipótese, na segunda parte da prova os erros são penalizados com 1%, na primeira poderiam ser com 0,5%, ou 0,01%. Agora o que é inconcebível para quem está de fora é que um aluno que dá erros amiúde e outro que não os dá, demonstrando o mesmo nível de aquisição da competência em avaliação, possam ser equiparados na classificação.

As ideias em geral e as teorias e concepções pedagógicas, por muita validade que tenham, muito conhecimento testado que possam conter, por muito positivas que possam ser para o ensino, se forem encaradas com fundamentalismo e extremismo, como as ideologias políticas, ou como as crenças, ou como o fanatismo clubístico, na minha opinião não passam de lixo, não mais do que, LIXO! Todas elas podem ter aspectos positivos que devem ser aproveitados desde que em interacção com os restantes aspectos também positivos de outras estratégias e teorias.

Artur Figueiredo

J. Norberto Pires disse...

Eu penso que grande parte das pessoas, incluindo professores de todas as áreas, ainda não se aperceberam da situação de verdadeira emergência nacional que se atingiu no ensino secundário. Eu assisti à apresentação do relatório da OCDE sobre o ensino em Portugal. PF vejam esse relatório e respectivo resumo no site do MCTES e ME. Não podemos estar com paninhos quentes, pois como dizia um dos relatores na cerimónia de apresentação: please rush, the world will not wait for you to catch up.

O relatório coloca-nos ao nível da Turquia e do Brasil, com estes ligeiramente superiores a nós.
:-O

Pois é, mas muitos em Portugal pensam que o mundo vai esperar.
:-(

Este artigo diz isso. Temos todo o tempo do mundo! Depois aparecem na universidade alunos que não conseguem explicar uma ideia, por escrito e até oralmente, usando frases tipo "índio - eu ser pele vermelho, tu seres cara pálida" ou "me tarzan, you jane", capazes dos erros ortográficos mais incríveis, e sem capacidade de síntese.

Têm culpa? Não sei. Perdoaram-lhes tudo até ali.

Anónimo disse...

Eu bem dizia que era melhor deixar falar quem sabe do assunto...
Eu acho incrível que as pessoas não entendam que a ortográfia seja só uma pequena parte do domínio de uma língua.
No limite seria possível por um um "burro" a marrar as regrinhas todas das acentuações, das excepções às regras, etc, e ele continuar a ser um grande nabo incapaz de escrever um bom texto ou de fazer boas leituras.

O problema dos erros ortográficos nas línguas que conheço são devidos às regras estarem establecidas por pessoas sem o menor sentido prático e sem a mínima lógica. Quem é que tem paciência para decorar que a palavra address tem 2 d e dois s, ou a palavra communication tem 2 m, ou que umas vezes se coze com z , mas também com s, etc, etc?
Claro que os putos não são burros e não estão para matar a cabecinha com cenas que não aquecem nem arrefecem, porque eles usam os sms todos os dias com as suas próprias regras gramaticais, que são muito mais simples e funcionam perfeitamente, porque o que interessa é comunicar, e rápido, porque quanto menos tempo se perde com paneleirices mais se ganha na troca de informação, que é na verdade o que interessa. Que é que interessa saber um conjunto de regras supercomplexas e completamente arcaicas se eles sabem que elas poderiam ser muito mais simples, onde é que está o estímulo para isso?
Se já conseguimos passar de orthographia para ortografia, eu fico à espera que estes putos novos metam ordem na grande confusão que é a língua portuguesa, pelo menos essa.
luis

Carlos Medina Ribeiro disse...

Se o estudante escrever «U textu è bué da fish!» e, com isso, mostrar que percebeu tudo... baril!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Em http://obsecado.blogspot.com/, podemos ver inúmeros exemplos do que sucede quando os nossos meninos analfabetos chegam às empresas.

Anónimo disse...

Em relação aos comentários 1 a 5, será que os seus autores já leram o enunciado das provas e os respectivos critérios?

Fernando Martins disse...

Eu, no Blog Geopedrados, tinha escrito sobre o assunto e previsto a possibilidade de isto acontecer. O objectivo destes pseudo-exames é avaliar os professores e tentar artificialmente aumentar a posição nos tops de Avaliação dos Sistemas de Ensino. Aliás nesse post coloquei o caso das indicações dadas aos correctores da provas de aferição de Matemática de 9º ano realizadas em 2004, em que dizia, ipsis verbis, para não serem descontados os ERROS DE CÁLCULO em Matemática...

Para ler tudo, ir a:
http://geopedrados.blogspot.com/2007/05/da-inteligncia-do-ministrio-da-educao.html

Anónimo disse...

