terça-feira, 16 de agosto de 2011

SOBREPOPULAÇÃO NO MUNDO


Extracto da última coluna electrónica What's New de Robert Park:

THE POPULATION: DEBT CEILINGS ARE SIMPLY A DISTRACTION.
"The real problem is that there are too many of us. The need to limit population on a finite planet was explained in 1798 by the Rev. Robert Thomas Malthus in "An Essay on the Principle of Population."  Paul Ehrlich’s 1968 best seller, "The Population Bomb," helped motivate the "Green Revolution" and "the Pill."  With the famine in Somalia on front pages, the world population reached 7 billion, double that in 1968 when Ehrlich issued his warning.   Last week, Science magazine devoted a special section to population.  Unfortunately, it treated it as a problem of the developing world.  It's a mistake to think of overpopulation just in terms of starving masses.  It’s much more:  It’s the Hubbert peak, global warming, disappearance of the great ocean fisheries, floating garbage patches in ocean gyres, shortages of fresh water and phosphate rock, perpetual warfare and a faltering green revolution.  Every problem the world faces is driven by excess population.  Yesterday, The Local Living section of The Washington Post featured a positive article about a married couple and their 11 beautiful, healthy kids.  Tax exemptions for dependents subsidize profligate fertility, and should be abolished."

Robert Park

2 comentários:

Anónimo disse...

Se cada mulher só pudesse ter um filho, até ao final deste século o problema estaria resolvido.

Mendes disse...

Discordo.
A meu ver, e pela informação a que tive acesso extraída de documentos como o Relatório do Desenvolvimento Humano, PNUD é que o problema não é a quantidade de recurso mas sim a maneira assimétrica como estão distribuídos. Por exemplo (e perdoem-me se alguns dos dados estiverem desactualizados, pois são de 2005) bastaria 1% do Produto Mundial Bruto para eliminar a pobreza e 0.1% da riqueza mundial para que toda a população mundial tivesse acesso a estruturas base, serviços sociais de saúde, educação e alimentação. Segundo o RDH de 2005, 1,6% do rendimento anual dos 10% mais ricos do mundo (ou seja, 300 mil milhões de dólares), seria o necessário para ajudar a salvar da pobreza extrema mil milhões de pessoas. Agua potável e saneamento para todo o mundo, acesso à educação e alimentação e saúde básica para todos custaria cerca de 28 mil M. dólares. Por ano, nno mundo inteiro, os gastos militares rondam os 780 mil M. dólares.
Não somos assim tantos. Sim, vamos chegar aos 7 mil milhões ainda neste ano, mas segundo um video elaborado e divulgado pela National Geographic, 7 mil milhões de seres humanos, de pé e lado a lado, só ocupam uma área semelhante à de Las Vegas.
O nosso problema é o desiquilibrio da balança mundial em que o 1/5 das pessoas (as mais ricas) possui 86% da riqueza mundial enquanto outro 1/5 das pessoas (as mais pobres) possui apenas 15 da riqueza mundial.
Se calhar, em vez de restringirmos uma coisa tão básica como a liberdade reprodutiva - em países ocidentais em que a população está a ficar perigosamente envelhecida isso não só é contra a liberdade como contra o senso comum - temos de pensar em como das 5000 cal que alguns ocidentais comem por dia algumas dessas pudessem ir para aqueles que estão a morrer de fome na Somália enquanto a comunidade mundial abana a cabeça e liberta um "coitadinhos", que lhes oculta a consciencia por mais umas semanas.
Mesmo em África as desigualdades são espantosas e para nos apercebermos disso basta ler o artigo que saiu na Sábado sobre os ricos de Luanda, que chegam a gastar 20 mil euros em empregados domesticos e motoristas por mes. Quantas pessoas é que isso dará para tirar da fome extrema?
O problema, portanto e concluindo, não esta na quantidade de comida e agua potável per capita, mas sim na distribuição assimétrica, que, à medida que me informo me vai assustando cada vez mais.

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