sábado, 18 de dezembro de 2010

Dez estratégias

Há algum tempo que circula pela internet e pelas caixas de correio electrónico um texto intitulado As 10 Estratégias de Manipulação Mediática, atribuído a Noam Chomsky. Apesar de não ter podido confirmar a autoria, arrisco reproduzi-lo no De Rerum Natura, pois, ainda que não tenha sido escrito pelo linguista americano, parece-me uma análise interessante da realidade que nos cerca.

"1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reacção-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público - a massa - tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se cada espectador fosse uma criança de idade reduzida ou um deficiente mental. Quanto mais se pretende enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Porquê? "Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".

6- UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para incutir ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de eliminar (ver 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover no público a ideia de que é moda o facto de se ser estúpido, vulgar e inculto...


9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, de suas capacidades, ou do seu esforço. Assim, ao invés de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo autocritica-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitos mais comuns, é a inibição da acção. E, sem acção, não há revolução!


10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado um crescente afastamento entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos sobre si próprios."

32 comentários:

José Batista da Ascenção disse...

Não está mal visto, não.

Creio que o título da 5ª:DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM, ficaria melhor se, em vez de "tratassem", estivesse "tratasse".

Os governos, têm-se esmerado na aplicação da cartilha apresentada.
E mesmo ministérios como o ministério da educação de Portugal fazem uso e abuso, com "adaptações", de algumas das estratégias apresentadas, casos da primeira, da quinta e da oitava. Com efeitos pronunciados. Que uma parte significativa do público parece apreciar.
Porém, a estratégia de embrutecer e espoliar os (mais) fracos tem alguns riscos para os estrategas. O panelão social vai aquecendo e pode levantar fervura quando menos se espera. E então, o mundo, mesmo para os viciados em dinheiro pode tornar-se desagradável. A prudência, e até os diversos interesses próprios, já nem falo de generosidade e de sentido moral, aconselhariam outra condução da política. Suponho.
Cabe aos que têm voz e sentido de justiça, a responsabilidade de se irem fazendo ouvir...
A bem de todos.

lino disse...

O texto original é mesmo do Noam Chomsky.

Cisfranco disse...

Está aqui uma boa cartilha para lidar com o povo-rebanho. A carneirada nem se apercebe de nada...
Está visto que é bem preciso estar sempre com um olho no burro e outro no cigano.

Anónimo disse...

Esta mesma lista estratégica é seguida pela esquerda marxista cultural, e não só pelo neoliberalismo. Ele sabia bem do que estava a falar.

joão boaventura disse...

Há inúmeros blogs que reproduzem as dez estratégias, mas são quinze, e é provável que o autor, Noam Chomsky, tenha aplicado dez para os media, ou alguém os seleccionou, encontrando-se bastante divulgados em inúmeros blogs.

O curioso é que o documento onde é possível captar a quinzena de estratégias, é Top Secret, com o título Silent weapons for quiet wars. An introductory programming manual, sem paginação, mas o quadro pode ser visto esquadrinhado como ´”Table of strategies”, a duas colunas: o da esquerda ponderada como causa titula-se DO THIS, e na da direita, como efeito, TO GET THIS.

Quanto ao autor está ínsito apenas no próprio link, visível logo que aberto o nome do documento.

Anónimo disse...

Este texto é falso. É uma vergonha que o De Rerum Natura dê guarida a falsificações como as denunciadas no livro "Imposturas intelectuais". Vejam aqui:
http://www.legrandsoir.info/A-propos-des-dix-strategies-de-manipulation-de-masses-attribue-a-Noam-Chomsky.html

Este post deve ser imediatamente retirado do De Rerum Natura sob pena de o blogue ser acusado de se contradizer a si próprio e aos seus princípios!

Anónimo disse...

