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Ouçamos o que diz o historiador australiano Ian McCalman, no livro, que recomendo, "O Último Alquimista" (Pergaminho, 2007):
"[Em Barcelona] sucessivos fidalgos ricos contrataram Giuseppe para trabalhar como artista ou químico em troca do acesso aos favores da sua jovem companheira. Graças a essa troca, Giuseppe conseguiu um ano de trabalho regular em Madrid, que terminou quando se envolveu numa questão litigiosa com outro artista. Mudaram-se para Lisboa, onde Serafina foi bafejada pela sorte: com o encorajamento activo de Giuseppe, ela atraiu as atenções de um mercador português fabulosamente rico, Anselmo da Cruz, que dava a Giuseppe oito pistolas por cada visita matinal de Serafina e a cobria de ofertas. Giuseppe investiu os ganhos em topázios brasileiros, convencido que os venderia a bom preço na florescente metrópole comercial de Londres."
O casal de intrujões mudou-se a seguir para Londres. Parecia, então, um casal inseparável, mas foi Serafina que, bastante mais tarde, haveria de denunciar o marido à Inquisição romana...
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