É apresentado ao aluno um texto em que se dão a conhecer, entre outras coisas, alguns malefícios da poluição da água e resumida a constituição química do corpo humano. Com base no texto, o aluno é inquirido àcerca da constituição do corpo e responde:

"Mais ó menos cetenta por semto de áugua (H3O) e uns pózitos doutros ilementos químicos. O corpo homano é um ecocistema, vivem com ele uns bixinhos que chamam-se baketérias. Elas são nossas amigas e preciza-mos muito delas mas, se esticar-mos a corda e lhes der-mos áugua puluida ou a saber male, bazam, deicham-nos pindurados e sem escapativa."

(Mesmo a título de exemplo, faz-me impressão escrever neste português fanhoso!)

O professor que corrige verifica que o aluno responde à pergunta e até acrescenta algo mais. Mas pergunto eu, esse professor afere o quê? Que o aluno interpreta os textos, mas que ainda ninguém o fez perceber que não se pode expressar desta forma?

De acordo com o post, no dia-a-dia do ensino os aspectos de expressão escrita são avaliados em interligação com os dos outros domínios, mas se o problema não fosse tão grave não era este o assunto em debate.

Eu afiro que para os alunos o que conta é a nota final da prova e muitos deles vão ficar com uma ideia errada àcerca das suas capacidades. Será benéfico para quem?

guida martins

Anónimo disse...

A compreensão do texto, o domínio da gramática e a expressão escrita não são conhecimentos discretos e não ocupam compartimentos estanques na cabeça do aluno; por conseguinte não podem nem devem ser avaliados separadamente, por muito jeito que isso possa fazer aos tecno-burocratas da Educação.
Na parte do teste destinada à «compreensão» pode-se, é certo, ignorar os erros ortográficos e sintácticos. É asneira, mas pode-se.
Mas se na parte destinada à expressão o aluno não compreende o que se lhe pede, como é que o avaliador sabe se está a avaliar a compreensão ou a expressão?
E na parte central, que se supõe avaliar a capacidade meta-linguística, como é que o avaliador sabe que os erros cometidos pelo aluno não se devem a uma deficiente compreensão das perguntas?
Faça-se o que se fizer, a compreensão está sempre a ser avaliada. O que acaba por acontecer, é que a compreensão conta para toda a prova mas as outras capacidades não contam em parte dela.

Carlos Fiolhais disse...

Eu acho que um erro, qualquer erro, é sempre um erro a mais!
Carlos Fiolhais

Anónimo disse...

Eu fiz uma pesquisa rápida no Google e encontrei um artigo que mostra que as crianças italianas aprendem muito mais rápidamente a ler e escrever do que as inglesas (menos uns anos!), porque os sons tem uma maior correspondència com a escrita! E diz também no artigo que as crianças inglesas são capazes de ler palavras que não sabem escrever, ou seja, ler não é o mesmo que escrever!

Esta cena não é conversa de café nem comentário balda de blog, é um artigo do British Journal of Psychology! Deve haver mais coisas interessantes sobre o assunto, mas eu não tenho tempo para isso, já estou farto de aturar teimosos tinhosos que acham que ler é o mesmo que escrever!
Aqui:

http://www.spellingsociety.org/journals/books/thorstad.pdf

luis

Anónimo disse...

Uma língua não é apenas um sistema simbólico de comunicação, mas, de algum modo, serve de estrutura também à maneira de pensar.
Devem conhecer aquela anedota criada pelo sarcástico Bernard Shaw que dizia que "ghot" se lê "fish". ("gh" como em "enough", "i" como em "women" e "sh" como em "atention".)
Há uns anos, alguém perguntou a um amigo meu, a propósito dos erros dos novos jornalistas, se eles não tinham o 12º ano. O meu amigo respondeu: "O 12º ano eles têm, o que não têm é a 4ª classe."
A valorização da boa grafia em qualquer avaliação sobre a Língua Portuguesa tem uma função pedagógica importante, por levar o aluno a perceber a importância de escrever correctamente. É inimaginável aceitar que uma tese de Literatura, por exemplo, não seja escrita em bom Português. No entanto, já vi erros primários em docentes universitários que orientam doutorandos.
Além disso, é falso que a Língua Portuguesa seja muito traiçoeira. Ela é, isso sim, muito atraiçoada. Fazem falta aqueles rudimentos de Latim e de Grego que a gente aprendia antigamente, e que são a base essencial do Português.
Pois é, mas nesse tempo era tudo mais difícil... Até em Inglês tínhamos de saber bem sabidas as complicações da língua que Shakespeare elevou de meio de comunicação popular à categoria da melhor literatura. E digo isto a propósito daquela extraodinária interpretação de "The Raven", que a Profª. Palmira Silva pôs à nossa disposição. É que o meu professor do 5º ano, o Dr. Manuel Barbosa, um dos melhores tradutores de William Faulkner, deu-nos aquele poema... como ditado!

Anónimo disse...

