No livro "O Átomo Assombrado. Uma discussão dos mistérios da teoria quântica" de Paul Davies e J. R. Brown, nº 45 da colecção Ciência Aberta (Gradiva, 1991), do qual fiz a revisão científica, é entrevistado, entre outros, o físico Rudolf Peierls, que de certo modo foi responsável pela escola de física teórica e computacional de Coimbra (falo dele no meu livro "Nova Física Divertida"). À pergunta
- "Pensa que a consciência dsempenha um papel crucial na natureza da realidade?"
ele respondeu de uma maneira muito simples:
- "Eu não sei o que é a realidade".
Peierls é um exemplo de um físico que se contenta em ser físico, e bom físico, não ambicionando ser filósofo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
NOVOS CLASSICA DIGITALIA
Os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar 2 novas publicações com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra. Os vo...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Por Eugénio Lisboa Texto antes publicado na Revista LER, Primavera de 2023 Dizia o grande dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, que ning...
-
Meu texto num dos últimos JL: Lembro-me bem do dia 8 de Março de 2018. Chegou-me logo de manhã a notícia do falecimento do físico Stephen ...
3 comentários:
Achei seu Blog muito interessante e acho que seus leitores podem também se interessar pelas minhas postagens e os meus pelas suas. O que você acha de nós fazermos uma parceria de link? Vc me divulga e eu faço o mesmo no meu blog viajanteesperto.blogspot.com.
Caso tenha interesse, é só me responder nesse email (viagensped@gmail.com) assim divulgo seu blog na mesma hora!
Boa Sorte com seu Blog,
Abçss Milena
Poderia ter dito:
"Eu não sei o que é a consciência"
"Eu não sei o que é a natureza"
"Eu não sei o que é pensar"
ou mesmo
"Eu não sei o que é o que é"
O efeito seria o mesmo. O que é interessante é que a Filosofia é precisamente o esforço de responder a estas questões (entre outras). Ou seja, no fundo o Peierls disse uma graça vulgar, daquelas que só os ignorantes em Filosofia toma como um frase profunda. Enfim...
Por que hão-de os chamados filósofos estragar, com vulgaridades, a profundeza da vulgaridade? JCN
Enviar um comentário