quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O PERIGO DAS FONTES SECUNDÁRIAS

Como o tema nos interessa e interessa muitos dos nossos estimados leitores, este blogue colocou um "post" sobre o aquecimento global, que continha muito mais informação que opinião. O "post" originou uma interessante discussão, com mais informação e muita opinião. Uma das referências dadas nessa discussão foi um artigo assinado pelo editor de ambiente do prestigiado jornal britânico "The Independent":

http://www.independent.co.uk/environment/climate-change/global-warming-is-three-times-faster-than-worst-predictions-451529.html

O texto do jornal começa assim:

" Global warming 'is three times faster than worst predictions'
Global warming is accelerating three times more quickly than feared, a series of startling, authoritative studies has revealed (...)"

O estudo em causa foi publicado nos "Proceedings of the National Academy of Sciences" e intitula-se "Global and regional drivers of accelerating CO2 emissions":

http://www.pnas.org/content/104/24/10288

Quem o ler verificará que que está a crescer 3 vezes mais do que o previsto é... o nível de emissões do CO2 e não a temperatura! Será que o editor de ambiente não sabe distinguir entre emissões de CO2 e temperatura? Este exemplo mostra bem como o uso de fontes secundárias pode ser perigoso...

36 comentários:

nuvens de fumo disse...

Lamento discordar, o post continha uma informação parcial , porque as temperaturas são medidas em muitas séries.
Explico
existem vários "sets" de onde se extraem os dados para fazer as séries.
O post referia-se a este

HadCRUT 3V

ora este é apenas um de muitos ( http://www.realclimate.org/index.php/archives/2008/07/global-trends-and-enso/ ) e calha de ser o limite inferior. Todos os outros dão valores superiores. (NASA/GISS)

Mais ainda, séries curtas não mostram tendência apenas variações.

Mas se quisermos perceber porque estes valores ( HadCRUT 3V ) estão a dar resultados no limite inferior basta ver que as medições no ártico são muito poucas, levando assim a não medir uma das áreas que mais tem aquecido.

é preciso perceber que as médias das temperaturas dependem da quantidade de postos, satélites etc.

Por isso , sempre que observem dados de temperaturas tem que perguntar qual o set analisado.
Mais ainda tem de ser re-analisado de forma a corrigir erros , estações em falta , dados dos satélites etc.

Resumindo, dados em bruto é erro garantido, e como o níuvel das águas do mar continua a aumentar e o degelo tb, parece ser obvio ( +- ) que a temperatura está a aumentar!

susskind disse...

O post continua outra falacia: sugeria que o abrandamento da taxa de subida da temperatura nos ultimos oito anos estava em contradicao com as previsoes dos modelos. Isso nao e' verdade: os modelos climaticos nao servem para fazer previsoes a curto prazo, e.g. a uma decada, fazem sim previsoes estatisticas de longo prazo. Existem inumeras flutuacoes em escalas de tempo mais curtas. Se os modelos estao certos, e' uma outra questao. Mas nao fica bem escrever posts com estas confusoes num blogue cientifico.

Por fim, muito subtilmente tambem omitia que, segundo os dados do instituto que o proprio post linkava e citava, embora a taxa de subida de temperatura tenha sido mais lenta do que nos anos 90 do seculo passado, ainda assim a temperatura media dos ultimos oito anos foi 0.21 graus centigrados superior 'a temperatura media dos anos 90.

Jorge Oliveira disse...

O perigo não vem das fontes secundárias. Vem da obsessão doentia dos alarmistas.

Quando se põem em causa as previsões dos modelos, aqui d'el rei que os modelos não dão para prever o clima daqui a 10 anos. Só daqui a 100. How convenient !

Quando percebem que o gelo do Árctico cobre, em média, a mesma área de sempre, aqui d'el rei que afinal o gelo é mais fininho.

Arre, porra, que já não há paciência para tanta treta.

Se têm tanto medo do aquecimento, porque não vão viver para a Islândia?

nuvens de fumo disse...

Já agora relativamente a modelos de clima deixo um link que permite "brincar" com algumas variáveis

http://edgcm.columbia.edu/

Está disponivel em versão Mac ou XP.

Jorge Oliveira disse...

O blog Mitos Climáticos (http://mitos-climaticos.blogspot.com/) do Eng. Rui Moura, um dos mais firmes cépticos nacionais, possui links para os blogs de outros cépticos que vale a pena ler, como Antón Uriarte, Steve McIntyre e Anthony Watts.

Os alarmistas fariam bem em lê-los a todos.

Luís Aguiar-Conraria disse...

O post anterior terminava assim:
"O que é extraordinário, mesmo preocupante, é tudo isto continuar a ser omitido pelas entidades responsáveis, como o IPCC ou o Prémio Nobel Pachauri. Fechando os olhos aos factos."

Carlos Fiolhais considera que estas duas frases sao factos ou opinioes?

João disse...

