"Uma das primeiras acusações que devo apontar a Darwin é o facto de ter abandonado a Teologia a favor da Botânica. Coloca-o na família dos ex-seminaristas, uma espécie que nunca conheceu evolução. Pessoas que ficam a meio da sua vocação deixam sempre coisas por arrumar nos seus futuros. Um religioso que abandona a Teologia tem na maior parte das vezes um motivo sensual forte. No caso de Darwin foram os besouros. Abandonar a Teologia por causa de uma mulher suscita solidariedade. O que diremos em relação ao abandono da Teologia por causa de insectos? Mesmo que se tenha verificado grande margem de progressão no objecto de estudo de Darwin, o critério rastejante da sua permuta académica é incontornável. Da sacristia para a bicharada, portanto."Esta explicação freudiana de Darwin talvez sirva para mostrar que o freudianismo não é ciência! Como o blogue de Cavaco se intitula "O comedor de gafanhotos", conclui-se quando muito que o autor, comungando com Darwin o gosto pelos insectos, prefere gafanhotos a besouros. Claro que tanto uns como outros podem existir nas sacristias se estas não forem bem desinfestadas, não é preciso sair de lá para os encontrar.
Contra o "Big Bang" Cavaco também fornece argumentos retóricos:
"Esqueceram-se que no Princípio era o Verbo. Não dá para queimar etapas. Nesta gramática canibal os fenómenos prolongam-se sem afectos. Os darwinistas trocaram o velho barbudo que criou amorosamente o Planeta Azul por um grande acaso com tiques de governanta alemã. Mas o impulso primordial para a sobrevivência não subsiste hoje sem dificuldade. A sustentabilidade do enredo é precária e não cria empatia nos leitores. Em último reduto o antagonismo entre o Criacionismo e Evolucionismo resolver-se-á através de uma questão de critério na escolha de narrativas. Que tipo de civilização desfralda com orgulho a bandeira de uma grande explosão aleatória como acontecimento inaugural? Não é bonito tratar o cosmos como o rebentamento de uma bilha de gás."Não deixa de ser um argumento extremamente gasoso, já que se evapora ao primeiro exame. Então a história cósmica, objecto de estudo da astronomia e da cosmologia, resolve-se por uma "questão de critério na escolha de narrativas"?! Isto é o pós-modernismo no seu melhor. Ou no seu pior, façam o favor de escolher...
25 comentários:
Só tenho pena que o rapaz tivesse deixado de escrever. É verdadeiramente hilariante :)
Isto é espectacular! Rivaliza com o humor de David Marçal. O facto de o autor não ter intenções humorísticas torna os textos ainda mais engraçados. Ou não...
Lindo! capaz de levantar a moral de qualquer lusocidadão esmagado com os probelas do dia-a-dia ou da crise, muito melhor que qualquer relaxante, pois alegra qualquer espírito.
Invoco a Lei de Poe!!
Ele escreve ainda e apenas ocasionalmente sobre criacionismo, embora muito sobre a Bíblia. É uma das referências da blogosfera, quer se concorde com ele quer não (eu quase nunca concordo, mas gosto de o ler). O blogue dele é o Voz do Deserto:
http://vozdodeserto.blogspot.com/
Ele é pregador na igreja baptista de Benfica e também é músico rock com o nome Tiago Guillul.
Tiago Guillulz
Mas por que razão é que temos "de escolher", meu caro? Onde é que está a incompatibilidade do big bang com a Criação?
O problema da teoria do Big Bang é que simplesmente não funciona. Não são só os criacionistas a dizê-lo. Muitos astrofísicos não criacionistas reconhecem que se trata de um modelo falhado, que não consegue explicar a origem da matéria e da energia, a origem das estrelas, das galáxias, do sistema solar, da Terra, da Lua, etc.
O Big Bang não é uma teoria da criação, mas sim da miniaturização, na medida em que pressupõe que o Universo tal como o conhecemos existiu concentrado numa partícula infinitesimal primordial cuja origem e a causa da explosão se desconhece.
Mas será correcto e justo dizer que o Big Bang não explica o princípio?
Será isso uma ilusão criacionista?
A resposta é dada pelo astrofísico de Oxford Joseph Silk, no seu livro The Big Bang, 2001,p. xv, quando reconhece:
“It is only fair to say that we still have a theory without a beginning.”
