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No livro "
O Átomo Assombrado. Uma discussão dos mistérios da teoria quântica" de Paul Davies e J. R. Brown, nº 45 da colecção Ciência Aberta (Gradiva, 1991), do qual fiz a revisão científica, é entrevistado, entre outros, o físico Rudolf Peierls, que de certo modo foi responsável pela escola de física teórica e computacional de Coimbra (falo dele no meu livro "
Nova Física Divertida"). À pergunta
-
"Pensa que a consciência dsempenha um papel crucial na natureza da realidade?"
ele respondeu de uma maneira muito simples:
-
"Eu não sei o que é a realidade".
Peierls é um exemplo de um físico que se contenta em ser físico, e bom físico, não ambicionando ser filósofo.
3 comentários:
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Boa Sorte com seu Blog,
Abçss Milena
Poderia ter dito:
"Eu não sei o que é a consciência"
"Eu não sei o que é a natureza"
"Eu não sei o que é pensar"
ou mesmo
"Eu não sei o que é o que é"
O efeito seria o mesmo. O que é interessante é que a Filosofia é precisamente o esforço de responder a estas questões (entre outras). Ou seja, no fundo o Peierls disse uma graça vulgar, daquelas que só os ignorantes em Filosofia toma como um frase profunda. Enfim...
Por que hão-de os chamados filósofos estragar, com vulgaridades, a profundeza da vulgaridade? JCN
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