Carlos Fiolhais:

"Sabia que - exactamente ao contrário do que é voz corrente - nos últimos 7 anos a temperatura global não aumentou? "

Isso é só se utilizarmos a posição inicial e final com geitinho e traçar-mos uma linha. Mas aqui a trajectoria e a contextualização contam.

Com o devido respeito, os factos não mostram que a temperatura subiu desde 2001 até 2007 e desceu depois em 2008? E que é um facto que a temperatura oscila? E que é um facto que a descida de 2008 não representa uma garantia do reverter da tendencia?

E que a afirmação:
"O que é extraordinário, mesmo preocupante, é tudo isto continuar a ser omitido pelas entidades responsáveis, como o IPCC ou o Prémio Nobel Pachauri. Fechando os olhos aos factos."

Não é uma opinião? Que parece sustentar que acredita que não houve de facto uma subida de temperatura durante os ultimos 7 anos com valores record e que a variação de temperatura pode ser medida tendo apenas em conta a escolha arbitraria de uma data inicial e final?

Esta noite esta tão fria como a de ontem, isso quer dizer que o dia não aqueceu?

João disse...

E estas questões não indo mais longe que o grafico que escolheu.

sguna disse...

http://nsidc.org/data/seaice_index/images/daily_images/N_timeseries.png

De acordo com estes aldrabões alarmistas, o gelo no ártico, em Setembro do fresco 2008, era quase 50% da média do mesmo mês entre 1979-2000. A diferença entre os últimos 2 anos e a média diminuem, mas daí a dizer que a área tem sido sempre a mesma... requer imaginação!

Anónimo disse...

Pensei que já deviamos estar todos mortos, segundo o que dizem.

http://fogodeletras.blogspot.com/

Jorge Oliveira disse...

A melhor forma de avaliar o que se passa com o gelo do Árctico e do Antárctico é observar o site da Uni. Bremen :

http://www.iup.uni-bremen.de:8084/amsr/amsre.html

Podem ver-se as fotos diárias dos polos, mas o que se torna mais interessante é uma animação construída a partir da passagem rápida das fotos diárias, desde Janeiro de 2003 até ao presente.

É claro que o período em apreço não é suficientemente longo para se tirarem conclusões seguras, a que acresce o facto de a própria instituição avisar que não se responsabiliza pelos dados de suporte (However, no warranty is given for the data presented on these pages), mas o que se pode ver é que o gelo se forma e derrete de uma forma periódica, que parece manter a extensão média ao longo dos anos.

Parece, mas tudo na vida é aparência. A essência é uma ilusão.

A.G.M. disse...

A esquizofrenia sobre o aquecimento global está a tornar-se patética, doentia e completamente desacreditada.
Faz-me recordar as paranóias da extrema-esquerda nos anos 60 e 70´s, (mais tarde convertidos em verdes) sobre o nuclear a Coca-Cola e o imperialismo americano, os mísseis da Nato, etc…
Paranóias cíclicas!

nuvens de fumo disse...

Porque será que face à esmagadorea quantidade de trabalhos científicos publicados em peer review, os negacionistas usam adjectivos, insultos, opiniões e nada mais.

Ni início, Fred Singer ( http://en.wikipedia.org/wiki/Fred_Singer ), o defensor da naõ causalidade entre o tabaco e o cancro do pulmão em estudos generosamente pagos pelas empresas tabaqueiras americanas, um papa papalvos estatísticos e malabarista da retórica ( versão científica do vendedor de feira ) aparecer com um artigo de qualidade a rondar a má fé. Nesse artigo sustenta que o aumento da temperatura ( notar que não consegue dizer que esta baixa) se deve a causa de ciclos solares e não ao CO2 pelo que a indústria poderá continuar a queimar carvão preto à vontade.
Depois de ter sido considerado um negacionista dotado de generosas doses de má fé , foi novamente encontrado num dos piores programas de sempre sobre o não aquecimentos global.
Em "The Great Global Warming Swindle", programa que levou a cadeia que o comercializou a ter de vir a público dizer que não era um programa científico e retratar-se das posições aí expressas, nesse "locus horrendos" da patetice onde se manipularam gráficos, se mostraram frases fora do contexto e toda a quantidade de alarvidades necessárias para colocar as pessoas a ficarem com dúvidas, afirmava-se que a temperatura não aumentava.

Curioso que todos os argumentos que tentaram ser mínimamente sérios , foram todos e digo todos sem uma única excepção desmascarados como FRAUDES, não erros , não falta de conhecimento, fraude pura e dura.

Não há um único trabalho científico publicado em peer revies que contrarie a posição oficial. A ciencia faz-se de trabalhos publicados , não de artigos em jornais, não de artigos de opinião.

Carlos Medina Ribeiro disse...

O curioso, neste assunto (que deveria ser 100% científico), é que se transformou numa espécie de tonto Benfica-Sporting:

A esquerda acha que a Terra aquece, a direita acha que não.