Falamos de nós como se fôssemos outros. E falamos dos outros como se diferentes de nós. É simples perceber a confusão que se estabelece pensando assim. Pois, não conhecemos de quem falamos e não sabemos quem somos. Acusamos o inatingível, o culpado isento da culpa, “o sistema”, esse bicho que tanto tememos, tanto citamos e tão pouco conhecemos. Na verdade, não conhecemos. Ele simplesmente não existe. Enquanto conjecturamos sobre as facetas usadas “pelo sistema” para aniquilar as ações dos inocentes perdidos sem saber como combater o inimigo tão falado e tão distante se gasta o fôlego necessário para as coisas realmente indispensáveis. O balaio é um só.

Anónimo disse...

Assim se tem levado, entre nós, o zé-povinho! JCN

Anónimo disse...

Só falta convencê-lo... a aprender latim! JCN

Carlos Albuquerque disse...

Este texto é sem dúvida uma análise interessante da realidade que nos cerca.

Convém não esquecer que a realidade, sobretudo ao nível da humanidade e da sociedade, é bem mais vasta do que aquilo que está estabelecido como conhecimento científico.

Anónimo disse...

Quais são as fronteiras do conhecimento convencionalmente tido por científico? Será preciso passaporte... para as ultrapassar? JCN

Anónimo disse...

Não acredito! Estão todos a comentar um texto falso? Ao que nós chegámos!

Carlos Albuquerque disse...

Caro JCN

O conhecimento é científico quando é aceite como tal pela comunidade científica. Mas a realidade continua a existir, mesmo quando não a compreendemos o suficiente para produzirmos sobre ela conhecimento científico. O risco dos cientistas é julgarem que o que não conseguem estudar cientificamente não existe.

Carlos Albuquerque disse...

Caro anónimo das 16:38

Estamos a comentar um texto que circula atribuído a Chomsky e que não é de Chomsky.

Mas o texto vale por si próprio, independentemente de ser assinado ou não.

Algumas das técnicas indicadas no texto correspondem exactamente ao período que vivemos actualmente em Portugal e no mundo.

Exemplo: a crise financeira do estado é usada como desculpa para facilitar os despedimentos quando os empresários estão muito mais preocupados com o preço da electricidade e quando a facilidade dos despedimentos não vai ajudar em nada as contas do estado.

Exemplo: Recorda-se da mensagem da ministra da educação dirigida aos alunos (de todas as idades), aos professores e às famílias? Haverá melhor exemplo do ponto 5. do texto?

Fernando Martins disse...

Excelente post, pois põe-nos a discutir aquilo que este governo actual tem feito de forma extraordinária.

PS- há par aí uns artistas que não gostam de que debata este texto, a pretexto do de ser atribuído a alguém que não escreveu. Ora o texto, mesmo anónimo ou apócrifo, tem mérito ara ser analisado...

Anónimo disse...

E quem é, meu caro senhor Carlos Albuquerque, essa tal dogmática ou infalível "comunidade científica? On tem a sua residência? JCN

Anónimo disse...

Não acha, meu caro senhor, que a expressão "em Portugal e no mundo" é francamente redundante, dado que no mundo já se encontra englobado Portugal? A não ser que coloque Portugal... à margem do mundo, o que não deixaria de ter a sua... piada! JCN

José Meireles Graça disse...

É fantástico como em sociedades onde a despesa pública se abeira ou ultrapassa metade do produto, o movimento para inverter esta deriva, aliás insustentável por razões demográficas e económicas, se designe por "neoliberalismo". E extraordinário como uma - mais uma - visão conspiratória do Mundo circule por aí como se fosse mais do que a visão marxista requentada e wacko que realmente é.

Anónimo disse...

Sr Carlos Albuquerque. O texto não pode ser atribuído a Chomsky pois já provei (ver referência acima, da autoria insuspeita de um dos denunciadores das imposturas intelectuais) que não é de Chomsky. E porque é que o texto (anónimo portanto) é atribuído a Chomsky? Por ser um conhecido intelectual de esquerda que supostamente denuncia a "esquerda" de "dentro". Obviamente que o texto foi escrito por alguém que queria descrever o mundo em termos maniqueistas e assim se esconde da sua ronha. Este texto é pois uma impostura e só pode ser considerado um insulto a este blogue. Se não o retirarem os responsáveis assumem que fazem terrorismo intelectual e por isso apagam todas as vossas mais limpidas defesas da verdade científica. A verdade não interessa desde que sirva de arma de arremesso?!!!!

