segunda-feira, 1 de setembro de 2008

OS ERROS DE EINSTEIN


Errar é humano e os cientistas erram, mesmo os maiores deles todos. Segundo a revista "Discover" (número de Setembro) já saiu o livro "Einstein's Mistakes: The Human Failure of Genius", do físico Hans Ohanian (W. W. Norton). Segundo esse autor, Einstein, apesar da sua intuição genial, cometeu numerosos erros, alguns de carácter matemático mas também outros de carácter físico. Transcrevo a sua lista cronológica de erros em tradução minha:

"1905 - Erro no procedimento de sincronização de relógios no qual Einstein baseou a sua teoria da relatividade restrita.
1905 - Falha ao não considerar a experiência de Michelson-Morley.
1905 - Erro na massa transversa de partículas a alta velocidade.
1905 - Vários erros na matemática e física no cálculo da viscosidade de líquidos, do qual deduziu o tamanho das moléculas.
1905 - Erros na relação entre a radiação térmica e os quanta de luz.
1905 - Erros na primeira demonstração de E = m c^2.
1906-1907 - Erros na segunda, terceira e quarta demonstrações dessa relação.
1907 - Erro no procedimento de sincronização para relógios acelerados.
1907-1915 Erros no Princípio de Equivalência entre gravitação e aceleração.
1911- Erro no primeiro cálculo da curvatura da luz.
1913 - Erro na primeira tentativa da teoria da relatividade geral.
1914 - Erro na quinta demonstração de E = mc^2.
1915 - Erro na experiência de Einstein-de Haas.
1915 - Erros nas primeiras tentativas da teoria da relatividade geral.
1916 - Erro na interpretação do princípio de Mach.
1917- Erro na introdução da constante cosmológica (para ele "o maior erro").
1919- Erros em duas tentativas de modificar a teoria da relatividade geral.
1925-1955 - Erros e mais erros nas suas tentativas de formular uma teoria unificada.
1927 - Erros nas discussões com Bohr sobre a incerteza quântica.
1933- Erros na interpretação da mecânica quântica (Deus joga aos dados?)
1934 - Erro na sexta demonstração de E = mc^2.
1939 - Erro na interpretação da singularidade de Schwarzschild e do colapso gravitacional (o "buraco negro").
1946- Erro na sexta demonstração de E = mc^2. "

Nota final: a equação E = mc^2 está certa!

10 comentários:

Jorge Oliveira disse...

Há três anos comprei a edição portuguesa, publicada pela Gradiva, do livro de John Stachel “Einstein´s Miraculous Year : Five Papers that changed the face of Physics”.

No 3º artigo, “Sobre a Electrodinâmica dos corpos em movimento”, resolvi dedicar alguma atenção à demonstração de Einstein acerca da “Teoria da transformação das coordenadas e do tempo…”.

Estudei a Teoria da Relatividade há 40 anos, na cadeira de Física II, no IST, com o temível António da Silveira e o seu assistente Alves Marques, e já não tinha ideia de alguma vez ter verificado os passos das demonstrações. O que era preciso era ter pontaria para acertar nas “calistas” dos exames…

Tive então a surpresa de encontrar nas quatro últimas equações da pág. 150 algo que me deixou intrigado.

Nas duas primeiras, surge um “beta” onde deveria estar o quadrado de “beta” e nas duas seguintes o “beta” pura e simplesmente desaparece.

Pensei que fosse gralha tipográfica, mas o seguimento do texto confirma estas equações. Também não encontrei nenhuma nota explicativa, mas confesso que não li o livro todo.

Consciente das minhas limitações científicas, convenci-me de que o erro era meu e esqueci o assunto. Agora que encontro aqui uma lista de erros de Einstein, será que a minha observação consta da lista?

José Carlos Santos disse...

Quem quiser ir tendo uma ideia mais detalhada do conteúdo do livro, pode ler esta pré-publicação do capítulo referente à relação E = mc².

Anónimo disse...

Ciência pura, ou prove que não:
Não acredito na relatividade especial, apesar das experiências apresentadas até a quantificação aceita atualmente, sem citar nomes,
por uma simples razão: o fundamento básico, não existe como ente físico. Segundo a minha humilde opinião, o tempo é simplesmente o resultado do movimento relativo entre os corpos.
Por exemplo, se fosse possível (para Deus é) parar o movimento de todas as partículas subatômicas dos micro e macro-cosmos, e os elétrons, átomos, tudo NESTE ESPAÇO, estaríamos parando o que? O TEMPO.
Logo, se estou certo, a luz não tem velocidade constante ( e o efeito "azul/vermelho" das estrelas que se aproximam/afastam, de certa forma prova isto), o que significa dizer que se estou numa nave, numa velocidade altíssima, a luz do farol da minha nave tem a velocidade da luz MAIS a velocidade da nave.
Ao contrário, pela teoria relativista aceita atualmente, se uma nave estivesse na velocidade da luz em relação aos "corpos semi-estáticos" deste espaço, ela viajaria sem farol funcional.
Essa "luz mais veloz": porque não a detectamos em nossas experiências? Mais simples ainda: foge ao poder de captação e/ou reflexão que dispomos, pois a partir de certa velocidade superior a da luz relativa a outros corpos, um corpo tende a mudar de espaço (conforme a geometria analítica prova, pois há infinitos pontos, retas e planos, todos infinitos como é o nosso espaço: por que haveria então um único espaço?).
Os infinitos outros espaços ficam "passando" por este nosso e pelos outros, sem fisicamente notarmos.
Por curiosidade, leia os meus outros artigos e se quizer, comente.
Alfredo Castro, autor (textos publicados no site webartigos.com).