Ora, como estas coisas do clima são fenómenos de muito longo prazo, vamos ter ainda, por muitos e bons anos, uma discussão que «não aquece nem arrefece».

Jorge Oliveira disse...

Medina

Se fosse um Benfica-Sporting não viria mal ao mundo.

O problema é que, como referes, a tese do aquecimento global de carácter antropogénico (é isso que está em discussão, porque os alarmistas nem sequer admitem a hipótese de um aquecimento de origem natural) foi entusiasticamente abraçada pela esquerda internacional, que viu nisso um excelente pretexto para atacar os Estados Unidos, putativamente os maiores emissores de dióxido de carbono do planeta.

As tentativas de impor reduções drásticas das emissões não têm outro objectivo senão obrigar os EUA a uma de duas : ou a reduzir a produção de energia (não poderiam queimar carvão, e construir mais centrais nucleares estaria fora de causa) prejudicando a sua economia, ou a ficar, como ficaram, sob a pressão da opinião pública internacional manipulada pelos ambientalistas.

Mesmo o candidato McCain, que deve acreditar tanto no aquecimento de carácter antropogénico como no menino Jesus, não teve a frontalidade de o negar e inscreveu no seu programa, vá lá, o relançamento da energia nuclear para evitar as emissões de CO2.

Basta fazer uma correlação entre as inclinações partidárias e a aderência às teses do alarmismo climático para ficar elucidado.

Mas em Portugal não é suficiente referenciar os activistas do Bloco de Esquerda, os comunistas e os socialistas. Há também as marias-vão-com-as-outras do PSD, que receiam não alinhar naquilo que aquelas cabecinhas pensam ser o politicamente correcto.

Aliás, o actual presidente da Comissão Europeia, campeão do oportunismo e do politicamente correcto, também faz de conta que acredita que o céu está para nos cair em cima da cabeça e lá vai balbuciando os mais conhecidos versículos da cartilha do aquecimento global.

De facto, o ódio de muita gente aos EUA é compreensível. É uma chatice haver um país que nunca teve uma ditadura, onde a liberdade é um valor intrínseco, a prova de capacidades é regra e em que ser filho-família não garante, como na Europa e sobremaneira em Portugal, uma fácil ultrapassagem dos filhos da plebe com melhores qualificações.

nuvens de fumo disse...

RE a Jorge Oliveira

"isso que está em discussão, porque os alarmistas nem sequer admitem a hipótese de um aquecimento de origem natural)"

A mentira tem pernas curtas e perdendo um pouco do meu tempo aqui vão alguns estudos.

* Solanki 2008 reconstructs 11,400 years of sunspot numbers using radiocarbon concentrations, finding "solar
variability is unlikely to have been the dominant cause of the
strong warming during the past three decades".
* Ammann 2007: "Although solar and volcanic effects appear to dominate most of the slow climate variations within the past thousand years, the impacts of greenhouse gases have dominated since the second half of the last century."
* Lockwood 2007 concludes "the observed rapid rise in global mean temperatures seen after 1985 cannot be ascribed to solar variability, whichever of the mechanism is invoked and no matter how much the solar variation is amplified."
* Foukal 2006 concludes "The variations measured from spacecraft since 1978 are too small to have contributed appreciably to accelerated global warming over the past 30 years."
* Scafetta 2006 says "since 1975 global warming has occurred much faster than could be reasonably expected from the sun alone."
* Usoskin 2005 conclude "during these last 30 years the solar total irradiance, solar UV irradiance and cosmic ray flux has not shown any significant secular trend, so that at least this most recent warming episode must have another source."
* Haigh 2003 says "Observational data suggest that the Sun has influenced temperatures on decadal, centennial and millennial time-scales, but radiative forcing considerations and the results of energy-balance models and general circulation models suggest that the warming during the latter part of the 20th century cannot be ascribed entirely to solar effects."
* Stott 2003 increased climate model sensitivity to solar forcing and still found "most warming over the last 50 yr is likely to have been caused by increases in greenhouse gases."
* Solanki 2003 concludes "the Sun has contributed less than 30% of the global warming since 1970".
* Lean 1999 concludes "it is unlikely that Sun–climate relationships can account for much of the warming since 1970".
* Waple 1999 finds "little evidence to suggest that changes in irradiance are having a large impact on the current warming trend."
* Frolich 1998 concludes "solar radiative output trends contributed little of the 0.2°C increase in the global mean surface temperature in the past decade"

Antes de se criticar deve-se fazer o trabalho de casa.
Mesmo uma boa treta dá trabalho......

Jorge Oliveira disse...

Caro Núvens de Fumo

Olhando para o seu comentário, não duvido de que uma boa treta dá trabalho.

Jorge Oliveira disse...

Mas se o caro Núvens de Fumo quiser, eu mostro-lhe o meu trabalho de casa colocando aqui 324 referências bibliográficas.

