quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

No Dia do Seu Nascimento: Singela Homenagem ao Professor José Sebastião e Silva


“Maldito seja quem se nega aos seus nas horas apertadas” (Miguel Torga, 1907-1995).

Numa altura em que a escola pública é posta em cheque pela tentativa de exaltação das “virtudes” do ensino convencionado, é mister que os professores do ensino oficial, em verdadeira e nobre missão, se unam em sua defesa, e homenageiem  todos aqueles que se dedicaram e se evidenciaram ao  serviço da Educação  devendo permanecer, como tal,  perenes na memória de todos nós.

E que belíssimo exemplo colho da árvore da gratidão com este testemunho de Clara Pinto Correia, escritora e professora universitária, em reminiscência saudosa  dos seus tempos de aluna do ensino liceal. Escreveu ela: “A barbárie não anda longe. Nunca andou. É contra o seu de trevas que se desenha o brilho da civilização. É nesse mesmo fundo que, de tempos a tempos, o brilho se dissolve e a escuridão total desce sobre a floresta. É cíclico. Já aconteceu antes. Mais que uma vez. Não temos nenhuma razão, pelo contrário, para pensar que não volte a acontecer. Para evitar que assim seja temos nos professores do liceu [e esclarece ela: “mesmo que liceu seja uma palavra que já se não usa, dá jeito, no caso vertente, para simplificar o discurso e toda a gente perceber a que é que ela se refere”] a mais importante das nossas armas. Devíamos beijar-lhes as fímbrias do manto” (“Diário de Notícias”, 22/10/1955).

Por convicção (ou teimosia de que me orgulho), ainda que aposentado, aos 70 anos de idade e 40 e tal anos de docência, continuo a assumir a recusa em comungar do desalento de Pessoa: “Já não me importo /Até com o que amo ou creio amar. / Sou um navio que chegou a um porto / E cujo movimento é ali estar”.

 Assim, hoje, dia 12 de Dezembro, em que se cumprem 98 anos da data do nascimento do Professor José Sebastião e Silva, entendi, em dever de cidadania, recordar um académico que foi declarado por um  seu destacado  par, António Aniceto Monteiro (um dos criadores da Sociedade Portuguesa de Matemática e seu 1.º secretário) como “o maior matemático português”.

Do “Dicionário de História de Portugal - Suplemento (António Barreto e Maria Filomena Mónica, editores), vol. 9, p. 427, Livraria Figueirinhas, 2000”, transcrevo a actividade pedagógica de José Sebastião e Silva, da autoria do professor catedrático de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, João Filipe Queiró, actual secretário de Estado do Ensino Superior:

“Sebastião e Silva teve um papel fundamental na racionalização e actualização do ensino da Matemática em Portugal. A nível universitário deve-se-lhe a renovação do ensino da Análise, com profundos reflexos na formação de novos professores e investigadores. No ensino secundário, publicou textos didácticos para o 3.º ciclo Liceal (actual 3.º Ciclo do Ensino Básico) e para os Cursos Complementares (actual Ensino Secundário). Tendo sentido necessidade de se modificarem os programas e os métodos de ensino da Matemática, concebeu e orientou experiências pedagógicas efectuadas a partir de 1963 nos liceus e redigiu compêndios para alunos e docentes e realizou cursos orientados para a formação de professores”.

A memória e o exemplo de José Sebastião e Silva, um académico altamente prestigiado, não deve consentir que o ensino continue a ser tomado de assalto pela mediocridade que dele se apossou em criminoso atentado que afectou e continua a afectar, de forma irremediável, a formação de grande percentagem da juventude portuguesa e macula a própria dignidade científica e cultural de um povo.

Um povo herdeiro de vultos de grande gesta, mas em que, na actualidade, segundo o ex-bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice, ”uma esmagadora maioria dos alunos [universitários] não tem capacidade para perceber o que lhe dizem sendo absolutamente analfabetos em questões culturais” (“Diário de Coimbra”, 12/11/2004).         

