"Vivemos como cidadãos e como espécie em permanente estado de emergência, como em qualquer outro estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade pode ser suspensa. Todas estas restrições servem para que não sejam feitas perguntas (...)".
Disse, recentemente, Mia Couto nas Conferências do Estoril, num pequeno discurso que pode ser visto aqui:
domingo, 25 de setembro de 2011
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A FEALDADE DA LINGUAGEM DE ALGUNS ESPECIALISTAS
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1 comentário:
Sabre
Estivera na trama
de mantas e vera
quão remota fora a era
e Sagres quisera sonhar.
Que Dom Henrique houvera
que não pudera navegar?
Se o mar fora um gigante de pedra
e a montanha o gigante mar!
Tempo que outro
de forja, cinzel e limar
muralha não houvera
batalha aí quem dera
do sítio vitórias p’ro ar!
Que bem soubera
afiando o sabre
alguns ousaram empunhar
na bainha, ladainha
quão imenso mar!
Singrem velas
sagrem quimeras
divina, branca e bela
vosso louvor, roca e esfera
fiando na pedra para o mar!
Seja vosso linho branco
de roca por manto honrar.
Òh mar! És um gigante de pedras
e as pedras são gigantes de mar!
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