E não estou a brincar. Tenho-as aqui todas, em ficheiro word. São as referências e notas finais do livro de Marlo Lewis Jr., intitulado "A Ficção Científica de Al Goore". Conhece? Convinha ler. Está nas livraris, em bom português.

nuvens de fumo disse...

Esse senhor anda desde há uns anos a movimentar a ala mais conservadora do partido republicano. Não é um cientista de carreira, é um "cientista" político sem um único trabalho internacional publicado em revistas de peer review.
Por isso...

Aliás ele publica coisas deste tipo http://www.renewamerica.us/columns/mlewis/050929
para se colocar no ridículo de ter trabalhos que o contrariam como este artigo(http://publishing.royalsociety.org/media/philtrans_a/Holland%20and%20Webster%201.pdf)
publicação em peer review como manda a sapatilha.

Mas basta ler o tipo de site onde esse senhor publica para se perceber o enquadramento. Lê-se em artigo paralelos:

1) The stormtroopers: they're here--violence on same-sex marriage

2)Administrator of the Catholic Diocese of Charleston stepped in it.... Part Two

E o meu favorito

3)Catholic-themed children's books; Local-level pro-life victories

e sem esquecer um clássico

4) Liberals misunderstand the pro-life position

Portanto um site moderado da ala mais direita do partido republicano americano. Hummmm

Continuo a preferir publicações científicas em peer review sem conteúdos desta natureza.

Luís Aguiar-Conraria disse...

Carlos Fiolhais,
Fiz-lhe uma pergunta directamente. A resposta e', simplesmente, de sim ou nao. Nao vai responder?
Permita-me que lhe pergunte outra coisa, se nao responde aos comentarios que lhe fazem, entao para que tem a caixa de comentarios aberta?

Jorge Oliveira disse...

Núvens de Fumo

Lá porque o homem não é um cientista, não pode escrever acerca do aquecimento global? Você é cientista? Os comentadores que aqui vêm serão todos cientistas?

Curiosamente, a sua argumentação contra Marlo Lewis Jr., quando diz, por exemplo “sem um único trabalho internacional publicado em revistas de peer review” é quase tirada a papel químico de comentários de militantes do Bloco de Esquerda que já tive oportunidade de ler.

E era disso que eu estava a falar, do ódio da esquerda nacional e internacional aos Estados Unidos. Mas o caro Núvens de Fumo pegou num detalhe do meu comentário para, fazendo juz ao pseudónimo, atirar fumaça e desviar a atenção desse aspecto, que, diga o que disser, é essencial para se compreender toda a gritaria alarmista à volta das emissões de dióxido de carbono.

Quando a Rússia implementava projectos altamente agressivos do meio ambiente, a esquerda assobiava para o lado. Quando se deu o desastre de Chernobyl foram incapazes de vir a público dizer que uma central nuclear daquele tipo era uma asneira e um perigo, votada ao desastre, só exequível num regime totalitário, não existindo sequer no Ocidente.

Preferiram culpar a energia nuclear, para mais com mentiras descaradas como a de que tinham morrido 30.000 pessoas. Numa conferência a que assisti, um ambientalista conhecido chegou a dizer que foram 300.000 pesssoas. Virei-me para trás e chamei-lhe mentiroso. Não teve sequer os ditos cujos para me confrontar, meteu o rabo entre as pernas e continuou a dizer patetices.

As causas da esquerda não têm credibilidade. E esta, do aquecimento global, muito menos.

Barba Rija disse...

Não ligues ao nuvem de fumo. Dali vem só fumaça e garganta. Tal como o seu primo Louçã, prestes a entrar em epilepsia mental (cuidado com essa tensão arterial, meu caro!).

O que eu gosto mais é desta frase:

Não há um único trabalho científico publicado em peer revies que contrarie a posição oficial. A ciencia faz-se de trabalhos publicados , não de artigos em jornais, não de artigos de opinião.

Gosto porque, tal como todas as frases idiotas proferidas por todos os extremistas (quer de um lado quer doutro) são facílimas de provar erradas, ridicularizando o autor das mesmas e remetendo-o para o canto da sala com um cone na cabeça.

Como exemplo, surge-me o trabalho excelente de Koutsoyannis (2007) que audita as previsões dos modelos computacionais em relação à realidade mais recente, e faz o teste Popperiano básico de perceber se os modelos afinal funcionaram ou não. As suas conclusões são claras:

The huge negative values of coefficients of efficiency at those scales show that model predictions are much poorer that an elementary prediction based on the time average.
• This makes future climate projections not credible.
• The GCM outputs of AR4, as compared to those of TAR, are a regression in terms of
the elements of falsifiability they provide, because most of the AR4 scenarios refer only
to the future, whereas TAR scenarios also included historical periods.


Quem quiser refutar isto ao dizer idiotices adicionais tais como, ah, mas isso é treta negacionista, não é um verdadeiro trabalho científico, remeto-vos para a falácia do No True Scotsman.

João disse...