Peço desculpa. Escrevi com pouca "attention". O Dr. Manuel Barbosa ter-me-ia descontado duas décimas de valor, ainda que o tema fosse a venda de laranjas micaelenses no intervalo de uma representação do "Hamlet".

Setora disse...

Julgo que as provas de aferição não voltam às mãos dos alunos.

E nesta história da ortografia estou próxima do comentador Luis.

Sou professora de Língua Portuguesa e desenvolvo esforços para que os alunos escrevam com correcção. Mas a escrita é uma roupa da língua, não é a língua. E não quero interditar a expressão a quem escreve com erros ortográficos. Tenho no meu blog um texto sobre o assunto "Os erros e os anões..." de 3 de Junho. Há que reflectir sobre o assunto.

Anónimo disse...

Esta "coisa" de haver uma parte dos exames de Língua Portuguesa em que são permitidos erros ortográficos poderá dar azo a que uma parte da respectiva prova seja escrita em Português e outra em qualquer coisa inintelegível. O que obrigará o professor corrector dessas provas de exame a ter a seu lado um dicionãrio que o ajude a deslindar o significadoa dos erros dos alunos. Por exemplo, "azu" (quereria escrever azul?), "asu" "aso"=azo. Ora aqui pode estar um belo negócio para as editoras!
Pobres e competentes professores da antiga 4.ª classe. Com o vosso esforço em ensinar as crianças a bem escrever podem ter contribuído para que elas não sejam tão capazes de interpretar os textos literários como aquelas que dão erros de palmatória. Moral da estória: a Língua Pátria tudo deve consentir, até os tratos de polé de uma nova faceta do "eduquês"!Por essas e por outras é que há professores, mesmo do ensino secundário, que se dirigem, por escrito, ao conselho executivo das suas escolas: Senhor presidente do "Concelho" Executivo. Que importa: percebe-se, não se percebe? Outro caso verídico a cargo dum desses professores: estava a "chuver", em vez de estava a chover. Até tem uma certa lógica: chuva ecreve-se com "u", porque não escrever chover com "u"?
Para estarmos na presença de uma triologia de exemplos, um outro professor, sempre escrevia: "há-des"!Uma pergunta final (para não gastar muita cera com ruim defunto). Um aluno que faça uma determinada interpretação de um texto literário com um chorrilho de erros e um outro que faça idêntica interpretação sem nenhum erro, terão ambos a mesma classificação final? Num caso de tanta responsabilidade para o futuro de Portugal, como a formação da juventude portuguesa, encontro respaldo em Ramalho Ortigão:"Isto assim pode ser que seja útil, fácil, vantajoso; pode ser que assim se conquiste a opinião das maiorias boçais(...)"
É a primeira vez, e tudo farei para que seja a última, que não subscrevo um texto meu.

Anónimo disse...

A língua se constitui de aspectos diversos. Assim como a escola deve ser responsável por abordar esses diversos aspectos - sejam notacionais, sejam gramaticias, sejam discursivos - também a avaliação deve servir para informar sobre o domínio/a aprendizagem nesses diversos aspectos. Só não vale tomar um pelo outro, misturando critérios. É preciso saber o que está se avaliando em cada momento/em cada procedimento/em cada questão proposta. é o que penso. Eu

minimalista disse...

Eu não sei quem está certo, mas vi em um livro que PENALIZAR, é de PENA de aves etc. Penalidade é quem sofre alguma punição. Voces poderiam esclarecer isso ?

Anónimo disse...

Sou, professora polivalente. A minha dúvida é: Devo penalizar por erros ortográficos nas provas de História e Geografia.
Penso que não, pois estou querendo avaliar o entendimento do aluno sobre o conteúdo que foi dado.

Anónimo disse...

Acho que os erros ortográficos devem sim ser penalizados, seja em qual for a disciplina, pois a categoria dos alunos não devem se iludir de que os erros não serão cobrados e/ou avaliados futuramente.

Não posso ser hipócrita e dizer que não concordo para apenas este, não ser mais um requisito de avaliação e que de certa forma "tire meus pontos ou décimos". Já errei em provas, mas quase sempre por falta de cuidado, erros mínimos, que se eu tivesse lido novamente as respostas, isso não aconteceria...

Já os professores, devem corrigir os erros ortográficos e penalizar, para que o aluno reconheça e tente da próxima vez, melhorar a gramática e se aprefeiçoar naquilo que tem dificuldade.

Se este quisito for ou continuar apenas sendo corrigido, posso dizer, como estudante, que isto não despertará no discente, o desejo de melhorar. Porém deve também ser penalizado(avaliado seria uma melhor expressão) e, nas próximas avaliações, e não somente isto, para o sua vida, aprenda a "temente" gramática e consequentemente não seja penalizado por isso.

A ARTE DE INSISTIR

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