segunda-feira, 30 de março de 2009

HUMOR: AS MENTIRAS DA CIÊNCIA


Informação recebida do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra:

É possível fazer pipocas com telemóveis? E ir ao Pólo Norte visitar os pinguins? O cientista de serviço no suplemento satírico do jornal Público, David Marçal, vai estar no Museu da Ciência da UC para fazer revelações que podem surpreendê-lo

Promete ser, no mínimo, uma experiência desconcertante: David Marçal, cientista e criativo do suplemento satírico "O Inimigo Público", vai ser o protagonista da próxima sessão do ciclo Ciência em Família do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC). No dia 5 de Abril (domingo) às 11 horas, pequenos e graúdos vão poder descobrir algumas das mais intrigantes mentiras do mundo científico.

Há vídeos do YouTube que parecem não deixar espaço para dúvidas: mas será mesmo possível fazer pipocas apenas com as radiações dos telemóveis? E, se nos apetecer, podemos viajar até ao Pólo Norte para fotografarmos os pinguins? E se não tivermos à mão uma panela, podemos ferver água num mero saco de plástico?

Há coisas que parecem possíveis, mas não são. Outras parecem mentira, mas são perfeitamente reais. E a ciência explica porquê. David Marçal é o detective de serviço no Museu da Ciência da UC e vai ajudar as famílias a explorarem a fronteira entre o possível e o impossível.

David Marçal é licenciado em Química Aplicada e doutorado em Bioquímica Estrutural pela Universidade Nova de Lisboa. Foi jornalista de ciência do jornal Público e é, desde 2003, um dos autores do suplemento humorístico daquele diário, "O Inimigo Público", onde escreve sátiras científicas. Foi ainda autor de textos científicos para crianças na revista Kulto.

Investigador do Instituto de Medicina Molecular da UC, David Marçal está actualmente a desenvolver um projecto de pós-doutoramento em comunicação e divulgação de ciência com recurso ao teatro e ao humor. É autor do blogue convidado do jornal Público "Contagem Decrescente".

As sessões do ciclo Ciência em Família decorrem das 11h às 12h e destinam-se a crianças e adultos de todas as idades. A participação requer marcação prévia e poderá ser feita através do número de telefone 239 85 43 50. O custo é de apenas 3 euros por pessoa.

Para mais informações poderá aceder ao site do Museu da Ciência ou ainda espreitar algumas das actividades desenvolvidas no Ciência em Família num spot do YouTube.

7 comentários:

Anónimo disse...

curriculum interessante. a fotografia tambem n está mal, preto e branco neo-qualquer coisa. E ainda com tempo para fazer ciência. muitos parabens à nova geração de comunicadores.

Fernando Martins disse...

Se é para fazer a ligação entre Ciência e Humor, deveriam também levar o Jónatas aka perspectiva...

Anónimo disse...

Mas o Jónatas iria como macaquinho que ainda não evoluiu.

Anónimo disse...

NÃO É PIADA! É REAL!

Um estudo científico hoje divulgado pela Science Daily e pela PhysOrg, por cientista norte-americanos e japoneses, revela que, afinal, centenas de estudos científicos "provando" casos de selecção natural ao nível molecular afinal estão errados, porque se baseavam em métodos estatísticos errados.

Premissas erradas conduziram a métodos errados e a conclusões erradas.

O problema é que esses estudos têm sido sucessivamente utilizados como "provas irrefutáveis" de que a evolução de partículas para pessoas é um facto e de que só criacionistas mal informados e de má fé é que a põem em causa.

O estudo irá ser publicado on line no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)nesta sexta-feira.

Anónimo disse...

HUMOR EVOLUCIONISTA!

Com toda a seriedade que o caracteriza, o ateu evolucionista Ludwig Krippahl autodefiniu-se há uns tempos atrás como “macaco tagarela”.

Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela.

Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.

E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério.

Que assim é, já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:

“Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”

Fernando Martins disse...