Barba Rija:

Haver trabalhos publicados em Peer-Review ha, mas são em muito menor quantidade aqueles que concluiem no sentido de um AG antropogenico que os que concluiem o contrario.

Tambem é um facto que a modelização é ainda parte arte parte ciencia, mas isso afecta a capacidade de testar modelos preditivos, não as teorias em que se baseiam, que à boa maneira cientista são reducionistas.

Barba Rija disse...

João, claro que os números não me ajudam. Não digo o contrário. Porém, a meu favor poderia argumentar que a ciência não depende do número de papéis "peer-reviewed". É um argumento fraco, também admito.

No entanto, as poucas teses que existem apontam para falhas graves ou para aquilo que um estatístico conhecido meu costuma dizer: People are too sure of themselves.


As teorias em que se baseiam são reducionistas, mas também probabilísticas. Não são reducionistas à mecânica quântica, por exemplo. E quando os modelos dependem de várias teses neles contidas, que em si são ligeiramente probabilísticas, e os próprios modelos usam estes sub-fenómenos de uma maneira sempre demasiado particular, duvido muito da sua capacidade de prever o que seja.

Repara ainda mais. Os resultados do IPCC não reflectem uma variedade baseada na margem de erro que se concede a cada modelo em si, mas antes à própria variedade dos modelos utilizados, como se fossem 100% certos, e depois fazem uma "média". Há uma diferença entre precisão e pontaria, que te desafio a ponderar sobre.

nuvens de fumo disse...

Duas notas prévias:

1) eu não classifico os comentários contrários à minha opnião com adjectivos mais ou menos insultuosos. Apresentei até agora trabalhos publicados e as fontes da minha informação. Cuido que todas as fontes sejam científicas e não meras opiniões. porque se estamos apenas a opinar no campo da possibildiade, então nem vale a pena falar porque tudo é possível, e entramos na pseudo-ciencia e logo é altura de sair e dar lugar ao Ki, iching, defumações e essa panóplia de "coisas"

2) É simplesmente incompreensível a tentativa de classificar uma ideia científica com um sector político. Para além de um disparate é perigoso. Esquerda e direita são formas de se classificar as posições políticas numa visão clássica e nada rigorosa. Li recentemente num site de nome Resistir e notóriamente não de direita uma posição anti AG, que quer isto dizer ? Nada a não ser que algumas dessas pessoas pensam assim.
Pessoalmente prezo demasiado a lógica e pensamento livre e fecundo para me conseguir identificar com posições que se encaixem apenas num quadrante de ideias servidas de forma requentada, por isso ...esse assunto é-me indiferente.

Quantos aos estudos de peer review , aqui vai um resumo que sei que não será lido mas, nunca se sabe:

***********************************
Naomi Oreskes' survey of peer reviewed scientific literature
***********************************

de 93 a 2003 = 0

http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/306/5702/1686#

de 2003 a 2007 existe alguns trabalhos que merecem ser mencionados:

2 trabalhos não em científicos

Leiserowitz 2005 "Is Climate Change Dangerous?"

Gerhard 2004 (publicado na American Association of Petroleum Geologists Bulletin)
"summarizes recent scientific progress in climate science and arguments about human influence on climate".


2 trabalhos que não põe em causa o consenso mas podem ser lidos de forma "interesseira"

Cao 2005 recomenda "multi-scale modelling techniques "para se perceber melhor os ciclos de CO2. Menciona algumas incompressnsões do modelo ams não coloca o consenso em causa.

Lai 2004 sugere causallidade interna aos oceanos para o AG !!!
Mas termina com um aviso para se diminuir as emissões de CO2 ( ::: )


Sobre os que tentaram quebrar o "consenso ":

Shaviv 2005 a influência dos raios cósmicos. Enquanto a questão entre os raios cósmicos e as nuvens seja tema em aberto, o problema é que a correlação entre os raios cóskmicos e atemperaturas acabou em 1970's quando o AG começou a ser sentido .

Zhen-Shan 2006, executaram análise estatística nas temperaturas registadas e descobriram uma discrepância entre o CO2 e a temperatura mdeida. Olhando para o arrefecimento global de1940 a 1970, concluúiram "The global climate warming is not solely affected by the CO2 greenhouse effect". Ignoraram o arrefecimento pelos aerosois e a forçagem solar não tendo "reconhecido" que a relação entre a temperatura e o CO2 é logarítmica , não lienear, um erro mais do que grave.

E assim de repente é tudo o que se arranja. por isso!! Estudo é muito pouco tipo quase nada.