Ou seja, a única teoria da criação plausível encontra-se em Génesis 1:1.
Já agora, vale a pena registar outra confissão da incapacidade explicativa da teoria do Big Bang.
Ela é avançada por Sten Odenwald, Astrofísico e então um dos principais cientistas no NASA Goddard Space Flight Center:
“I was happy to announce that astronomers have not the slightest evidence for the supposed quantum production of the universe out of a primordial nothingness.”
The Astronomy Café, 1998, p. 120.
Se a teoria da evolução (na sua dimensão cósmica) é incapaz de explicar a origem da matéria e da energia por processos naturalísticos, então uma visão naturalista do mundo carece de fundamento.
Porque é que temos que aceitar uma visão naturalista do mundo se ela não consegue fornecer a necessária evidência?
Os criacionistas já têm uma fé.
Os evolucionistas querem que os criacionistas abandonem a sua fé e a substituam por outra fé.
ÚLTIMA HORA!
TRÊS ATEUS SEPULTARAM O ATEÍSMO!
1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.
2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário, com os símbolos ATGC, que codifica grandes quantidades de informação como um computador.
3) Por concordar com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), o ex-ateu Anthony Flew, ao fim de 60 anos a dizer o contrário, concluiu que então o código do DNA só pode ter tido origem inteligente, abandonando assim o seu ateísmo.
Teve assim lugar o funeral do ateísmo.
Os ateus Ludwig Krippahl e Richard Dawkins carregaram a urna e abriram a cova.
Anthony Flew enterrou-o.
As exéquias foram celebradas pelos criacionistas.
Que descanse em paz.
A Palmira Silva ainda tentou a reanimação boca a boca, mas sem sucesso.
Ludwig Krippahl e Richard Dawkins permanecem até hoje diante da sepultura do ateísmo a velar o morto, a embalsamá-lo e mumificá-lo, para ele não cheirar mal.
O PERCURSO DE ANTHONY FLEW: DO ATEÍSMO PARA O DEÍSMO.
Para os ateus deve ter interesse a trajectória pessoal e intelectual de Anthony Flew.
Embora nascido e criado numa família cristã (o seu pai era um dos mais conhecidos pastores Metodistas do Reino Unido) Anthony Flew desde cedo se mostrou desconfortável com o ensino cristão, tendo abraçado uma visão do mundo naturalista e ateísta.
Durante a sua vida de estudante e professor de filosofia privou com alguns dos mais célebres filósofos, cientistas e intelectuais (v.g. Ludwig Wittgenstein, Bertrand Russell, C. S. Lewis) ateus e cristãos, em diálogo com os quais desenvolveu os seus argumentos ateístas.
Ao longo de cerca de seis décadas defendeu ferozmente o ateísmo em livros, artigos, palestras e debates.
Ele conhecia muito bem os argumentos de ateístas tão diversos como David Hume ou Bertrand Russell, argumentos esses que desenvolveu, aprofundou e sofisticou.
Recentemente, porém, algo aconteceu.
Anthony Flew, que teve sempre o mérito de manter uma mente aberta e seguir a evidência onde ela conduzisse, tornou-se teísta.
O que é interessante, considerando que se estava perante um defensor empedernido do ateísmo.
Como ele próprio diz, a sua mudança não se ficou a dever a uma experiência religiosa de qualquer tipo, antes foi um evento exclusivamente racional.
Anthony Flew explica, no seu recente livro “There is a God” (existe um Deus), as razões que o fizeram reconsiderar a sua posição.
Sem quaisquer desenvolvimentos, podemos sintetizá-las em alguns pontos:
1) a existência de leis naturais no Universo corrobora uma criação racional;
2) a sintonia do Universo para a vida corrobora uma criação racional;
3) a estrutura racional e matemática do Universo corrobora uma criação racional;
4) a existência de informação semântica codificada nos genomas corrobora uma criação racional.
Com base nestes argumentos, e principalmente no último, Anthony Flew considera agora não apenas que a posição teísta é verdadeira, mas que ela é cientifica e racionalmente irrefutável.
Embora Anthony Flew não se tenha convertido a Jesus Cristo, ele confessa que se há alguma religião digna de consideração séria, é o Cristianismo, com as figuras centrais de Jesus Cristo e do Apóstolo Paulo.