Como se pode ver pelos dois últimos comentários, o Doutor Jónatas "perspectiva" daria uma piada do caraças a uma sessão sobre humor científico...

platero disse...

DILÚVIO – DEUS - NOÉ


Sempre me fez um bocado de confusão essa estória do Dilúvio como forma radical de justiça divina para castigar uma humanidade tresmalhada que aceitava tudo menos os preceitos éticos ou morais de se conduzir
: forrobodó permanente, com mulherio e álcool até dizer chega, e deus ( o da altura, ainda com minúsculas) ai ele é isso, não perdem pela demora, que é só abrir as torneiras durante um mês ou dois e não vai sobrar um palmo de terreno seco onde vocês possam dar largas à depravação e ao deboche em que se encontram atolados irremediavelmente.
Noé, vem cá (você já conhece a estória) trata de construir uma (B)arca onde caibas tu e os teus, mais uma coleção completa de animais que te farei chegar tão mal-a-vez tenhas o trabalho concluído, aí te recolherás até que a tempestade tenha afogado tudo quanto é vivo sobre a Terra.
Começa por não se entender lá muito bem o extermínio deliberado das inocentes criaturas: os sapos, as salamandras, os melómanos rouxinóis e grilos, os palrantes papagaios e pegas e quejandos. Parece que se repete agora a cena, desta feita por intervenção direta, e exclusiva, de cada um de nós. A toda a hora pomos em risco o frágil equilíbrio da chamada biodiversidade. Mas nós, selvagens impenitentes, temos a desculpa da nossa voluntária ignorância. Já os deuses – cuidado – não se admite que atentem contra um pobre inofensivo casal de pintassilgos…

Noé construiu então a Arca _ ou terá sido Barca? _ conforme a recomendação divina,
embora ao certo não se saiba hoje nem tamanho nem feitio, nem projeto, nem estaleiro onde tenha sido construída, nem capacidade para resistir a tantos dias e noites de chuva ininterrupta. Li, por acidente, há dias, um aforismo anónimo que retive na memória por tão judicioso me parecer, no que toca a enaltecer as mais-valias do amadorismo em comparação com a tantas vezes falsa eficiência profissional. Perguntava: o que é que se comportou melhor? A (B)Arca de Noé, que nem tanoeiro, carpinteiro, abegão parece que era – ou o portentoso Titanic desenhado com toda a minúcia num ateliê sofisticado e montado em Estaleiro ultra-moderno, com os materiais cientificamente mais avançados?

Acabam de ser comemorados os duzentos anos do nascimento de Darwin, que nunca aceitou muito bem a teoria oficial, que dava a existência de vida no planeta como datando exatamente do dia em que terminada a chuva se seguiu uma estiagem que permitiu … (também conhece a estória – Noé lançou um Corvo….nada de novo, até que lançou uma pomba de Picasso, que voltou à (B)Arca volvidos não sei quantos dias, transportando no bico um simbólico (?) ramo de oliveira )
Não brinquem conosco esses tais de criacionistas, os que acreditam à letra que as coisas se passaram mesmo assim: com tanta chuva ininterrupta onde sobravam oliveiras para a pomba de Picasso ir colher o tal raminho?

Uma descrição da B-Arca dava-a como em forma de barriga – construída em três andares- o primeiro dos quais (porão?) era destinado aos animais (selvagens e domésticos); o segundo aos humanos (exagero, tratando-se apenas da família de Noé, não acha?) e o terceiro vocacionado para as Aves.
Tudo bem – há leituras diversas do acontecimento, muitas delas sem o menor vislumbre de verosimilhança, nenhuma, porém, apontando para aquilo que mais baralha o meu pobre e tosco espírito: que conceito bíblico era aquele de BIODIVERSIDADE, que não incluía uma azinheirita para a boa bolota no Inverno, nem um pé de poejo, nem um raminho de hortelã, que, a não ser na (B)Arca, ao lado de elefantes e macacos, jamais poderiam ter chegado aos dias de hoje.

Você o que é que diz?

abraço

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