terça-feira, 26 de junho de 2007

TOP TEN DAS FOTOS DO HUBBLE

Eis as 10 melhores fotos captadas pelo telescópio Hubble (lista escolhida por astrónomas e divulgada pelo "Daily Mail" em Novembro de 2006):




1º- A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. As dimensões desta Galáxia, oficialmente denominada M104, tem uma aparência espetacular. Ela tem diâmetro de 50.000 anos luz.




2º - A Nebulosa da Formiga, que é uma nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3. assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Esta Nebulosa dista da nossa Galáxia e da Terra entre 3000 a 6000 anos luz.





3º - Em terceiro lugar está a Nebulosa NGC2392, chamada Esquimó, pois se assemelha a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. Este chapéu, na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas mortas. A Esquimó está a 5000 anos luz da Terra.





4º - Em 4º lugar a Nebulosa Olho de Gato, que tem uma aparência do olho esbugalhado do feiticeiro Sauron do filme "O senhor dos anéis".




5º - A Nebulosa Ampulheta, distante 8000 anos luz, que tem um estrangulamento no meio, por causa dos ventos que modelam a nebulosa, serem mais fracos na sua parte central.




6º - A Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2,5 anos luz de comprimento.




7º - A Tempestade Perfeita, uma pequena região da Nebulosa do Cisne, à distância de 5500 anos-luz; descrita como "um borbulhante oceano de hidrogênio, e pequenas quantidades de oxigênio, enxofre e outros elementos".




8º - Noite Estrelada, assim chamada por lembrar aos astrónomos o quadro de Van Gogh com este nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da via Láctea.



9º - Um redemoinho de olhos "furiosos" de duas galáxias, que se fundem, chamadas NGC 2207 e IC 2163, distantes 114 milhões de anos luz na longínqua Constelação do Cão Maior (Canis Major).



10º- A Nebulosa Trifid. É um "berçário estelar", afastado da Terra 9000 anos luz: trata-se de um lugar onde nascem novas estrelas.


7 comentários:

Anónimo disse...

Perante a rara beleza que os meus olhos acabam de desfrutar, só me resta perpetuar na memória os momentos de extâse que me transportaram à dúvida sobre os desígnios da criação de uma obra de rara beleza como o Universo e ao seu destino último a que está indissoluvelmente ligado o Homem que, nas palavras de Henry Poincaré, "representa apenas um pálido clarão na tempestade da vida, mas esse clarão é tudo!" . "Para os que crêem nenhuma explicação é necessária, para os que não crêem nenhuma explicação é possível", deixou escrito Santo Inácio de Loyola. Mas podemos reduzir estas inquietações a questões de crença como se a resposta dependesse apenas de uma questão de Fé a que a Ciência nunca poderá vir a ter uma, ainda que remota, possibilidade de resposta? A mim que sou crente? Ou aos que o não são? Que me perdoem os entendidos na matéria que poderão ver que não quis(nem pude, sequer) ir além da chinela da obra de Miguel Ângelo. Se atrevimento tive ele se deve à facilidade com que se opina nos post's. Peço a quem tiver por encargo fazer uma sua prévia leitura que o não publique se tal for entendido como uma obra de caridade.

Anónimo disse...

Eu também olho para estas coisas com o mesmo espanto. E agradeço ao "Acaso" (que há quem diga, e eu concordo, que é um dos nomes de Deus) ter tido o bom senso de conjugar triliões de triliões de hipóteses possíveis para que tudo desse certo nisto a que chamamos vida. E sei que ninguém aqui apagará voluntariamente esta mensagem. Ó Rui, garanto que não é gente para isso.

Anónimo disse...

Todos sabemos que são imagens tratadas por computador e que as cores não têm nada a ver com a realidade, certo ??

Girolamo Savonarola disse...

A fotografia da Nebulosa Ampulheta foi utilizada na capa do album "Binaural" dos Pearl Jam...

Anónimo disse...

