terça-feira, 13 de setembro de 2011
Ensino da Matemática: Questões e Soluções
Chegou-me hoje a casa o livro com o título de cima, que contém as intervenções na Conferência Internacional que decorreu na Fundação Gulbenkian em Novembro de 2008. É uma valiosa edição do Serviço de Educação e Bolsas, de um conjunto de especialistas de não-especialistas em Matemática. Foi coordenador Nuno Crato, que na altura dirigia a Sociedade Portuguesa de Matemática. A minha contribuição está aqui. Mas há também contribuições de outros autores deste blogue como Filipe Oliveira ("A intuição tem sempre de ser verificada pelo rigor") e de Maria Helena Damião ("Orientações curriculares para a matemática no ensino básico: fundamentação pedagógica cognitista ou construtivista?"). A abrir vem um texto de Manuel Sobrinho Simões: "Genómica, Pós-Genómica e Educação". Destaco dele uma frase sobre a nossa relação genética com os finlandeses:
"É interessante analisar as nossas características genética em relação a outros países. Foi estudada, sobretudo pelo grupo de António Amorim e de Luísa Pereira, a evolução da população depois do último glaciar na Europa, há 15 mil ou 17 mil anos, em que foram destruídas as populações da Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia. A sua repopulação foi feita a partir dos povos da Península Ibérica. É curioso verificar que, por exemplo, os Finlandeses vêm de nós, e, portanto somos mais parecidos com os Finlandeses do que com os Brasileiros. Assustadoramente, somos praticamente iguais, embora haja diferenças geográficas, e isso aconteceu há 17 mil anos."
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7 comentários:
Sugestão de duas possíveis linhas de investigação "sócio-histórico-antropológica":
Uma: procurar saber se terá ocorrido algum grupo de mutações com efeito fundador nas populações ibéricas que repovoaram o norte europeu, em particular a Escandinávia, que tivesse tornado essas pessoas mais organizadas e produtivas;
Outra: saber se uma população de portugueses num clima frio, temporariamente gelado, passa a organizar-se melhor, a produzir mais e a viver mais racionalmente.
Cá por coisas.
Certamente há quem deva estranhar este dado entre características portuguesas e brasileiras, porém no Brasil ocorrem determinadas circunstâncias que evoluem para sentido distante de qualquer outro lugar do mundo, pois aqui há comunidades (cidades) alemãs, italianas, africanas, japonesas, tirolesas, açorianas, holandesas e portuguesas entre outras, cujo diferencial geográfico e nutritivo é determinante de características que ainda subsistem européias, salvo valores como identidade advindos dos sintomas da própria qualidade de vida em manter a respectiva genética. Pessoalmente considero a estratificação de empenho (particularmente brasileiro) caso simples de analisar, esta em que a descendência seja alvo das possibilidades e dos extremos, pois, mais disciplinada a raça e diversidade do casal maior empenho na descendência. E não que seja um rasgar seda, pois cito como exemplo uma comunidade de pescadores, mantém-se isolada através do casamento entre os próprios membros, factor este que aliado a um nutritivo cuja falta de determinadas proteínas, deixa muito claro a involução destes indivíduos ao apresentarem baixa estatura, órbitas profundas, densidade do pelo e dificuldade de aprendizagem cuja rusticidade apresenta aos descendentes, e como por tratar-se de uma comunidade cuja origem fora açoriana, estão para homens do primórdio do que europeus, ou específicos açorianos, talvez ocasionado por agrupamento entre consangüíneos, talvez dispensados aspectos do desenvolvimento em pensamento e perspectiva por desabrochar da genética que talvez não encontrara fuga ao dominante, apenas tornara-se denominador comum ao enlace recessivo ou de regressão.
E dado excêntrico exemplo esta comunidade, Doutor Carlos Fiolhais deixo clara apenas por observações proprias e de modesta opinião para tão profundo assunto, mas fora este contexto, ao que notada por expansão existem milhares de configurações de norte a sul, de leste a oeste, entre os mais diferentes tipos e raças desde índios, europeus, asiáticos e africanos, evoluem no sentido do encontro em grandes centros apontando misturas com todas as variáveis imagináveis, concorrendo para o saldo da população cuja identidade em princípios colabora para uma originalidade, evidenciada nas capitais brasileiras, sendo que o Brasil evolui por esta dinâmica de raças que se apropria por característica peculiar frente a tendência de intrínseco valor genético por expressão, e sem ser mais extenso o assunto ocorre um último exemplo a grande maioria dos médicos brasileiros são descentes de germânicos e assim por diante.
A revelação de que a repovoação dos países nórdicos, apagados pelo último glaciar europeu, há 15 ou 17 mil anos, resultou da contribuição dos povos ibéricos, parece aliciante porque não há memória de haver navegações lusitanas com rotas apontadas para o frígido norte, mas sim as dos navios dragão, dos vikings, com os seus guerreiros, exploradores e comerciantes terem chegado à Ibéria, na Idade Média, e deixado a semente da navegação, e da construção naval, para as descobertas de terras e de novos mercados, pela lusa gente.