Se Anthony Flew ousasse considerar seriamente a mensagem cristã, iria ver que ela tem muito a dizer sobre astronomia, astrofísica, biologia, genética, geologia, paleontologia, etc., e que em todas essas disciplinas abundam evidências que a corroboram.
Para Anthony Flew a busca ainda não acabou.
É interessante o percurso de Anthony Flew.
Ele chegou a uma conclusão a que muitos outros já haviam chegado antes: a presença de informação codificada no genoma é evidência clara da existência de uma realidade imaterial, espiritual e mental para além da matéria, da energia, do tempo e do espaço.
Jónatas, vai-te deitar, a mamã já te chamou n vezes.
É engraçado que a argumentação dos criacionistas
apenas se sustente numa falsa dicotomia:
se a teoria da evolução tem falhas, então a teoria da criação está certa.
É brilhante!. Assim não tem que apresentar dados cientificos para o que defendem.
Nada como ser apologista de um livro sobre Deus que foi escrito pelos homens.
Na essência tudo se resume a isto: tolerância!
É, a dificuldade em interpretar textos é mesmo um problema das sociedades modernas...
Talvez o Tiago Cavaco devesse passar a comunicar em "001001011"...
Caro Carlos,
Como pode ver pela sua caixa de comentários, não só há mais um criacionista português que Jónatas Machado, como existe mais que uma dúzia. E quem sabe, mais ainda, caro Carlos? O facto da nossa experiência empírica não comprovar a existência dessa espécie rara (ou não tanto) do criacionista, não implica que não exista; apenas que o não constatámos. Vivemos, pois, na penumbra da caverna de Platão, pensando que a verdade não existe para além das sombras que o exterior que desconhecemos projecta e a nossa percepção capta.
Agora aplique isto à existência do Deus trancendental, caro Carlos naturalista/materialista.
"O problema da teoria do Big Bang é que simplesmente não funciona. Não são só os criacionistas a dizê-lo. Muitos astrofísicos não criacionistas reconhecem que se trata de um modelo falhado, que não consegue explicar a origem da matéria e da energia, a origem das estrelas, das galáxias, do sistema solar, da Terra, da Lua, etc.
"
Se o big bang não funciona, logo, deus criou tudo. L O L A D A! A teoria inflacionária do big bang tende a explicar os primeiros momentos do universo e não como o sistema solar e a terra se originaram. Esta gente que não percebe nada embrulha-se em tanta coisa que acaba por saber menos que um puto de 4 anos.
"“I was happy to announce that astronomers have not the slightest evidence for the supposed quantum production of the universe out of a primordial nothingness.”"
Acho que não traduziste a frase... é que não sabes mesmo inglês... lamento
Dário, penso que autor daquele comentário queria invalidar a teoria do Big Bang e não induziu que isso implicasse a causação divina por outro meio.
A física quântica é analítica e observacional, logo não é seu domínio noções de transcendência, porque estão à margem do seu objecto de estudo. A questão é que tais naturalistas/materialistas concluem precepitadamente que não há objecto de estudo fora da sua disciplina, metodologia, epistomologia.
Quando muito, explicaria COMO Deus criou o universo, não SE ou PORQUÊ ou PARA QUÊ. Mais: saber se há ou não Deus não é sua matéria.
Quanto aos cristão: evangelizem pelo Evangelho, não por biologia ou cosmologia, irmãos. Mais reverência pela Palavra, por favor.
Se não tomarmos uma postura pressuposicionalista, teremos um diálogo de mudos.
"Os mistérios da fé não são um objecto próprio para ser abordado através da inteligência, considerada enquanto uma faculdade que permite a afirmação e a negação. Não são da ordem da verdade, mas acima dela. A única parte da alma humana que é capaz de um contacto real com eles é a faculdade do Amor Sobrenatural. Este sozinho é assim capaz de lhes aderir.
O papel das restantes faculdades da alma, começando pela inteligência, é o de reconhecer que as coisas com as quais o Amor Sobrenatural está em contacto são realidades. Que estas realidades são superiores aos seus objectos particulares."
