segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Máquina do Tempo

Informação recebida do Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho:

O projecto “Quark!” e o Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho levam a cabo a iniciativa “Ciência e Ficção“. A próxima palestra é já na próxima sexta-feira, 26 de Fevereiro, nas instalações daquele Centro no piso térreo do Departamento de Física da Universidade de Coimbra. O tema é o livro "A Máquina do Tempo" do escritor inglês H.G. Wells:

* Nome da Obra: "A Máquina do Tempo"
* Autor: H. G. Wells
* Palestrante: José Manuel Mota (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)

Sinopse do livro:

No final da época vitoriana, um cientista inventa a Máquina do Tempo e viaja até ao ano 802.700, onde encontra tudo mudado.

Nesta época, muito mais utópica, as criaturas que encontra pareciam viver em perfeita harmonia.

O Viajante do Tempo pensa poder estudar estes magníficos seres humanos, desvendar-lhes os segredos e regressar ao seu tempo. Até que descobriu que a sua invenção, o seu passaporte para a fuga, tinha sido roubada…

Ínformação sobre o ciclo "Ciência e Ficção":

Uma sexta-feira por mês, nos fins de semana da escola Quark!, pelas 21h15m, no Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho (Departamento de Física da FCTUC), haverá debate com convidados, à volta de livros de ficção científica… e da ciência que estes encerram.

O mote será dado por uma determinada obra, num total de seis eventos, de Janeiro a Junho de 2010. Cada sessão terá um convidado especial, que fará uma exposição inicial, onde apresenta a obra em análise. Seguir-se-á um debate.

A ficção científica é bom pretexto para se discutir a própria ciência, mas também a literatura, a história e a sociedade. O debate a propósito de cada obra terá sempre o enfoque científico, mas num contexto que faz sair a própria ciência das suas fronteiras, em diálogo com todas as áreas do saber.

Concomitantemente, para cada um dos eventos, haverá uma edição do concurso “Ciência e ficção“. Este concurso desenvolver-se-á da seguinte forma: estará disponível no portal do CCVRC um questionário sobre o autor do mês para ser preenchido on-line. As respostas que obtiverem a melhor pontuação serão premiadas com um pacote de livros de divulgação científica.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sobre o tempo globalizado, esta 5ªdimensão, um outro espaço riado por cada um de nós,

"O que está, grosso modo, em causa com o advento desta única revolução do globo
é, fundamentalmente, a relação da humanidade com a natureza, a dimensão individual de
cada um dos seres humanos no espaço -tempo da sua imaginação individual, do processamento
da informação no uno dos multiversos da representação da vontade no inconsciente
colectivo e individual ou da percepção deste, do poder vindo de dentro, do interior, do
poder inferior, do ser espiritual que humaniza a vida."
Abraço,
Madalena

Anónimo disse...

Sobre outros espaços ( incluindo o tempo),

"É preciso dar continuidade a ela e não ficar somente dizendo que o espaço pré−determina uma história que por sua vez o modifica e que se sedimenta nele. A fixação espacial é uma forma econômico−política que deve ser detalhadamente estudada.
Entre as razões que fizeram com que durante tanto tempo houvesse uma certa negligência em
relação aos espaços, eu citarei apenas uma, que diz respeito ao discurso dos filósofos. No
momento em que se começava a desenvolver uma política sistemática dos espaços (no final do
século XVIII), as novas aquisições da física teórica e experimental desalojavam a filosofia de seu velho direito de falar do mundo, do cosmos, do espaço finito ou infinito. Este duplo assenhoramento do espaço por uma tecnologia política e por uma prática científica lançou a filosofia em uma problemática do tempo. A partir de Kant, cabe ao filósofo pensar o tempo. Hegel, Bergson, Heidegger. Com uma desqualificação correlata do espaço, que aparece do lado do entendimento, do analítico, do conceitual, do morto, do imóvel, do inerte. Lembro−me de ter falado, há uns dez anos, destes problemas de uma política dos espaços e de me terem respondido que era bastante reacionário insistir tanto sobre o espaço e que o tempo, o projeto, era a vida e o progresso. É preciso dizer que esta censura foi feita por um psicólogo − verdade e vergonha da filosofia do seculo XIX".

Foucault, " Microfísica do poder"

Madalena

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