Anónimo disse...

"Se non è vero è ben trovato"?

Carlos Albuquerque disse...

Caro JCN

A comunidade científica reside sobretudo em institutos de investigação e universidades, pelo mundo todo. A sua infalibilidade é duvidosa e as suas fronteiras difusas.

Quanto à expressão "em Portugal e no mundo", ela só é redundante se a interpretar como indicando apenas a localização. Mas em português esta expressão pode ser usada, como o foi neste caso, para distinguir a situação vivida internamente em Portugal, com os seus poderes instituídos localmente, e a generalidade das situações vividas noutros países e vividas no mundo entendido globalmente.

Carlos Albuquerque disse...

Caro JMG

Eu também não acredito em bruxas. Mas que as há, há.

Não acha estranho que alguém se lembre de resolver o problema da despesa pública facilitando os despedimentos privados?

Quanto à visão conspiratória do mundo, é preciso uma fé daquelas que movem montanhas para considerar que tudo o que vivemos é produto apenas das intenções expressas publicamente pelas pessoas que publicamente dão a cara.

O valor deste texto está sobretudo na descrição precisa de muito daquilo que estamos a viver. E em ciência a capacidade de descrever e prever a realidade vale mais do que mil adjectivos aplicados a uma teoria.

joão boaventura disse...

Sobre a identidade do autor dos Dez Mandamentos Estratégicos, seja ele Noam Chomsky ou anónimo, talvez interesse mais reflectir sobre o conteúdo.

Mas, para isso convida-se, em primeiro lugar, a fazer uma reflexão sobre o que nos espera numa viagem panorâmica à constelação denominada Les Organisations des Maîtres du Monde.

Anónimo disse...

Esta impostura tem uma origem muito suspeita. Cita "Armas silenciosas para guerras tranquilas". Que documento é este? Trata-se de "Silent Weapons for Quiet Wars" que também circula muito na internet e é claramente da pena de especialistas da teoria da conspiração internacional, próximo de outros documentos como "The Protocols of the Learned Elders of Zion", tão explorados pelo inteligente Dan Brown no seu "Código da Vinci". Deplorável!

Algumas Referencias:
http://www.rumormillnews.com/cgi-bin/archive.cgi/noframes/read/174856
http://www.paranoiamagazine.com/silentweapons.html
http://www.paranoiamagazine.com/vandykeletters.html
http://www.markdice.com/index.php?option=com_content&view=article&id=114:william-qbillq-cooper-was-a-fraud&catid=66:articles-by-mark-dice&Itemid=89

Carlos Albuquerque disse...

Caro anónimo das 23:05

Não só o post original não diz que o texto é de Chomsky como às 17:45 o meu comentário dizia claramente que o texto não é de Chomsky. Quanto à autoria estamos conversados, penso eu.

Quanto ao texto podemos discutir as técnicas que aponta e os argumentos que eventualmente usa. Basta olhar para a realidade portuguesa para ver que estão a ser usadas algumas daquelas técnicas, de que já dei até exemplos nestes comentários.

Não percebo de onde lhe vem a ideia do maniqueísmo. O texto não distingue indivíduos, grupos ou ideias em bons ou maus mas dá uma lista de técnicas a aplicar, qualquer que seja o objectivo.

"Este texto é pois uma impostura e só pode ser considerado um insulto a este blogue. Se não o retirarem os responsáveis assumem que fazem terrorismo intelectual e por isso apagam todas as vossas mais limpidas defesas da verdade científica."

Como se fosse científico censurar textos! Realmente o terrorismo tem sido muito útil a certos poderes no mundo. Quando não se gosta de alguma coisa ou de alguém acusa-se de terrorista e os poderes isentam-se de qualquer argumentação ou da aplicação do direito!

