segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Melhores filhos para o nosso planeta!?

Informação que circula na Net:

Esta foi a pergunta vencedora num congresso sobre vida sustentável:

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

5 comentários:

Jose Simoes disse...

"Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."

Balelas. Isso é Lamarquismo. O ser humano não é moldável. A evolução faz-se pela selecção, não pelas "boas práticas" que aliás ninguém consegue saber quais são.

O que influencia as crianças mais são os colegas, a televisão e os locais/meios de diversão misturado tudo com a sua herança genética (que geralmente está optimizada para 500 anos atrás, mas que felizmente tem grande variabilidade). A acção dos pais é irrelevante (mas a herança genética não).

Claro que os pais podem proibir. Se proíbem demais traumatizam as crianças. Se proíbem de menos são uns baldas. Tal como os professores. Como o algoritmo óptimo não está divulgado qualquer palpite é tão bom como o outro.


A diferença entre 2009 e 1969 está na abertura do ensino a crianças de todas as classes sociais. Claro que classes sociais diferentes têm as visões diferentes que se vêm no carton.

José Simões

Helena Ribeiro disse...

Que a educação dos pais é irrelevante é capaz de ser a maior estupidez que já ouvi sobre o assunto. E o que quero dizer é mesmo isto, não estou a dizer que quem o disse é estúpido, digo apenas, que alguém disse a maior estupidez que já ouvi sobre educação.

Fartinho da Silva disse...

A educação dos pais é irrelevante? Fantástico...! Concordo em absoluto com o texto e com o comentário de Helena Ribeiro! Mais, a educação dos pais é absolutamente fundamental e acrescento ainda mais, os professores nas escolas conseguem perceber em 90% dos casos que pais têm os seus alunos através da educação dos mesmos em sala de aula e fora da mesma! É impressionante a similitude entre pais e filhos...

Eva Gonçalves disse...

Eu nem queria acreditar no que li no primeiro comentário! "... O ser humano não é moldável?.. A acção dos pais é irrelevante?.." ?????
Evidentemente, que as crianças herdam um conjunto de genes dos pais... e essa herança, não é moldável(até ver), mas o comportamento, garanto que é também, aprendido!!! E a acção dos pais, determinante!!
E já agora... deve achar a Psicoterapia cognitivo-comportamental completamente inútil, não? Diz o José Simões, que ninguém sabe o que são "boas prácticas". Isso não é de todo verdade. Talvez hajam pessoas menos informadas sobre o tema... E a ideia da educação se resumir à proibição maior ou menor, deveras estranha, para dizer o mínimo...
E para terminar... acho extremamente ofensivo o último parágrafo do mesmo comentário. A insinuação de que são as classes menos favorecidas que apresentam comportamentos sociais como os do cartoon, não só não corresponde à verdade,(como poderão confirmar inúmeros professores de escolas privadas...), como representa em si mesmo uma atitude preconceituosa representativa não de uma qualquer classe social, ou mesmo de uma herança genética qualquer, mas um bom exemplo de eventuais "más prácticas".

Quanto ao texto, a pergunta é pertinentíssima. O respeito pelos outros seres humanos, pelos animais, pela natureza e pelo planeta, são ferramentas fundamentais com que deveríamos munir os nossos filhos. Se não nos preocuparmos em deixar filhos melhores para o planeta... e se tivermos essa atitude de que é irrelevante, porque a selecção tomará o seu curso, a pergunta não tardará a ser irrelevante, pois antes mesmo da extinção assegurada pela selecção, já o planeta estará moribundo...

Cumprimentos

Tina disse...

Que fez o primeiro comentário de certo não é pai nem professor.

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