quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
PROJECTO DEGÓIS DE CURRÍCULA
Informação recebida do projecto DeGóis - Fundação de Ciência e Tecnologia (na figura Damião de Góis):
A plataforma DeGóis de curricula científicos http://www.degois.pt/ deu mais um passo na sua consolidação como plataforma de suporte à informação curricular da comunidade científica nacional com a possibilidade de utilização do CV DeGóis nos concursos da FCT iniciada em 2009.
No ano de 2009 a Plataforma DeGóis teve um grande desenvolvimento junta das instituições, algumas das quais tem promovido estratégias internas de adesão conseguindo grande mobilização dos seus investigadores. Outras instituições irão promover iniciativas nesse sentido proximamente. Contamos, como complemento das iniciativas das instituições, com a participação activa das faculdades/escolas, dos departamento e dos centro de investigação na mobilização dos seus investigadores e caso necessário poderão contar com a nossa ajuda para o desenvolvimento de estratégias locais.
Actualmente já há:
- 7800 investigadores registados cujos CV já ultrapassam as 20.000 visualizações mensais;
- 47 instituições aderentes (universidades, institutos politécnicos e institutos de investigação) mais 4 em fase de adesão;
- mais de 120.000 referências científicas registadas;
- mais de 51.000 referências técnicas registadas;
- mais de 800 referências artísticas/culturais registadas;
- mais de 85 patentes registadas.
Já disponibilizámos nas últimas semanas, às instituições que o solicitaram, uma ferramenta que permitirá a todas instituições e respectivas unidades orgânicas (universidades, politécnicos, faculdades, escolas, departamentos e centros de investigação) ter acesso à informação dos seus investigadores para efeitos de gestão e acompanhamento da produção científica e técnica dos seus membros e para produção automática de relatórios de produção científica.
Também já está disponível a integração do DeGóis com o RCAAP http://www.rcaap.pt/ e respectivos repositórios institucionais, num trabalho conjunto entre as equipas das duas plataformas. Esta integração permite que depósitos efectuados nos repositórios institucionais enviem automaticamente a informação para os CV dos investigadores e vice-versa.
Mas a aposta mais importante de 2010 será na qualidade da informação registada nos CV e a adesão generalizada dos investigadores, para isso gostaríamos de poder contar com a colaboração de todos os investigadores na actualização permanente do seu CV e na mobilização dos investigadores ainda não aderentes.
A criação e actualização do CV é feita em http://curriculum.degois.pt/, caso não se recorde dos dados de autenticação poderá usar a respectiva opção para os recuperar, o sistema envia-os automaticamente para o e-mail registado no CV. Para pesquisar CV use a opção “Visualizar curriculum” em http://www.degois.pt.
Caso seja responsável por uma unidade orgânica de uma instituição aderente (universidade, instituto, centro, faculdade, escola, departamento, etc) pode solicitar-nos uma conta para acesso à área institucional onde poderá ter acesso à produção dos investigadores dessa unidade em forma de relatório.
Documentos de apoio:
Manual de básico de utilização: https://curriculum.degois.pt/Downloader?tp=UERG&fn=SGVscC9HdWlhUHJlZW5jaGltZW50b0NWLnBkZg==&title=Guia de Preenchimento do CV
Áreas de conhecimento (FOS 2007) http://www.degois.pt/FOS2007PlatDegois.pdf
Leonel Santos
(Projecto DeGóis – Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
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4 comentários:
"EU, CRISTÃO-VELHO"
Damião de Cóis, na sua casa, em Pádua,
cuja Universidade frequenta,
o vil Simão Rodrigues aposenta,
disposto a vulnerá-lo pela espádua.
Com ele se abre, como em confissão,
em graves, melindrosas confidências
sem suspeitar que as suas dissidências
vasculharia um dia a Inquisição.
De nada lhe valeu ser cristão-velho;
pelo contrário, apenas lhe agravou
a pena... com um traçao mais vermelho.
Teve de carregar a sua cruz
devido ao "companheiro de Jesus"
que por inveja ou zelo o delatou!
JOÃO DE CASTRO NUNES
traçao" no 1º terceto é gralha por "traço". JCN
PARADIGMA
Por mal de raça ou seja do que for,
o aspecto porventura mais soez
do nosso povo, ou seja, o português,
é ser-se por inveja um delator.
Não é dos dias de hoje este pendor,
que vem de longe, de raiz talvez,
uma tendência para a mesquinhez
que quase sempre acaba no rancor.
Indício de carácter odiento,
não tem limites este sentimento
que constitui um género de estigma.
Nada melhor, neste particular,
do que Simão Rodrigues apontar
como um incontornável paradigma!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Com sardónica ironia, costumava dizer, entre gargalhadas, o Prof. Rebelo Gonçalves, o expoente maior do espírito humanístico em Portugal nos tempos actuais, que "ninguém está livre de encontrar um Rodrigues ou um Ramalho na vida". Ele lá sabia! E eu... também! JCN
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