Entaõ o que Koutsoyiannis et al fazem? utilizam previsões locais utilizandos os modelos . ora ora !!!
Comparam séries curtas nos modelos (anuais e mensais) com o clima , ora nem valeria a pena ver que tinha de ser diferente o resultado final.
A magnitude da variabilidade anual , interanual e de décadas varia conforme descemos de escalas planetárias, continentaiis ,pa´sies para a grelha mínima aumenta imenso.
Não podemos usar os modelos para precer o tempo em lisboa !!!! O IPCC é extremamente claro em afirmar que as previsões devem ser feitas a nível continental, não local!! Quanto mais descemos ao detalhe mais erros obtemos. Isto nasce da natureza do clima , não são erros,. é o problema da complexidade da realidade.
Mais, comparam temperaturas absolutas e não anomalias !!!! o problema é que variações como a altitude da estação, microclimas etc não são devidamente descontadas enquanto nas anomalias são.
Mais ainda K et al nem sequer tentam saber se alguma das estações poderia ter algum "artefacto" que pudesse alterar as suas propriedades estatísticas.
Existem ainda mais considerações sobre o LPT séries de persistencia longa e o factor Hurst que não podem ser aqui tratadas de forma simples.
Com tantos erros metodológicos até seria de admirar que alguma coisas fosse devidamente coincidente, inclino-me a pensar que se eles tivbessem chegado á conclusão que os modelos estavam certos isso seria motivo para os rever.
Este é o problema de se utilizarem dados regionais para modeliza e uma das razões porque em lado nenhum esta aproximação é usada. !!!

Quanto à referência a Popper, fica bonita mas bonito teria sido a correcta utilização dos conhecimentos par se retirar conclusões.
é o tipo de trabalho que logo á partida, e independentemente da conclusão, está errado, porque contém erros metodológicos.

Mas nada como um papel na mão para se agitar aos ventos , aqui está aprova , todos os outros estão errados.!

Jorge Oliveira disse...

No blog Mitos Climáticos pode ler-se um post muito elucidativo acerca da momentosa questão das temperaturas.

Aqui fica o link para o texto :

thttp://mitos-climaticos.blogspot.com/2008/11/comparao-das-temperaturas.html

e para os gráficos de temperaturas a que se refere:

http://mitos-climaticos.blogspot.com/2008/11/fig-140-anomalias-das-temp-md-globais-c.html

nuvens de fumo disse...

O site dos ditos mitos mistura tudo, NASA , UAH, RSS, Had CRU, GISS.Ora isso ou é ingorância ou é má fé.

Quando os dados deles são deviadamente calibrados dão exactamente o mesmo valor !!!! ou muito muito muito próximo, tipo não é por aí que vão encontrar nada de novo, como seria de esperar obviamente.

"Despite differences in calculation criteria and a host of technical problems that have plagued the satellite-based records in the past, all four temperature records now show a remarkable degree of agreement. No single temperature record exhibits a significant or consistent warming bias relative to the others."

Aqui está uma explicação do que se passa e de como não há inconsistencia nenhuma.

http://www.yaleclimatemediaforum.org/2008/04/common-climate-misconceptions-global-temperature-records/

São mentiras espalhadas pela net que de tão repetidas parecerem verdade.

A não ser que Yale seja um dos conspiradores climáticos Brrrrrr.

Curioso é pensar como é que alguém pode achar que havendo um erro desta magnitude ( gráfico sem ajuste) poderia ter escapado á comunidade cientifica ?????

Esta falta de modéstia e desprezo pelo trabalho dos outros é inacreditável.

Mas desconcertantemente fácil de responder.

Pena é que com a imensidão de temas por resolver no clima, toda a blogosfera se centre nos que estão fechados, testado e mais do que vistos e que apresente gráfico errados, não ajustados etc .

Barba Rija disse...

Nuvens de fumo, dizes tantos disparates que eu tenho, apesar de estar a convalescer de uma constipação severa, responder.

Começas por aqui:

eu não classifico os comentários contrários à minha opnião com adjectivos mais ou menos insultuosos.

Chamas os adversários de mentirosos, corruptos e de "negacionistas", e agora vestes a roupa da indignação? Meu caro, a hipocrisia paga-se caro.

É simplesmente incompreensível a tentativa de classificar uma ideia científica com um sector político.

E no entanto é o que faço, pois é a minha opinião. O facto de que vais buscar o exemplo da Oreskes, que mais do que cientista, é um activista. O seu estudo já foi criticado. Veja-se um dos exemplos por Benny Peiser, aqui.. O seu texto não foi publicado pela Science, e aqui está a desculpa esfarrapada da editora ao autor deste texto:

After realizing that the basic points of your letter have already been widely dispersed over the internet, we have reluctantly decided that we cannot publish your letter. We appreciate your taking the time to revise it.

Interessante, não é? Textos "negacionistas" não precisam de ser publicados nas revistas pois já são "citados" na internet, mas como não são publicados, podem ser ignorados pelo "consenso".

O que diz Benny Peiser, entre outras coisas?

I replicated her study in order to assess the accuracy of its results. All abstracts listed on the ISI databank for 1993 to 2003 using the same keywords ("global climate change") were assessed (3). The results of my analysis contradict Oreskes' findings and essentially falsify her study: Of all 1117 abstracts, only 13 (1%) explicitly endorse the 'consensus view'. However, 34 abstracts reject or question the view that human activities are the main driving force of "the observed warming over the last 50 years" (4).