- Simone Weil
Tenho-me ultimamente interessado pelo Design Inteligente e tenho andado a pesquisar algumas informações na Internet e surgiu-me uma dúvida e gostaria de saber se me podiam ajudar. Primeiro, é certo que ao entrarmos no campo da evolução dos seres vivos, estamos obrigatoriamente a entrar no campo da Ciência, mais concretamente da Biologia. E a Ciência pode ser definida de duas maneiras diferentes (entre outras). Pode ser definida como sendo todo o conhecimento que se obtém através do método experimental ou científico ou então pode ser definida como a explicação da causa dos fenómenos. Posto isto, e admitindo que o Design Inteligente é uma teoria científica (foi a impressão com que fiquei, corrijam-me se estou errada), quais são as provas observáveis que verificam essa hipótese? Sei que o argumento de que a complexidade da vida não poder ser fruto do acaso é muito utilizado a favor do Design Inteligente, mas que observações comprovam que essa hipótese é verdadeira (e que não provem simplesmente que a teoria Neodarwinista é falsa)? Por outras palavras, mesmo sendo possível observar a complexidade da vida através de inúmeros exemplos, o que é que prova que tal foi obra de uma causa inteligente?
"Flew’s “conversion,” first reported in late 2004, has cast him into culture wars that he contentedly avoided his whole life.
Although Flew still rejects Christianity, saying only that he now believes in “an intelligence that explains both its own existence and that of the world,” evangelicals are understandably excited.
For them, Flew has become very useful, very quickly.
In late 2006, Flew was among the signers of a letter to Tony Blair asking that intelligent design be included in the British science curriculum.
Flew’s fame has reached even to small-town Pennsylvania, where in 2005 Judge John E. Jones cited Flew in his landmark decision prohibiting the teaching of intelligent design in the town of Dover.
Referring to a publication of the Dover School Board, Jones wrote that “the newsletter all but admits that I.D. is religious by quoting Anthony [sic] Flew, described as a ‘world famous atheist who now believes in intelligent design.’ ”
http://www.nytimes.com/2007/11/04/magazine/04Flew-t.html?pagewanted=all
Intelligent design is not creationism
By Stephen C Meyer
«In 2004, the distinguished philosopher Antony Flew of the University of Reading made worldwide news when he repudiated a lifelong commitment to atheism and affirmed the reality of some kind of a creator.
Flew cited evidence of intelligent design in DNA and the arguments of "American [intelligent] design theorists" as important reasons for this shift.
Since then, British readers have learnt about the theory of intelligent design (ID) mainly from media reports about United States court battles over the legality of teaching students about it.
According to most reports, ID is a "faith-based" alternative to evolution based solely on religion.
But is this accurate? As one of the architects of the theory, I know it isn't.
Contrary to media reports, ID is not a religious-based idea, but an evidence-based scientific theory about life's origins.
According to Darwinian biologists such as Oxford University's Richard Dawkins, living systems "give the appearance of having been designed for a purpose".
But, for modern Darwinists, that appearance of design is illusory, because the purely undirected process of natural selection acting on random mutations is entirely sufficient to produce the intricate designed-like structures found in living organisms.
By contrast, ID holds that there are tell-tale features of living systems and the universe that are best explained by a designing intelligence.
The theory does not challenge the idea of evolution defined as change over time, or even common ancestry, but it disputes Darwin's idea that the cause of biological change is wholly blind and undirected.
What signs of intelligence do design advocates see?
In recent years, biologists have discovered an exquisite world of nanotechnology within living cells - complex circuits, sliding clamps, energy-generating turbines and miniature machines. For example, bacterial cells are propelled by rotary engines called flagellar motors that rotate at 100,000rpm.
These engines look like they were designed by engineers, with many distinct mechanical parts (made of proteins), including rotors, stators, O-rings, bushings, U-joints and drive shafts.
The biochemist Michael Behe points out that the flagellar motor depends on the co-ordinated function of 30 protein parts.
Remove one of these proteins and the rotary motor doesn't work. The motor is, in Behe's words, "irreducibly complex".
This creates a problem for the Darwinian mechanism.
Natural selection preserves or "selects" functional advantages as they arise by random mutation.
Yet the flagellar motor does not function unless all its 30 parts are present.
Thus, natural selection can "select" the motor once it has arisen as a functioning whole, but it cannot produce the motor in a step-by-step Darwinian fashion.
