quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Porque é que os cientistas estrangeiros ficam em Portugal?

Excerto de um artigo do i:

Fazer ciência em Portugal. Moscas, surf e boa comida
Gostam de praia e estranham tantos coffee breaks.



"Sabemos que há países que estão à frente de Portugal em termos científicos. Mas eu quis um equilíbrio entre trabalhar bem e viver bem. Aqui a comida é muito boa, as mulheres são muito giras."

(...)

"É com a mesma graça que o japonês Masayoshi Murakami, 32 anos, sabe dizer "Bairro Alto", lugar de eleição em Lisboa. Veio há um ano e meio para Portugal quando o líder do laboratório onde estava, em Nova Iorque, aceitou trabalho no programa de neurociências da Fundação Champalimaud, instalado no IGC. Estuda os mecanismos básicos por detrás das decisões impulsivas. Rendeu--se às praias e ao facto de não ter de pagar 5 euros por uma cerveja, como fazia em Tóquio."

Texto completo aqui.

4 comentários:

margarida disse...

..."as mulheres são muito giras..." é que é a verdadeira razão; aliás, os nossos 'estrangeirados' vão embora por estarem fartos; uma vida inteirinha de giraças arrasa qualquer um. Sobretudo um que tenha neurónios...
;)

Anónimo disse...

Saindo da área da investigação e passando para a da engenharia, resumo da minha experiência profissional duas situações que descrevo.
Logo em 1978 dizia-me um suíço: «repare que em Portugal há moscas, sinal de que não há poluição do ar».
Nas décadas de 80 e 90 do século passado, quando chegava a hora da refeição, todos eles eram unânimes, gostavam da comida, em especial do peixe e do marisco, gostando não menos do nosso clima ameno.

Américo Tavares

Anónimo disse...

Por conseguinte, segundo o Marçal, a FCT deveria atribuir muito menos bolsas e financiar semanas de férias em Portugal a grandes investigadores internacionais. Afinal, à custa de copos, surf, praia, comida e gajas, poderia ser que algum prémio nobel quissesse ficar.
Este é, sem dúvida, o melhor texto humorístico do Marçal.

Luís Bonifácio disse...

Basicamente porque em Portugal conseguem ter um níivel de vida muito superior ao que podem aspirar num país como Inglaterra, por exemplo.

O mesmo se passa com um simples professor do Secundário.

EMPIRISMO NO PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E NO DE ROGER BACON, MUITOS SÉCULOS DEPOIS.

Por A. Galopim de Carvalho   Se, numa aula de filosofia, o professor começar por dizer que a palavra empirismo tem raiz no grego “empeirikós...