Como a imaginação faz parte do entendimento da história, e como os glaciares decorreram há 15 ou 17 mil anos, fica por averiguar se os vikings da Idade Média seriam já descendentes dos tais lusitanos repovoadores que retornavam à Ibéria para reconhecerem as famílias ancestrais, tal como hoje alguns brasileiros vêm procurar aqui as suas raízes.
Como os nossos reis mandavam soldados e capitães para o interior do Brasil para repovoarem as novas terras e criarem os melanizados, não espanta nada acreditar que devem ter enviado alguns lusitanos aos países nórdicos para serem repovoados. Simplesmente na data de referência nem o Condado Portucalense existia.
A dificuldade consiste em averiguar se haveria gente suficiente para a viagem e para uma epopeia ciclópica porque, quando Afonso Henrique tomou Portugal aos mouros, disse-lhes, à população mourisca, que podiam permanecer nestas terras, porque, caso contrário, o rei teria de inventar gente, ou, possivelmente, ir aos países nórdicos pedir descendentes lusitanos emprestados para nos repovoarem.
Relembra-se que em 1580, quando da aclamação régia de D. António, Prior do Crato, e início do Portugal filipino, haveria entre 1.000.000/1.080.000 habitantes, ocupando 92.090 km², o que dava uma modesta densidade de 10,85/11,72 hab/km², enquanto na vizinha peninsular, com 9.159.999 habitantes, segundo o censo de Aranda, de 1768 e 1769, a densidade era de 18,10 hab/km². Não se vê assim como era possível uma reserva de reprodutores ibéricos enxamear ao países nórdicos.
Acresce que, segundo Fortunato de Almeida, as causas que obstaram ao aumento regular e gradual da população entre 1385 e 1580, foram: “guerras e conquistas, naufrágios, lutas intestinas, violência dos costumes, epidemias frequentes e muito mortíferas”. [História de Portugal, vol. VI, Livro VI (1385-1580)]. De qualquer forma faltam os censos anteriores a essas datas.
Como não há memória de uma demografia aumentar recuando no tempo, parece difícil conceber que, depois do glaciar de há 15 ou 17 mil anos, suponhamos, há 10 mil anos, houvesse muito mais do que 1.000.000/1.050.000 lusos em Portugal.
“O encanto da História” – di-lo Aldous Huxley – “e a sua enigmática lição consistem no facto de, de era em era, nada mudar e, contudo, tudo ser completamente diferente.” Ou, como assevera Wittgenstein, no seu Tractatus:
“Même si toutes les questions scientifiques ‘possibles’ ont trouvé leur réponse, nos problèmes de vie n’ont pas même été effleurés […] ce dont on ne peut parler, il faut le taire ».
No Santuário da Catedral de Uspenski, em Helsínquia, reina uma atmosfera calma e reverente. Neste local sagrado, encontram-se pequenos candeeiros que tremeluzem entre importantes ícones antigos que pendem das paredes e velas de cera que impregnam o ar com um odor a mel. As figuras sagradas do ícone que domina a sala olham do alto da sua armação dourada para as pessoas que se deslocam sobre o magnífico chão de mármore, com passos silenciosos e cautos
A maior e mais famosa das igrejas ortodoxas da Finlândia é o tesouro da nossa herança espiritual. Nas suas paredes, mesas e armários, encontram-se dezenas de objectos valiosos: um belo altar decorado com ouro e pedras esplendorosamente pintados, candelabros com ícones em miniaturas neles primorosamente gravados.
Os tesouros da Igreja Ortodoxa Finlandesa, toda a propriedade cultural da nação, acrescentam um suavizante toque oriental e da mística bizantina à nossa herança europeia e nórdica. O interesse pela Igreja Ortodoxa e pela religião é muitas vezes despertado pela qualidade dos objectos.
Estimado Sr.João Boaventura como avaliar de vossa ofensa posto em que medida seria de vos uma satisfação? Das duas uma: ou haveis provas pela história ou de vossa fé. E como não temos por católico todos os melanizados quando da referida comunidade por evoluir que tristemente fora exposto de sentimento para questão de uma simples resposta em tratando-se por ausência do algo mais no pensar, então eis que o antigo testamento dá ao novo seu lugar para que o santíssimo sacramento valha-os por inspirar.
Cara Cláudia S.
Eu sou como o estranho “Padre Mêno” construindo um paradoxo de fé, frente à beleza natural da história, retratada como face de Deus, com efeito dos sinais e poderes que são utilizados de referenciais que simbolizam particularidades da gente lusitana".
Estou apenas "Beijando a face de Deus", na "Ilha da Magia", porque tudo o que nos rodeia, história, fé ou ciência, lusitanos, brasileiros ou nórdicos está impregnado de Magia.
Por isso não há uma Ilha da Magia mas um Mundo de Magia.
Cordialmente
Tens por responsabilidade ser melhor que o "Padre Mêno", pois estimado Sr.João Boaventura vos sois real.
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