Natural selection purportedly builds complex systems from simpler structures by preserving a series of intermediates, each of which must perform some function.
With the flagellar motor, most of the critical intermediate structures perform no function for selection to preserve.
This leaves the origin of the flagellar motor unexplained by the mechanism - natural selection - that Darwin specifically proposed to replace the design hypothesis.
Is there a better explanation?
Based on our uniform experience, we know of only one type of cause that produces irreducibly complex systems: intelligence.
Whenever we encounter complex systems - whether integrated circuits or internal combustion engines - and we know how they arose, invariably a designing intelligence played a role.
Consider an even more fundamental argument for design.
In 1953, when Watson and Crick elucidated the structure of the DNA molecule, they made a startling discovery.
Strings of precisely sequenced chemicals called nucleotides in DNA store and transmit the assembly instructions - the information - in a four-character digital code for building the protein molecules the cell needs to survive.
Crick then developed his "sequence hypothesis", in which the chemical bases in DNA function like letters in a written language or symbols in a computer code.
As Dawkins has noted, "the machine code of the genes is uncannily computer-like".
The informational features of the cell at least appear designed.
Yet, to date, no theory of undirected chemical evolution has explained the origin of the digital information needed to build the first living cell.
Why? There is simply too much information in the cell to be explained by chance alone.
The information in DNA (and RNA) has also been shown to defy explanation by forces of chemical necessity.
Saying otherwise would be like saying a headline arose as the result of chemical attraction between ink and paper. Clearly, something else is at work.
DNA functions like a software program. We know from experience that software comes from programmers. We know that information - whether, say, in hieroglyphics or radio signals - always arises from an intelligent source.
As the pioneering information theorist Henry Quastler observed: "Information habitually arises from conscious activity."
So the discovery of digital information in DNA provides strong grounds for inferring that intelligence played a causal role in its origin.
Thus, ID is not based on religion, but on scientific discoveries and our experience of cause and effect, the basis of all scientific reasoning about the past.
Unlike creationism, ID is an inference from biological data.
Even so, ID may provide support for theistic belief. But that is not grounds for dismissing it.
Those who do confuse the evidence for the theory with its possible implications.
Many astrophysicists initially rejected the Big Bang theory because it seemed to point to the need for a transcendent cause of matter, space and time.
But science eventually accepted it because the evidence strongly supported it.
Today, a similar prejudice confronts ID.
Nevertheless, this new theory must also be evaluated on the basis of the evidence, not philosophical preferences.
As Professor Flew advises: "We must follow the evidence, wherever it leads."»
Stephen C Meyer edited 'Darwinism, Design and Public Education' (Michigan State University Press). He has a PhD in philosophy of science from Cambridge University and is a senior fellow at the Discovery Institute in Seattle
http://www.telegraph.co.uk/comment/personal-view/3622692/Intelligent-design-is-not-creationism.html
Tanta verborreia para descobrir o sexo dos anjos... uma espécie de ovo de Colombo que cada um pode «pôr» por si mesmo em termos claros se, em vez de procurar soluções no exterior, se virar para dentro de si mesmo.
Uáu! o mais sapiente Cardeal a concluir a peroração doutoral! :)
E eu que mesmo agora no outro lado comentava:
Human mind, human mind!... it's all in the human mind! For all knowledge lies within... with eyes closed it can be seen!
A questão da teoria do Big Bang não se resume à sua óbvia incorrecção, esse é um dado adquirido na comunidade científica informada. Quando as hipóteses já não conseguem explicar as novas observações, chega uma altura em que é necessário equacionar a teoria central que as sustenta.
Em relação ao defunto ou moribundo Big Bang, não será possível reformular a origem do Universo sem antes refazer de alto a baixo a fantasiosa concepção em que assenta a actual Física das partículas, um edifício matemático gigantesco alicerçado em areias movediças... ou autêntica torre de Babel onde todos vociferam e já ninguém se entende, na ilusória busca do divino Graal do tal bosão... partícula de Deus em ultra-aceleração, e no fim é tudo em vão!
Mas o senhor Cardeal, onde se esconde afinal? Qual é a sua catedral ou o ninho no choupal? ;)
Eu por cá sou um Gnominho...
Rui leprechaun
(...e ao que escrevo, ignorantinho! :))
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