Anónimo disse...

Os errosde Einstein, apontados no livro de Hans, só prova uma coisa: que Einstein era humano, também. Ufa!,ainda bem.
Alguns deles têm razão de ser, e Einstein nunca os negou. Outros, devem-sem mais às interpretações e preferências pessoais do autor, como, por exemplo as alusões ao Princípio de Mach e a questão de que teria sido erro de Einstein não considerar os resultados do experimento de M-Morley, o que é uma bobagem; a Relatividade Especial tem sua gênese nos furos da T. Newtoniana e na Teoria Eletromagnética, cuja escolha eliminou em definitivo as contradições existentes. A T.M, sim, já nasceu relativística. Só que ninguém enxergou, exceto aquele moço de meros 25 anos.
José Victor, Recife,Pernambuco,Brasil.

Anónimo disse...

Holisses, sou graduado em matematica, academico de fisica na minha singela opinião, os postulados importantes que embasam a teoria da relatividade são resultados muito importantes para não serem demonstrados (apesar da sua impossibilidade de demonstração) POSTULADOS NÃO SÃO DEMONSTRADOS, mas considero que resultados tão importantes e pouco obvios devem ser demonstrados, pelo que tenho estudado os exemplos que tentam explicar a respectiva teoria, todos os exemplos consigo rebater usando tanto a noção ondulatória da luz, quanto atraves da sua dualidade onda-partícula, não sei se isso é resultado da minha ignorância.
Continuo a estudar o assunto até conseguir um dia rebate-lo ou me convencer de sua veracidade. Einstein errou várias vezes, acredito que algumas interpretações como viagar para o futuro são coisas fantaciosas, para min o tempo é algo abstrato ou seja ele não existe.......é so uma noção que criamos para distingir a ordem entre eventos, portanto na minha conceçação o tempo na forma que o concebemos "passa" iqualmente para qualquer referencial. Desafio a alguém me convencer da veracidade da teoria da relatividade, estou aberto a indicações de obras literárias e artigos cintíficos, Descartando os exemplos mais conhecidos pois estes não me convenceram.....

Danilo Moraes disse...

Estou passando pelo mesmo que você a alguns anos, onde consigo explicar os efeitos percebidos atualmente, com uma visão puramente newtoniana. A maioria dos experimentos feitos, como o MM, são atribuídos a relatividade de forma errada. Dizem corroborar, o que claramente não fazem.

Com uma visão lógica, é extremamente fácil encontrar contradições na teoria. Pegue qualquer exemplo de contração do espaço ou tempo do Einstein e teste a veracidade da sua contrapositiva. Verás que sempre entram em conflito ou foram interpretadas de maneira errônea.

Percebi que na física moderna, estamos dando mais importância para resultados que para as explicações, deixando brecha para explicações falaciosas em prol de uma atenção especial aos resultados. Isso tem dado brecha para fantasias e falácias por toda a ciência.

Alberto disse...

Apresento erros de Einstein no blog:"Olhando o Universo".

Unknown disse...

A EQUAÇÃO E=MC^2 SÓ ESTARA CERTA SE REALMENTE AS PARTICULAS SUBATOMICAS NÃO ULTRAPASSAM A VELOCIDADE C DA LUZ... sergioluizroza@bol.com PARA MIM EINSTEIN FOI FINANCIADO PELOS ESTADOS UNIDOS E NÃO SABIA P* NENHUMA DO QUE FALAVA E TENTOU EMBUXAR SUAS TOLICES NO MUNDO... NEWTON SIM É FISICO DE VERDADE... AINDA PROVARAM ISTO!

Unknown disse...

EU ODEIO ATÉ O NOME EINSTEIN.. DESDE DE ANTES DE MEU ENSINO MÉDIO NADA NEM NINGUEM ME FAZ VER ELE COMO UM FISICO... PARA MIM É UM LIXO NADA DELE ME CHEIRA BEM E O MUNDO AINDA VERA ISTO...

C4 disse...

Velocidade da luz não pode ser constante, quando um corpo anda emitindo luz a velocidade da luz é referente ao observador, se o observador estiver andando junto com o corpo que está emitindo a luz ele verá a luz em sua velocidade de 300 000 km/s porém se ele estiver parado e o corpo emissor andando a 10 000 km/s o observador parado medirá a luz a 310 000 km/s isso acontece hoje quando vemos as galaxias desviando suas cores para o vermelho, por que a luz chega mais devagar aqui logo a frequência e comprimento de onda são outros...

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