Porque é que esta informação não foi publicada? Quero lembrar ao interlucutor que dispenso teorias conspiracionistas, mas é escandaloso, a meu ver.

NEXT

Entaõ o que Koutsoyiannis et al fazem? utilizam previsões locais utilizandos os modelos . ora ora !!!
Comparam séries curtas nos modelos (anuais e mensais) com o clima , ora nem valeria a pena ver que tinha de ser diferente o resultado final.


Vai ler outra vez o texto. O que eles fizeram é inteiramente legítimo. Os modelos não se limitam à globalidade do planeta, mas tentam ilustrar as variações regionais. É por isto que eles chegam a conclusões como os países menos desenvolvidos sofrerem mais com o AG. O "clima" é entendido como sendo o "tempo" se visto a uma escala de 30 anos. Arbitrário, sem dúvida, mas é assim que o IPCC o vê.

Queiras explicar porque é que não se pode estudar a validade dos modelos passados em relação ao que se passou realmente, em termos climáticos regionais. Pelo que vejo, apenas sublinhas uma certa ignorância e um voluntarismo em ignorar estudos que não gostas.

Com tantos erros metodológicos ....

Sinceramente, torna-se difícil não insultar quem escreve estas idiotices. Uma certa humildade e decência em ler com mais atenção não te ficavam mal. Nem eu disse que "todos" os outros papéis estavam errados, só uma mente infantil tentará polarizar a questão desta maneira. Relê o que disseste:

Não há um único trabalho científico publicado em peer revies que contrarie a posição oficial.

Dei-te um link de um trabalho científico que contraria a posição oficial, refutando inteiramente a tua frase idiota. E digo idiota porque extrema, não aceita excepções, trata todo o cepticismo como heresia, "negacionismo". Baixa portanto a bolinha. Posso, no entanto, mostrar-te mais "papéis" publicados em peer review que contrariam a posição oficial, se quiseres.

Uma coisa. Disseste algo inarrável:

Em "The Great Global Warming Swindle", programa que levou a cadeia que o comercializou a ter de vir a público dizer que não era um programa científico e retratar-se das posições aí expressas

Fontes? E nada de Real Climate, que de Messias Egocêntricos e perseguidores de heresias já estou farto, sinceramente.

O TGGwS foi alvo de um processo legal pois não observou todos os protocolos de aviso aos entrevistados em como o programa tencionava ser controverso em relação ao tema. Não foi obrigado a retractar-se em nenhuma matéria científica, pois a autoridade nada tem a ver com questões científicas.

Jorge Oliveira disse...

Caro Núvens de Fumo

Tenho estado em desacordo consigo, mas posso confessar-lhe que a sua posição não me parece orientada por qualquer atitude de desonestidade.

Por isso gostava de lhe dizer que algumas das críticas que deixou no seu comentário de 21/11/2008, pelas 19:08, de que me senti alvo, não me parecem justas. Penso que não recorri a adjectivos insultuosos.

O facto de não se concordar com a opinião de alguém não justifica os ataques ad-hominem. Tem de reconhecer que essa prática é uma das características mais marcantes dos warmers. Sempre que se apresenta uma opinião contrária à tese do aquecimento, lá vem um rol de suspeitas sobre o autor. Isto não é aceitável.

Na verdade, tal como não gosto do comportamento dos automobilistas portugueses, sempre uns valentões mal-educados dentro da sua bela máquina, também não aprecio comentários insultuosos sob anonimato nas caixas de comentários.

O nome com que assino, embora não completo, é verdadeiro. E não tenho qualquer problema em me identificar. A idade e a reforma, se por um lado são limitações, por outro são fonte de desinibição e liberdade. É um alívio não dever obediência a ninguém.

Se todos os comentadores se identificassem, evitar-se-ia o tom desabrido, ou mesmo insultuoso de alguns comentários. Acredito até que se os comentadores se encontrassem pessoalmente, eliminando o “efeito automóvel”, teriam oportunidade de discutir os seus pontos de vista de uma forma mais cordata.

nuvens de fumo disse...

Os modelos não podem ser utilizados a nível local.
Não perceber isso é nem sequer entender os modelos.

Já agora sabe-me explicar o que é o paratro Hurst ?

Como pode ser usado ?

E qual a sua influêncioa nas séries de persistência longa?

Barba Rija disse...

Meu caro Nuvens de Fumo, cale-se por favor porque a sua ignorância já cheira a esturro! É claro que os modelos podem ser utilizados a nível local, porque os modelos do IPCC não se limitam ao globo inteiro, mas também aos níveis locais. Ou como é que pensa que o Al Gore consegue mostrar aquele gráfico tão bonito no seu filme em que mostra a área X mais seca em 2100, e a área Y mais húmida? Todo esse gráfico baseia-se em estudos derivados dos modelos. E esses modelos são levados a sério pelo consenso, apesar do Nuvens de Fumo não os levar minimamente a sério.

