"O professor pergunta ao João:E isto foi antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico. Agora pode ser que a confusão aumente, receio que a confusão já esteja a aumentar.
- Explica-me porque é que os judeus foram expulsos de Portugal. É uma história verdadeira, os judeus foram mesmo expulsos de Portugal.
E o miúdo pensou, pensou e disse:
- Isso não tem problema nenhum, é facílimo, os judeus foram expulsos de Portugal porque não tiraram fotografias.
- Oh João, mas então os judeus não podem ter sido expulsos de Portugal porque não tiraram fotografias.
E o miúdo começou a insistir:
- Não, não, professor, é verdade, está no manual. Se está no manual é porque é verdade.
- Pronto, pronto, não discutimos mais. Diz-me lá então o que acontece.
O miúdo pega no manual e lê:
- Professor, está aqui: "Os judeus foram expulsos de Portugal porque não se retrataram." "
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
UMA HISTÓRIA DE UMA AULA DE HISTÓRIA
O mesmo Professor de Psicologia contou no Encontro sobre o Ensino de Matemática e conta no livro uma anedota, aparentemente verídica, que um professor do secundário lhe contou:
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3 comentários:
Ora cá está um argumento científico contra o AO. Finalmente, já não era sem tempo.
Não sendo eu particularmente contra ou a favor do AO, há uma coisa que me intriga nalguns argumentos usados.
Será que na frase "Eu rio à beira do rio" há confusão?
Homónimos sempre existiram e nunca ouvi ninguém reclamar deles. Atualmente passaram a existir mais, e toda a gente se queixa.
Na minha opinião o que nós precisávamos não era de um AO mas de uma revisão completa à língua. Um trabalho a sério, científico e desprovido de romantismos. Como nunca se fez e que permitiria reduzir significativamente os imensos anos de estudo que demoramos actualmente a aprender a nossa língua. E claro, libertar tempo para coisas mais úteis.
Haverá coragem? Da parte dos cientistas pelo menos?
E isto não é estar a falar mal das nossas coisas. Veja-se o inglês, apesar de mais fácil de aprender não tem sequer acentos e continuam a desperdiçar intermináveis horas em spelling contests por falta de regras na língua.
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