10 comentários:

Ildefonso Dias disse...

Professor Rui Baptista;

Ainda à dois dias atrás (e a propósito do 'post' colocado aqui no DRN pela Professora Helena Damião, intitulado 'Quino e Platão) peguei no livro guia de utilização dos compêndios de matemática vol 2 e 3 - estão todos disponíveis aqui neste link:

http://www.fc.ul.pt/pt/pagina/4655/comp%C3%AAndios-de-matem%C3%A1tica

No guia que refiro, o Professor Sebastião e Silva inicia-o com Considerações de Ordem Geral. E é apartir dessas considerações, em que o Professor Sebastião e Silva transcreve umas palavras proferidas em 1912 por Guido Castelnuovo, juntando outras considerações suas que podemos podemos verificar que o nosso ensino ainda tem mais de 100 anos de atraso relativamente a outros- e se para isso lhe opusermos muito do que foi escrito no 'post' Quino e Platão.

Aqui está creio eu uma grande lição deste grande Cientista e em igual dimensão Pedagogo que foi o Professor Sebastião e Silva.
Desta lição certamente muitos podem beneficiar, inclusivamente as Professoras Helena Damião e Sara Raposo, e o Professor José Batista, e claro a aluna e jovem Diana Todica que necessita de encontrar o caminho.

Evidentemente, que nesta lição não incluo o Senhor Ministro da Educação, e Professor Nuno Crato – que pela formação que tem, a conhece bem - não necessita portanto dela.
E isso é muito bom porque a sua missão é a de criar as condições para um ensino que faça dos alunos “homens aptos a compreender a vida das nações modernas e a participar nessa vida”.

Professor Rui Baptista, mas há contudo um facto muito importante e que direi até que é fundamental, de tão necessário que é para todos os homens, e aqui não posso, evidentemente, excluir o Senhor Ministro da Educação e Professor Nuno Crato: O facto é este; é que se não tiver a ajuda e o apoio de pessoas integras, pessoas estruturalmente bem formadas, fora da esfera politica, não conseguirá certamente aquilo que o pais necessita.
Em resumo, se o Professor Nuno Crato, não na sua acção governativa, não tiver essas pessoas de que falo ou se as tiver as não consultar, dificilmente alcançará o objectivos a que se comprometeu e que o Pais muito precisa. E essas pessoas são pessoas como o Senhor Professor Rui Baptista.

Deixo-lhe um abraço amigo e com muita admiração,

Ildefonso Dias disse...

Substituir: "não na sua acção governativa" por "na sua acção governativa".

José Batista disse...

Aos leitores e autores do DRN

Com insistência obsessiva, o meu nome é referido em certos comentários que, faz tempo, optei geralmente por “saltar”. Parece que o mal é duradouro...
Há um ditado que diz: “quem cala consente”. Não é o caso, pois assumo sempre a responsabilidade do que faço, digo ou escrevo. Mas não sou responsável pelo que alguém diga que eu fiz ou disse, especialmente quando não me merece credibilidade. Há situações e matérias sobre as quais não me pronuncio. Não me é possível… E a técnica a que chamo do “emplastro”: gritar, gritar, de modo extravagante, irreal e extemporâneo, até que alguém condescenda em responder, não faz o meu género.
Por outro lado, ensina-me a vida, designadamente a profissional, que a pedagogia é assunto sério que não se compagina com qualquer “sinapismo” mecânico e intemporal, adulterado de autores que, se vivessem, pelo seu brilhantismo e inteligência, muito incomodados deveriam sentir-se. É o que firmemente suponho, enquanto cidadão livre, respeitador de todas as opiniões que se elevem acima da sandice e da má intenção.
Nunca imaginei que alguém me atribuísse a importância que não tenho nem quero nem prezo, particularmente se agravada por motivos tristes. Que, não conhecendo, lamento.
Eu, humilde professor do ensino secundário, que continuarei a ser com paixão, enquanto a saúde mo permitir. E a falar livremente sobre a minha profissão, naturalmente.
Fica escrito.
Com pesar.

