quinta-feira, 15 de março de 2012

18 ANOS DE CIÊNCIA NAS BEIRAS


O diário AS BEIRAS, que se publica em Coimbra, fez 18 anos (parabéns, entrou na maioridade!), e pediu-me um breve texto sobre a ciência nessa região durante esse tempo. Aqui está:

Nos 18 anos que conta o jornal DIÁRIO AS BEIRAS, a ciência e a tecnologia conheceram um enorme desenvolvimento na região Centro, acompanhando idêntica expansão no país.

Em 1995, o jornal, então “andante” (só com um ano), noticiava o aparecimento do Ministério para a Ciência e Tecnologia e, no ano seguinte, já “falante”, apregoava o surgimento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Vários centros de investigação e equipamentos foram desde então reconhecidos ou criados de raiz.

Só para dar dois exemplos regionais no topo nacional, o Centro de Neurociências e Biologia Celular tornou-se, em Coimbra, no ano 2000, o primeiro laboratório associado, e, em 2006, foi inaugurado na Universidade de Coimbra o maior supercomputador português, a Milipeia. À volta da antiga Universidade foram surgindo empresas de base científico-tecnológica: em 1998 arrancou a partir do Instituto Pedro Nunes a Critical Software, que se espalhou pelo mundo, e em 2005 nasceu em Cantanhede o Biocant, o primeiro parque nacional de biotecnologia. Por sua vez, a cultura científica conheceu também um novo marco com a inauguração do Museu da Ciência da Universidade, em 2006.

Em Aveiro e na Covilhã, ligado às universidades locais, o crescimento da ciência também foi muito nítido. A ligação ao mundo da economia foi favorecida em Aveiro pela maior pujança industrial da região, mas na Covilhã também se verificou. Foi em Aveiro que nasceu o Sapo em 1995. A cultura científica foi ajudada pela Fábrica Ciência Viva em Aveiro, e pelo Museu de Lanifícios na Covilhã. A ciência, em vários sítios das Beiras, está viva e recomenda-se!

Na imagem: o Biocant, em Cantanhede.

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A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...