José
Rodrigues dos Santos regressa com grandes entrevistas literárias a
alguns dos maiores escritores da literatura universal contemporânea, de
Ken Follett a Umberto Eco, de Arturo Pérez -Reverte a Paul Auster. Novas Conversas de Escritoresrevela-nos
as reflexões dos grandes autores do nosso tempo sobre a vida, o mundo e
a escrita e traz-nos ainda as histórias de bastidores dos encontros
destes grandes autores com José Rodrigues dos Santos.
Um
livro admirável em que Vasco Graça Moura, um dos mais destacados poetas
portugueses, dialoga, em verso, com o texto camoniano, iluminando,
esclarecendo e exaltando o canto originário. Através de um perfeito
equilíbrio entre a reescrita modernizadora e a fidelidade à estrutura e
aos significados da epopeia de Camões, Vasco Graça Moura assina uma
obra indispensável a professores, educadores e jovens, para a
compreensão fluída, correcta e abrangente de Os Lusíadas pelas novas gerações.
Um
livro em que um autor singular, Carl Sagan, nos explica a razão por que
o pensamento científico é essencial. Nesta obra, desmonta alguns dos
mais populares mitos da pseudociência, ao mesmo tempo que refuta
convincentemente o argumento de que a ciência destrói a
espiritualidade. Recorrendo a um manancial de referências históricas e
culturais, assim como à sua vivência pessoal, Sagan demonstra com
enorme clareza e rigor que a tentação da irracionalidade é não apenas
um erro cultural crasso como um salto perigoso para a escuridão, que
põe em risco as nossas liberdades mais básicas.
«Obras de Carl Sagan», n.º 7, 560 pp., € 22,80 . € 20,52
Um
romance que traça um extraordinário fresco que percorre a história da
China no século XX. Zhang Jie prossegue a narrativa iniciada com o
romance Não Há Palavras,
igualmente editado em Portugal pela Gradiva, ainda que os dois romances
sejam de leitura autónoma, descrevendo os negros anos vividos pela
China quando o comunismo maoista, com o seu objectivo de poder, impediu
a modernização do país, violou os sentimentos mais sagrados, e
estruturantes, da cultura chinesa. Violência dilacerante cuja lembrança
ainda hoje ensombra o coração do país, mas que não conseguiu
desintegrar a textura íntima da irredutível humanidade do povo chinês.
«Gradiva», n.º 142, 392 pp., € 16,00 . € 14,40
5 comentários:
Anónimo
disse...
Quem escreveu os comentários aos Negros Anos? É preciso ter lata para escrever isto, ignorando o que era a China sob ocupação ocidental antes de Mao.
É claro que ele violou os sentimentos mais sagrados. Por exemplo proibiu que atassem os pés das mulheres que fazia parte da cultura chinesa desde há milénios. De acordo, um malandrim. Joana Soares
Quem é da minha geração e fala de Mao lembra.-se logo de Ho Chi Min. E do que "impediu a modernização do país, violou os sentimentos mais sagrados, e estruturantes, da cultura chinesa [vietnamita]. Violência dilacerante cuja lembrança ainda hoje ensombra o coração do país..." perpretado pelo capitalismo ianqui. Mas como é ocidental não faz mal... António Fonseca
5 comentários:
Quem escreveu os comentários aos Negros Anos? É preciso ter lata para escrever isto, ignorando o que era a China sob ocupação ocidental antes de Mao.
Caro anónimo das 07:19:
Como toda a gente sabe durante a ocupação ocidental a China era um paraíso! O Mao foi um malandro pois pôs aquela malta fora.
É claro que ele violou os sentimentos mais sagrados. Por exemplo proibiu que atassem os pés das mulheres que fazia parte da cultura chinesa desde há milénios. De acordo, um malandrim.
Joana Soares
Ainda por cima correu com o invasor japonês. Que violação sobre os sentimentos mais sagrados e estruturantes dos chineses.
Anónimo das 07:19
Quem é da minha geração e fala de Mao lembra.-se logo de Ho Chi Min. E do que "impediu a modernização do país, violou os sentimentos mais sagrados, e estruturantes, da cultura chinesa [vietnamita]. Violência dilacerante cuja lembrança ainda hoje ensombra o coração do país..." perpretado pelo capitalismo ianqui. Mas como é ocidental não faz mal...
António Fonseca
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