Ildefonso Dias disse...

Professor José Baptista;

Quero que perceba primeiro que tudo esta coisa, - e que para mim é essencial que a perceba - o que não pode nem deve ser é importante é precisamente a interpretação (a minha interpretação) que sai dos escritos do Professor Sebastião e Silva, o que importa é que as pessoas através deles e se a isso se sentirem motivadas e estimuladas, - pesquisem - e dai, se encontrarem uma interpretação diferente e mais adequada tanto melhor [certo que para isso existirão sempre a montante pessoas responsáveis e especializadas que as saberão interpretar da melhor maneira – por ai esteja descansado que não vem nenhum mal ao mundo creio eu].

Contudo e apesar dos erros de interpretação na atitude pedagógica que me aponta relativamente ao Professor Sebastião e Silva, e eu que os aceito e reconheço muito naturalmente, sou da opinião que, e apesar disso é várias vezes preferível discutir o pensamento pedagógico deste Professor, mesmo de forma amadora como eu o faço e errando do que manter o silencio... como digo existirão a montante pessoas especializadas que as saberão interpretar.

Confesso-lhe no entanto que pensei várias vezes na responsabilidade que é citar estas pessoas, em contextos cuja interpretação pode ser diversa, e que em muitos aspectos tenho a consciência que a interpretação que eu faço, estará, certamente, bem limitada e até deformada; e isso é algo que eu tenho como muito certo e muito natural que aconteça, dadas as limitações que tenho (bastaria só dizer que nem sequer sou Professor).

Relativamente à insistência obsessiva que o Professor José Batista considera que tenho no seu nome posso-lhe assegurar que tudo não vai além de uma discussão sã das ideias que eu tenho e que sendo por sinal muito diferentes e contrárias das suas lhe dá a si, Professor José Batista, um papel preferencial. A prova que assim é bastaria dizer que o Senhor Professor José Batista não consegue apontar-me falta de cordialidade nas minhas palavras, e também é por isso que sempre escrevo o seu nome.

Quanto ao comentário que escrevo neste 'post' e a lição que lhe aponto a si bastaria transcrever o que diz Guido Castelnuovo:

“Nós ensinamos a desconfiar da aproximação, que é realidade, para adorar o ídolo de uma perfeição, que é ilusória. Nós representamos o universo como um edifício, cujas linhas têm perfeição geométrica, e nos parecem desfiguradas e enevoadas, apenas por causa da imprecisão dos nossos sentidos, quando, pelo contrário, deveríamos incitar os alunos a reconhecerem que as formas incertas reveladas pelos sentidos constituem a única realidade acessível – realidade que, para satisfazer certas exigências do nosso espírito, substituímos por uma precisão ideal […]. Não há melhor maneira de alcançar o objectivo [do ensino cientifico] do que conjugar a cada passo a teoria com a experiência, a ciência com a aplicação […]”.

Repare senhor Professor José Batista, importantíssimo que é, o que nós todos podemos ver, e que é uma jovem Diana Todica que precisa de encontrar o caminho,[do ensino cientifico] e o que vemos é esta jovem TOLHIDA E MERGULHADA NUM PLATONISMO ULTRAPASSADO e o que diz o senhor Professor José Batista no seu comentário é:

“Parabéns à Diana Todica e à sua professora Sara Raposo.”

Mais palavras para quem Senhor Professor José Batista...

Se eu não concordo não vejo que exista mal nenhum em escrever o nome daquelas pessoas com quem discordo, ou antes seria preferível esconder-me atrás de uma ironia fácil. Eu penso que não.

Cordialmente,

Ildefonso Dias disse...

