Excerto de um artigo do i:
Fazer ciência em Portugal. Moscas, surf e boa comidaGostam de praia e estranham tantos coffee breaks."Sabemos que há países que estão à frente de Portugal em termos científicos. Mas eu quis um equilíbrio entre trabalhar bem e viver bem. Aqui a comida é muito boa, as mulheres são muito giras."(...)"É com a mesma graça que o japonês Masayoshi Murakami, 32 anos, sabe dizer "Bairro Alto", lugar de eleição em Lisboa. Veio há um ano e meio para Portugal quando o líder do laboratório onde estava, em Nova Iorque, aceitou trabalho no programa de neurociências da Fundação Champalimaud, instalado no IGC. Estuda os mecanismos básicos por detrás das decisões impulsivas. Rendeu--se às praias e ao facto de não ter de pagar 5 euros por uma cerveja, como fazia em Tóquio."Texto completo aqui.
4 comentários:
..."as mulheres são muito giras..." é que é a verdadeira razão; aliás, os nossos 'estrangeirados' vão embora por estarem fartos; uma vida inteirinha de giraças arrasa qualquer um. Sobretudo um que tenha neurónios...
;)
Saindo da área da investigação e passando para a da engenharia, resumo da minha experiência profissional duas situações que descrevo.
Logo em 1978 dizia-me um suíço: «repare que em Portugal há moscas, sinal de que não há poluição do ar».
Nas décadas de 80 e 90 do século passado, quando chegava a hora da refeição, todos eles eram unânimes, gostavam da comida, em especial do peixe e do marisco, gostando não menos do nosso clima ameno.
Américo Tavares
Por conseguinte, segundo o Marçal, a FCT deveria atribuir muito menos bolsas e financiar semanas de férias em Portugal a grandes investigadores internacionais. Afinal, à custa de copos, surf, praia, comida e gajas, poderia ser que algum prémio nobel quissesse ficar.
Este é, sem dúvida, o melhor texto humorístico do Marçal.
Basicamente porque em Portugal conseguem ter um níivel de vida muito superior ao que podem aspirar num país como Inglaterra, por exemplo.
O mesmo se passa com um simples professor do Secundário.
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