sábado, 6 de agosto de 2011

Português e Matemática


Apelo à leitura em várias escolas de Lagos.

10 comentários:

Manuel disse...

Uma pergunta ingénua:
Bora é Português?
E são várias escolas que escrevem isto para que todos os alunos (que estão a aprender) leiam?
Isto não é «eduquês»?
E o Rerum Natura põe isto aqui acriticamente?

ASMO LUNDGREN disse...

In Boa Hora ler + ,divide menos ?
ou multiplica as dibisões?

Divide leituras, soma email's?

ASMO LUNDGREN disse...

Bora Bora Ler ou Tora Bora Ler...du har skrevet, at den Plano Nacionalizado de Leituras sem Leitores?
Nem Lentes....vises etter In Illo Tempore

Anónimo disse...

O que está em causa, nestes gigantescos cartazes (afixados, com destaque e há muito tempo, nas frontarias de várias escolas de Lagos) é mais do que um apelo à melhoria do estudo do Português (com o delicioso «BORA ler»).
Também tem a ver com Matemática («SOMAR leituras e DIVIDIR emoções»)...
Genial!

Ed

Manuel disse...

Ontem, bastante cedo, quando ainda não havia nenhum comentário, deixei o meu que não gravei e que dizia mais ou menos isto que reproduzo abaixo. Estranho que não tenha sido publicado.
Estas escolas tentam cativar e ensinar a Língua a todos os alunos mostrando um cartaz com um erro gramatical. «Bora»? Mas se esta falta de rigor, este «porreirismo» no uso da Língua não é «eduquês» é o quê?
Já a formulação «soma leituras e divide emoções» pode aceitar-se como estilo mais ou menos livre, embora se possa questionar se é a melhor forma.
Acho estranho que o blog Rerum Natura publique isto acriticamente.

Sofia disse...

«BORA ler» foi uma escolha francamente infeliz. Qual é o jogo de palavras na expressão?

Anónimo disse...

Não vejo nada de errado neste apelo se cumprir o objectivo de atrair os alunos para a leitura e a matemática. Está orientado ao cliente, como convém. E não se esqueceram de por o "Bora" em itálico.

Anónimo disse...

Ainda falta aqui o «Ler é bué da fixe, meu!»

Carlos Medina Ribeiro disse...

Manuel,

A sua pergunta é, de facto, ingénua, pois, neste caso, a única coisa que o De Rerum Natura poderia escrever "criticamente" (tendo em conta que, dados os temas aqui tratados, os seus leitores são pessoas com cultura acima da média), era o par de palavras «SEM COMENTÁRIOS».

(Não há nada mais penoso do que ter de explicar uma anedota a quem não a percebe...)

Manuel disse...

Senhor Carlos Medina Ribeiro:

Eu referi a falta de crítica do Rerum Natura devido à marcação cerrada que no blog se faz ao chamado «eduquês», em que se desmonta a vulgaridade dos seus conceitos ou propostas e as respectivas consequências nefastas no ensino. Nem por isso os leitores alguma vez se manifestaram contra por se sentirem vítimas de tratamento paternalista ou infantilizador.
Ao arrepio dessa atitude de crítica sistemática se apresenta este post, pois o que se depreende da sua escolha é uma concordância com esta iniciativa de divulgação da leitura, assim como com a feliz associação entre o Português e a Matemática, passando-se por cima de um erro gramatical tão ao jeito do porreirismo que enforma muitas atitudes do chamado «eduquês».

E quanto às anedotas, eu nunca precisei que trouxessem manual de instruções, portanto, dispenso-o de se maçar.
Até porque normalmente os manuais de instruções não só não explicam como confundem o utilizador, dada a sua habitual falta de qualidade.

Presunção e água benta cada qual toma a que quer.

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