Professor José Batista;

Se o Senhor tiver em devida atenção o que eu escrevo e a forma como o faço no primeiro comentário [“Desta lição certamente muitos podem beneficiar, inclusivamente as Professoras Helena Damião e Sara Raposo, e o Professor José Batista, e claro a aluna e jovem Diana Todica que necessita de encontrar o caminho.”] verá (É esse sentido que o Senhor deverá dar às minhas palavras) que o que tenho em mente é como já disse: “o que importa é que as pessoas através deles [escritos de Sebastião e Silva] e se a isso se sentirem motivadas e estimuladas, - pesquisem - e dai, se encontrarem uma interpretação diferente e mais adequada tanto melhor”.

Já é diferente o tratamento ou a exigência que eu tenho para com o Professor Nuno Crato.
Para com o Professor Nuno Crato é que eu “fecho a porta”, e “imponho” aquilo que eu penso que acontece e que é: evitar que os jovens, e neste particular a jovem pois que me parece que se encontra TOLHIDA E MERGULHADA NUM PLATONISMO ULTRAPASSADO.
E é só isto.
Porque considero que é obrigação de Nuno Crato saber e reconhecer isso, porque a sua formação, Matemático, lhe exige que o saiba e por conseguinte se identifique inteiramente com as palavras de Guido Castelnuovo.

E como é ele (Nuno Crato) que está aos comandos do ensino, cujo objectivo deve ser formar “homens aptos a compreender a vida das nações modernas e a participar nessa vida” podemos estar neste particular [PLATONISMO ULTRAPASSADO] todos descansados que isto não constitui um problema. É como eu penso.

Mas contudo, bem avisados que nós (portugueses) estamos pelo passado deste Pais, as boas intenções de uma pessoa dificilmente chegam, ou quase nunca são suficientes, penso que aqui não irá ser diferente com o Professor Nuno Crato!.

E é por isso eu digo no meu comentário que o Ministro Nuno Crato tem necessariamente que procurar - fora da esfera politica, e já agora até do Ministério que tutela - o contributo de pessoas integras e estruturalmente bem formadas (aqui neste particular, - o da compreensão do platonismo ultrapassado - o contributo destas pessoas pode até ser dispensável, porque ele o compreende).

Diferente tratamento necessitarão outras matérias, porque existem necessidades que se forem “emanadas” por pessoas de grande integridade e formação cívica excepcionais podem realmente tira-nos do pântano onde nos encontramos.

E é por isso, e não nego que seria motivo de satisfação pela pessoa que é, se o Professor Rui Baptista fosse ouvido naquilo que ele (Rui Baptista) considera importante que se faça para melhorar o ensino no Pais (por exemplo a criação da Ordem dos Professores).

Eu sei que o Senhor Professor José Batista demonstra uma confiança quase ilimitada no Ministro Nuno Crato, mas convém não esquecer que certamente houve pessoas que passaram pelo Ministério da Educação e que eram igualmente competentes... mas os resultados são aqueles que o Senhor tão bem conhece!!! e que se deve isto?! Foram ouvidas pessoas desinteressadas, mas com ideias e pensamentos relevantes?! Bem vê!

Cordialmente,

Ildefonso Dias disse...

Modificação no texto: substituir "e o que vemos é esta jovem..." por "e o que eu vejo é esta jovem..." naturalmente, pois o Professor José Baptista não interpreta as coisas como eu, na necessidade do ensino cientifico penso que estamos de acordo.

Obrigado

Rui Baptista disse...

Engenheiro Ildefonso Dias: Não posso, e muito menos quero, deixar de agradecer as palavras amigas que me dirigiu no seu comentário, embora os modestos textos que escrevo não as justifiquem. Eu, pelo de que de si conheço, tenho-as como sinceras. Não posso, todavia, deixar de destacar, isso sim, o seu comentário demonstrativo do seu grande conhecimento e, sobretudo, admiração pela obra do Professor Sebastião e Silva.

Obrigado bom Amigo e um Feliz Natal para si e Família

Ildefonso Dias disse...