Sugiro que use argumentos para contestar o que o texto diz, em vez de querer aplicar a censura ao texto.

Carlos Albuquerque disse...

Caro anónimo das 23:54

O texto "Silent weapons for quiet wars" é de facto um pouco tolo. Mas a ideia é avaliar o texto publicado pelo seu conteúdo e possível aplicação à realidade. Não pelo seu autor nem pelas fontes que cita.

joão boaventura disse...

Desconheço a aversão que alguns anonimatógrafos têm patenteado relativamente ao texto dos Dez Mandamentos, como o designo, e ao “Silent weapons for quiet wars”. Quem se der ao trabalho de googlar escrevendo “as dez estratégias” ou “les dix stratégies”, ou “the tem strategies”, vai encontrar mil blogues “terroristas” e “sacrílegos” a transcrevê-los, com apreciações sobre os alvos. Em França, alguns referem que as estratégias se aplicam ao governo de Sarcozy, e, como também chega a África, num blog sulafricano, uma referência aponta o dedo para o Tchad como o “praticante” das referidas estratégias.

Vale a pena ver e ler com o que o mundo se vai entretendo, quando rodeado de mil polvos tentaculares a difundir uma crise ecuménica.

Relativamente ao “Silent weapons for quiet wars”, relembra-se aqui outros documentos paralelos criados e aplicados na Guerra Colonial, de que apenas menciono estes:

“Natureza e Fundamentos da Guerra Subversiva”, de Joaquim Franco Pinheiro in ,Estudos de Ciências Políticas e Sociais, nº. 62, Junta de Investigação do Ultramar, Lisboa, 1963
Regulamento “O Exército na guerra subversiva”, Generalidades, pág. 1, Estado-Maior do Exército, Lisboa, 1966.
Regulamento “O Exército na Guerra Subversiva- III Acção Psicológica”

Quem quiser consultar A Ideologia dos Mestres do Mundo, vai encontrar os Princípios-chave desses Mestres, que transcrevo, por se resumirem a 6:

1 - La fin justifie les moyens
2 - Le fort doit dominer le faible. Le fort est fait pour être un prédateur, et le faible une proie.
3 - L'élimination des faibles est conforme au principe de la sélection naturelle (cf. Darwin)
4 - La vie de tous les individus n'a pas la même valeur. Ceux qui ont une valeur négative peuvent être éliminés, dans l'intérêt supérieur de l'ensemble.
5 - Le peuple est par nature ignorant et stupide.
6 - Le monde doit être gouverné par une élite éclairée.

Quem não se revê nesta fotografia, fica sem defesa.

Anónimo disse...

Sr Albuquerque, pelo que vejo o texto original continua a dizer "atribuído a Noam Chomsky". A autora nem deve ler os comentários. Se não é desse autor porque mantém o texto? Para enganar os distraídos!

Anónimo disse...

Sr Albuquerque, a liberdade de imprensa não serve para tudo. Citar um texto apócrifo dando a entender que tem fundo científico, num blogue que se diz científico, é grave. Mas parece que vale tudo.

Anónimo disse...

Sr Boaventura, obcecados pela teoria da conspiração há em toda a parte, mas aqui neste blog parece que a ciência desce ao nível de um Dan Brown ou ainda pior. Quer-se enganar quem?

Anónimo disse...

O grande argumento dos defensores da Sra Helena é que o texto vale por si. É mentira. O texto é de uma demagogia sem limites. Por exemplo, no ponto 10 "O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo" é mentira. A ciência não está tão avançada quanto isso (e se calhar nunca estará). Colocar este texto neste blogue é mentir, é fazer passar gato por lebre.

Anónimo disse...

Outro exemplo (ao acaso): "Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade". É um disparate puro, próximo do alarmismo da dita manipulaçao subliminar, que na realidade não funciona... As pessoas podem ser atingidas pela demagogia se estiverem distraídas, mas nós comportamo-nos todos como pessoas de 12 anos quando ouvimos a publicidade? Ora bolas! Isto é que é demagogia barata!
E o mesmo para todas as outras afirmações!

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