sexta-feira, 20 de março de 2009

AS DUAS CULTURAS 50 ANOS DEPOIS


O jornalista de ciência norte-mericano Peter Dizikes analisa, no suplemento de livros do "New York Times" publicado hoje, o famoso discurso das "Duas Culturas", cultura científica e a cultura literária, que foi proferido pelo fisico e romancista C P. Snow (na imagem) na cidade de Cambridge, Inglaterra, há quase meio século (faz em7 de Maio 50 anos). Ler aqui.

Extracto mais famoso do discurso:

"A good many times I have been present at gatherings of people who, by the standards of the traditional culture, are thought highly educated and who have with considerable gusto been expressing their incredulity at the illiteracy of scientists. Once or twice I have been provoked and have asked the company how many of them could describe the Second Law of Thermodynamics. The response was cold: it was also negative. Yet I was asking something which is the scientific equivalent of: Have you read a work of Shakespeare's?

I now believe that if I had asked an even simpler question — such as, What do you mean by mass, or acceleration, which is the scientific equivalent of saying, Can you read? — not more than one in ten of the highly educated would have felt that I was speaking the same language. So the great edifice of modern physics goes up, and the majority of the cleverest people in the western world have about as much insight into it as their neolithic ancestors would have had."

1 comentário:

Anónimo disse...

Isto é verdadinha, muito verdadeiro, mesmo para os autores deste blogue. Por exemplo, o Desidério, num post sobre asteróides, enganou-se nas unidades, coisas básicas, e deu mais uns erros do tipo.
Eu apostava que se pusessem o Desidério a fazer um exame do décimo segundo ano, de matemática ou Física, e não digo amanhã mas daqui a uma semana, o homem dava um estouro como uma castanha! Não sei se tiraria 1 valor em 20! Ele tem a mania da alta cultura e que o povão não se interessa por nada, que ele é que domina os dilemas da humanidade, e que só lê grandes revistas filosóficas, mas topa-se a léguas que ele não sabe coisas básicas, que não passava num simples exame em que milhares de parvos (segundo ele) portugueses passariam.
Já agora, proibam-o de escrever artigos sobre cência, já nos bastam os que escreve sobre filosofia, e sobre a obritoriedade dos jornais custarem 10 euros, etc. Deixem-o escrever artigos sobre ciência apenas depois dele passar os exames de 12 ano de física e de matemática, isto é: no dia de são nunca à tarde.
Bons posts e boa continuação! Nós cá estaremos para os comentar, até logo!
luis

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