sábado, 5 de dezembro de 2009
MUSEU DA CIÊNCIA FESTEJA HOJE 3 ANOS
Informação recebida do Museu da Ciência de Coimbra:
ANIVERSÁRIO COM VIAGEM MUSICAL AOS TEMPOS DE DARWIN
No dia em que celebra o 3.º aniversário, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC) abre portas a crianças e adultos para uma tarde de demonstrações científicas que culminará ao som de Mozart, Haydn, Domingos Bomtempo e Schubert, pela voz da soprano Filipa Lã com pianoforte de Helena Marinho.
É um monumento único da arquitectura científica europeia e no dia 5 de Dezembro vai ser inundado pelos sons de Mozart, Haydn, Domingos Bomtempo e Schubert, num final de tarde onde a ciência e a música farão o público "viajar" à época de um dos maiores cientistas de todos os tempos: Charles Darwin. O Museu da Ciência da UC comemorará o 3.º aniversário com uma tarde de demonstrações científicas no Laboratorio Chimico que culminará com um recital de canto e pianoforte pela voz da soprano Filipa Lã e pela música de Helena Marinho. A entrada é livre.
"Foram anos de intenso trabalho de todos - equipa do museu e muitos colaboradores - que nos permitiu ir cimentando um projecto de divulgação da ciência e, simultaneamente, de preservação do património científico da Universidade de Coimbra", explica o director do Museu da Ciência da UC, Paulo Gama Mota.
Em dia de aniversário, todos poderão também visitar gratuitamente aquele que, em 2008, foi considerado o melhor museu da Europa em Ciência. Das 10 às 18 h, o Laboratorio Chimico abre assim as portas a todos aqueles que, consigo, queiram comemorar o final de um ano marcado pelo lançamento da 2.a fase de construção do Museu da Ciência da UC, que se estenderá em breve ao vizinho Colégio de Jesus, permitindo um acréscimo de 13 mil metros quadrados às actuais instalações.
O programa das comemorações prossegue às 17 h, com a intervenção, entre outros, do director do Museu da Ciência da UC, Paulo Gama Mota.
Às 17h30 arranca um espectáculo de novas demonstrações científicas que prometem deslumbrar.
Finalmente, às 19 horas, terá início o recital de canto e pianoforte, com Filipa Lã (canto) e Helena Marinho (pianoforte). Pelo primeiro laboratório universitário português, erigido no século XVIII, ecoarão então sons contemporâneos de Charles Darwin, entre composições de Mozart, Haydn, Domingos Bomtempo e Schubert.
Helena Marinho tem-se apresentado nas principais salas e festivais portugueses, e também nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Suécia e Noruega. Entre outros, protagonizou recitais e concertos de música no Museu Gulbenkian, Teatro S. Luís, ACARTE e CCB, Auditório Carlos Alberto, Teatro Helena Costa, Fundação Eng.º António de Almeida, Teatro São João, Teatro do Campo Alegre e na Casa da Música.
Dividida entre o canto e a investigação em Música, Filipa Lã realizou vários concertos de canto e piano em Inglaterra, Irlanda, Austrália e Espanha. Como investigadora apresentou o seu trabalho de investigação em várias conferências internacionais de renome sobre Voz, sendo-lhe atribuídos dois prémios de investigação “Jovens Investigadores”, atribuídos pela “Society for Education, Music and Psychology Research” (2005), em Portual, e pela “European Society for the Cognitive Sciences of Music”, (2007), na Estónia.
Um ano de sucessos
Depois de, em 2008, ter ganho o prémio Micheletti para o melhor museu de Ciência, Técnica e Indústria, o Museu da Ciência da UC voltou a ser reconhecido em 2009, desta vez com o Prémio ENOR de Arquitectura - Portugal. O galardão foi atribuído pela qualidade do projecto de reabilitação do Laboratorio Chimico, da autoria de João Mendes Ribeiro, Carlos Antunes e Desirée Pedro. Esta foi a primeira vez que o prémio ibérico distinguiu um projecto de reabilitação de um edifício.
Mas o 3.º ano do Museu da Ciência viu nascer outros projectos de sucesso. O Museu juntou-se, desde o primeiro momento, às celebrações do Ano Internacional da Astronomia 2009 (AIA2009), acolhendo a comissão organizadora nacional. De resto, é o autor do "projecto especial" ("special project") do AIA 2009 "The Sky: Yours to Discover" (em português "Descobre o Teu Céu), um concurso que pretende que crianças e famílias de todo o mundo redescubram o céu e criem novas constelações e as suas histórias.
Um dos pontos altos do terceiro aniversário do Museu da Ciência foi em Maio, quando acolheu, vinda directamente da NASA, uma pedra da Lua recolhida por James Irwin durante a missão Apollo 15 (26 de Julho a 7 de Agosto de 1971), considerada pela Agência Espacial Norte-Americana a missão tripulada mais bem sucedida de sempre.
Em 2009, o Museu juntou-se ainda às comemorações do bicentenário do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos do seu livro mais famoso, "A Origem das Espécies": lançou a exposição alusiva à vida e obra do naturalista "Darwin 150, 200" e trouxe a Coimbra alguns nomes de peso da Ciência em Portugal - como o biólogo Alexandre Quintanilha ou o paleontólogo Octávio Mateus - para revelarem ao público o impacto da Teoria da Evolução.
Mas não só de Ciência se fez o ano de 2009. O Museu aliou o rigor científico à arte, acolhendo a exposição "O Laboratório Invisível", um projecto do artista plástico austríaco Herwig Turk e do investigador Paulo Pereira que questiona a objectividade e os procedimentos científicos.
O Laboratorio Chimico foi ainda palco de encontros de Design e Arte e, com especialistas em Literatura, mergulhou com o público nas terras, gentes e céus retratados na obra de Luís de Camões, redescobrindo assim a Geografia, a Antropologia e a Astronomia por detrás da epopeia "Os Lusíadas". De resto, também o Teatro esteve em destaque no Museu da Ciência: em Setembro, a instituição juntou-se à comemoração da Noite Europeia dos Investigadores, com a exibição de três peças satíricas alusivas a temas científicos que contaram com a participação de alguns cientistas conhecidos do público.
5 de Dezembro
MÚSICA PARA CANTO & PIANOFORTE DO TEMPO DE DARWIN…
FILIPA LÃ, soprano
HELENA MARINHO, pianoforte
W. A. MOZART (1756-1791)
Ariette - Oiseaux, si tous les ans, K.307
Ariette - Dans un bois, K. 308
Abendempfindung an Laura, K. 523
An Chloe, K. 524
J. HAYDN (1732-1809)
Sailor’s Song
She Never Told Her Love
The Mermaid’s Song
INTERVALO
D. BOMTEMPO (1775-1842)
Fantasia Op. 6, sobre um tema de Paisiello
F. SCHUBERT (1797-1828)
Frühlingsglaube, Op. 20
Lied der Mignon, Op. 62
Die Forelle, Op. 32
MODINHAS E LUNDUS DOS SÉCULOS XVIII E XIX
Tranquiliza, doce amiga
Menina você que tem
Graças ao Ceos (lundum)
Tenho um bicho cá por dentro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
Sem comentários:
Enviar um comentário