Não negando o sentido do texto Cortes na educação: certo ou errado?, que Armando Vieira amavelmente nos enviou, e reconhecendo, como já fiz no De Rerum Natura, que o financiamento é apenas parte do problema de eficácia com que os sistemas educativos se confrontam, acrescento a nota que se segue.
No que respeita, em particular, ao Ensino Superior, não nos podemos esquecer que as academias, mesmo as mais prestigiadas, na busca e/ou manutenção da tão alejada qualidade (termo que está longe de ser inequivocamente entendido e definido), podem, digamos, ser obrigadas a optar por uma conduta menos própria sob o ponto de vista ético.
O recente caso de financiamento da London School of Economics deve fazer-nos pensar sobre este assunto, que, certamente, nos irá inquietar num futuro mais próximo do que imaginamos.
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1 comentário:
Diz-nos Durkheim que uma instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, um conjunto de regras e procedimentos socialmente padronizados, reconhecidos e aceites pela sociedade e que permitem, estrategicamente, manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. Se a esta definição associarmos a palavra solidariedade, entendida como sendo um sentimento de partilha do sofrimento alheio que nos leva a prestar auxilio a quem dele necessita e nos faz envolver em causas nas quais acreditamos, chegamos assim ao mundo das instituições de solidariedade social, expressão viva da denominada sociedade civil e que é constituída por todos nós.
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