OH LOIRO!
Do alto do poleiro
o loiro palrador
imita do galo libertino
o canto triunfante...
As galinhas que debicam
no tédio dos dias
o grão da aventura
em alvoroço
levantam as cabeças
esperando...
Um velho galo depenado
de crista já caída e desbotada
derreado a um canto medita
nos mudados tempos
na anarquia em que se vive agora.
Joaquim Namorado
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SOPAS DE CARNE
Por A. Galopim de Carvalho Foi num dia quente e seco de Julho, nos finais dos anos 40 do século que passou, com o sol quase a pino, na Her...

-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
2 comentários:
Lembremos outro estilo, mais militante:
EPITÁFIO PARA M.
Dos tubarões fugi eu
Os tigres matei-os eu
Devorado fui eu
Pelos percevejos.
(Bertolt Brecht)
Pêlo de galo ao estilo lusitano:
Nem fugiria a tubarões
tam pouco a touros
sem por devorá-los,
abrem portas os cavalos.
Enviar um comentário