E para concluir todo o significado do meu comentário inicial tenho ainda que dizer o seguinte:

1 – Que a Professora Helena Damião poderá considerar que o leitor Ildefonso Dias está completamente equivocado na interpretação das suas palavras e no conteúdo do conteúdo do 'post' por nele concluir que existe ali qualquer coisa que se pareça com platonismo ultrapassado.
E eu aceito, talvez eu não saiba verdadeiramente o significado de platonismo ultrapassado.

2 – O mesmo me pode dizer para Professora Sara Raposo.
E eu aceito.
(Eventualmente a Professora Sara Raposo pode ainda acrescentar que o platonismo não está ultrapassado.)

3 – O Professor José Batista disse o que disse.

4 – À aluna Diana Todica (e a outros alunos), desejo-lhe que compreenda as palavras do Professor Sebastião e Silva e se inicie no ensino cientifico, muito mais que no filosófico, o Pais muito precisa.

5 – Mas contudo, fica o alerta para o Professor Nuno Crato, CUIDADO COM O PLATONISMO ULTRAPASSADO, porque ele existe, e quem o chama é o Professor Sebastião e Silva.


Penso que só por isso estas ideias já valeram a pena terem sido afloradas.
O que não era preciso era o Professor José Batista dizer que eu disse incomodaria o Senhor Professor José Sebastião e Silva.
TENHO A CERTEZA QUE ISSO NÃO É VERDADE.
E não incomodaria o Professor Sebastião e Silva, simplesmente porque tudo o que escrevo parte de uma atitude muito sincera e honesta, e também porque a ignorância tenho facilmente ele a compreenderia e respeitaria. Essa que foi a grande batalha da sua vida. Eliminar ignorância. Infelizmente não o consegui como desejava mas a culpa não é sua.

Ildefonso Dias disse...

Professor Rui Baptista;

O estudo que eu tenho efectuado ao longo dos anos na tentativa de compreensão das personalidades de Professores como Sebastião e Silva e Bento de Jesus Caraça deve-se a uma necessidade minha de procurar uma conduta correcta e de neles a ter descoberto.
Eu penso que só se estuda, voluntariamente, a vida e obra de alguém se essa lhe inspirar atitudes e sentimentos que lhe interessa conhecer e com os quais se identifica.

E aprende-se muito.
E uma coisa que se aprende é a realidade da vida; é perceber que a integridade e boa formação de uma pessoa não significa por si só que ela venha a ser bem sucedida nas suas tarefas.
Que para isso é também necessário que ela se rodeie de pessoas válidas, sem as quais dificilmente se pode ser bem sucedido.

Falo-lhe agora de um episódio, interessante, a que eu assisti entre o Ministro e Professor Nuno Crato e um deputado do PCP (na sua estreia na Assembleia da Republica como membro do Governo).

- Quando o deputado do PCP interpelou o Ministro com um discurso onde menciona as palavras “Cultura Integral do Individuo” (numa alusão clara ao Professor Bento de Jesus Caraça, - silenciando o nome deste Professor - e à sua conferencia 'A Cultura Integral do Individuo').
O Ministro Nuno Crato, não se faz desapercebido, e na intervenção imediata, que se seguiu, fez questão de dizer o nome do Professor e disse e transcrevo de memória “que o Professor Bento de Jesus Caraça é para ele, um exemplo que lhe é muito caro”

Professor Rui Baptista, também aqui, eu não tenho dúvidas que o Ministro Nuno Crato é uma pessoa culta, e estruturalmente bem formada, mas hoje isso só por si será suficiente?! eu penso que é preciso mais, e porque é assim assim que penso fica o meu alerta.


Deixo-lhe uma abraço amigo e desejo-lhe também um bom Natal para si e Família.

Obrigado.

Ildefonso Dias disse...

Esclarecimento do que não saiu muito bem:
Quando escrevo "Eu penso que só se estuda, voluntariamente..." refiro-me a um estudo que se enquadra no desenvolvimento de uma personalidade sã num individuo.
Claro que existem muitas pessoas que estudam outras personalidades e nem se identificam nada com elas (criminosos, ditadores etc...) ficam-se só pelo interesse de conhecer.

Obrigado

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