Quando eu vi este post, ou melhor as fotos dele, como ser, que sou, com traços vigorosos de estupidez (que ainda não percebi se terá causa genética ou se será resultado do muito treino que tenho realizado) logo me questionei: com maravilhas destas para que servirá a arte? Será ela, algo mais do que um entretêm para as nossas capacidades cognitivas?

Claro que logo me ocorreu: Espera lá, mas o Van Gogh (com auto mutilações ou não) chegou à Noite Estrelada muito antes do Hubble. Será que também isto foi o acaso? Não sei, mas esta constatação só por si fez-me desprezar a minha estupidez.

A linguagem é uma malga enorme de virtudes e defeitos. Sem dúvida, mas poucos de nós optam pela incomunicabilidade. Mesmo sabendo que pode haver risco, corremo-lo. E é isso que interessa. Pessoalmente, sempre que posso, troco qualquer par de chinelos ou pantufas por uns mocassins, mais práticos. Mas é-me indiferente que haja quem goste de passar o dia de pantufas. Cada um sabe de si. Já não aprecio é quem, com qualquer tipo de calçado e fato de pijama, goste de definir o que é que os outros devem vestir e nos restrinjam o guarda roupa aos seus gostos pessoais.

Eu, se calhar, também gostava que a ciência me pusesse preto no branco que o meu amarelo é muito superior ao azul do vizinho. Mas os cientistas não estão para aí virados. Paciência! Vou continuar a gostar do meu amarelo e esperar que o vizinho seja de convicções voláteis.

Desde criança, sempre senti atracção por ouvir e ler as histórias das culturas antigas. Penso que é normal, além de estarmos de volta dos nossos avozinhos, o que é sempre apelativo, eles, realmente sempre tiveram coisas muito engraçadas. E é divertido sabê-las ou reavivarmos a nossa memória relativamente a elas. Todos nós sabemos que os nossos antepassados tiveram muitas vezes tendência a colmatar as insuficiências do conhecimento da sua época com uma panóplia de deuses ou entidades sobredotadas, às quais por reverência, adoração ou presenteação (vulgo, passar-lhes a mãozinha pelo pêlo) confiavam o sucesso das suas actividades ou a satisfação das suas necessidades.

Os acasos climatéricos e o rudimentarismo das técnicas agrícolas faziam deslocar a atenção e acção dos nossos antepassados para uma qualquer deusa da fecundidade ou da chuva. E podíamos enunciar um sem número de exemplos deste tipo, mas não é essa agora a minha causa. Claro que todos concordamos que daí para cá evoluímos muito. A ciência foi o instrumento principal para reduzirmos o peso do acaso e aumentarmos a eficiência das técnicas, mas ainda obviamente, sobeja de um lado e falta do outro. Em relação aos deuses, logicamente também evoluímos, descobrimos um criador multifunções que abarca da física quântica às trivialidades moralistas. Tanto lhe chamamos Senhor como Acaso de acordo com as nossas mais adequadas conveniências do momento.

O Dostoievsky continua actualíssimo quando escrevia (digo-o "grosso modo") que só existem dois tipos de humanos, os que são só de procriar e que são a maioria, e os irascíveis, aqueles que parece terem gosto de contrariar, mau feitio e sempre provocatórios. São estes que têm feito ISTO evoluir.

Pessoalmente, quando aceito jogar dificilmente me irão ouvir dizer "Passo!". Aprecio o simples lançar dos dados, mesmo que a Vida possa, para mim, parecer não ser mais do que a doméstica.

Artur Figueiredo

Anónimo disse...

Que me perdoem os autores deste blog, mas há momentos na caixa de diálogo que ultrapassam a qualidade e interesse dos "posts". Este do Artur foi um deles. Apesar de aqui ou ali eu poder não estar de acordo. Belíssimo texto, quase lírico.
Daniel de Sá

Anónimo disse...

Quanta beleza,imensa,neste mar imenso.
Isso tudo veremos, quando, crentes, lá estaremos, junto do criador.
Que a ciência, os genios, cientistas, continuem a nos proporcionar essas maravilhas que DEUS criou.

Henrique

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