O que o estudo para o qual fiz o link não testa o modelo da Terra geral, pois isso ainda é muita parra, muita uva, muito trabalhinho. Há de ser feito, não se preocupe, a coisa porreira da ciência é que há sempre uns destemidos e ligeiramente malucos para não se deixarem intimidar por fanáticos quasi-religiosos e testar realmente as suas ideias até ao fundo da questão (Climate Audit vem-me à memória, por exemplo).

Hurst? Meu caro, como já lhe tinha dito, não sou cientista, e como é óbvio, vejo que só me está a tentar atirar poeira para os olhos. Eu li essa discussão e tenho uma ideia muito vaga do que seja, tem a ver com o modo como a legitimidade dos modelos aguentam as diferenças de escala.

E é claro que sim, que o modelo geral até pode estar minimamente correcto. Mas pelo andar da carruagem vejo antes que, se assim for o caso, é por puro acaso, e o respectivo cientista que fez o modelo correcto é mais genial do que provavelmente alguma vez imaginou (ou então simplesmente tão sortudo como o gajo que ganhou o euro-milhões).

Quanto à questão do nome, nunca o escondi e já o referi aqui várias vezes, uso apenas este nick por hábito de quase uma década. Para quem ainda não saiba, o meu nome é Luís Dias.

Barba Rija disse...

O que acho estranho é de facto esta personagem nascer neste preciso mês em que esta polémica nasce aqui no DRN. Cheira-me mais do que a esturro ou a fumo. Cheira-me a cobardice.

nuvens de fumo disse...

Os modelos não podem ser usados nas previsões locais por motivos que se prendem com a natureza dos fenómenos que estão a ser estudados. As variações locais são muito grandes e por isso é que se fala de alterações globais.

Mas quem se der ao trabalho de realmente ler os relatóros do IPCC pderá ver lá isso.

Por isso as objecções são de mais produtos da falta de conhecimento do que conhecimento de alguma falta, fica o trocadilho.

Por outro lado eu calhei de ler o disparate publicado e tenho estado a comentar, não faço parte de nenhuma estratégia planetária onde pessoas encapuçadas e falando uma língua estrangeira debatem temas obscuros.

Para finalizar digo que estarei atento e monido da devida informação para tentar evitar a publicação de erros grosseiro classificados de informação imparcial.

RESUMO FINAL.

O gráfico apresentado , motivo pelo qual comentei, não aponta para nenhuma conclusão.
PorqUÊ--> A temperatura quye é tida como a global é gerada pelo tratamento estatístico de várias fontes, terra e mar, e é essa temperatura combinada que tem aumentado.

Mais ainda , este mês da polémica é o quinto mais quente de sempre.

Por isso não há mais nada a dizer a não ser que o tema ... esfumou-se.

As temperatura NOAA

http://www.ncdc.noaa.gov/oa/climate/research/2008/oct/global.html#temp

Nuno disse...

Para se perceber como é que os "não-alarmistas" e "alarmistas" traduzem a sua ideologia em actos, gostaria de saber que comportamentos "não-alarmistas"(ou o contrário) é que têm no seu dia-a-dia.

O problema aqui é que ambos os lados discordam mas estranhamente ambos se vêm como pragmáticos.

Se isto for um Benfica-Sporting então o desempate é feito nos actos do quotidiano!

É que não percebo se ser "não-alarmista" significa não reciclar ou saber o que é compostagem, desdenhar transportes públicos e andar a pé\bicicleta e só comprar produtos descartáveis e comida importada produzida industrialmente.

Gostava de saber de que saber exactamente que pragmatismo se está aqui a discutir...

Barba Rija disse...

Nuno, o pragmatismo de que falo foi discutido no último post polémico do DRN sobre o assunto, podes procurá-lo, é o tal ao qual este mesmo se liga no primeiro parágrafo. Não vou como é óbvio repetir-me ad infinitum.

Nem vejo como é que as minhas acções quotidianas têm alguma coisa a ver com a minha opinião política ou científica sobre o assunto. Isso parece-me lastro de beatice religiosa que deito sem hesitação para o lixo, ou se insistir tanto, no contentor azul, embora sejamos práticos, a reciclagem não influencia em nada a questão climática do CO2, embora haja imensa gente que acredite nessa treta.

Nuvens de fumo, insista na proliferação da sua ignorância que estou a gostar. Há quem diga que se há fumo é porque há fogo, mas no seu caso só vejo mesmo fumaça.

Dizer ainda que este mês de Outubro é o quinto mês mais quente de sempre é por assim dizer a cereja em cima do bolo :p. Compreende sequer o que quer dizer "Anomalia"?

nuvens de fumo disse...

http://www.ncdc.noaa.gov/oa/climate/research/2008/oct/global.html#current-month

anomalias lidas

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