domingo, 11 de setembro de 2011

D. JOÃO V E NUNO CRATO


Ainda a propósito do apoio de D. João V às ciências, que enfatizei na minha recente palestra sobre a astronomia em Portugal no século XVIII que abriu o XXI Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísico transcrevo o seguinte trecho do "Diário de Coimbra" (DC) de hoje, que noticia o evento.

"À margem do encontro, Carlos Fiolhais sublinhou em declarações ao DC, a necessidade de haver mais financiamento para a ciência por parte do Estado. Fazendo alusão ao rei D. João V e ao Marquês de Pombal como grandes impulsionadores do investimento da ciência, o professor da Universidade de Coimbra desafiou o ministro da Educação e Ciência a seguir esse exemplo".

De facto, ao contrário de D. João V, Nuno Crato não tem o ouro vindo do Brasil. Mas tem, em comum com ele, a curiosidade de observar os céus como astrónomo mador. O monarca gostava de espreitar ele próprio pelos telescópios que o Padre Carbone colocou no Paço. Sempre apreciei pessoas que gostam de olhar para o longe e a distância...

1 comentário:

Luís Silva disse...

Eu, Carlos Fiolhais, venho dizer o que num jornal onde publico habitualmente artigos (será internacional com referee?) diz que eu, Carlos Fiolhais, disse numa conferência (também internacional e por convite) onde eu, Carlos Fiolhais estive.
Aguarda-se com ansiedade o seu próximo post, onde no seguimento de sucessos científico como Carlos Fiolhais junto da TV Cabo, ele, Carlos Fiolhais, dirá o que disse Carlos Fiolhais ao sapateiro por ocasião do grande encontro da reparação de calçado e outras partículas.
O D. João V também era um pouco assim, curiosamente...

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